Medo de interação caracteriza a Fobia Social

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Medo de críticas pode ser a base da fobia social

Hoje vamos falar um tipo de fobia, a social. Em linhas gerias ela se caracteriza pelo medo de contato e interação social, principalmente com pessoas pouco familiares ao indivíduo e em situações nas quais o sujeito possa se sentir examinado ou criticado por tais pessoas, como proferir uma aula ou ir a festas.

A fobia social está enquadrada na categorias dos transtornos fóbicos ansiosos, na qual a ansiedade é um componente importante. Neste grupo a ansiedade é evocada apenas ou predominantemente por certas situações ou objetos, externos ao indivíduo, os quais não são correntemente perigosos, como exemplificado a cima.

O início do transtorno inicia geralmente na adolescência e está centrado em torno de um medo de expor-se a outras pessoas em grupos comparativamente pequenos (em oposição a multidões), levando a evitação de situações sociais.
Diferente da maioria das fobias, a fobia social é igualmente comum em homens e mulheres, elas podem ser delimitadas, como, por exemplo, comer ou falar em público ou encontrar-se com o sexo oposto; ou difusas, envolvendo quase toda situação social fora do círculo familiar.

Fobias sociais estão comumente associadas à baixa autoestima e ao medo de críticas. Elas podem se apresentar como uma queixa de rubor, tremores, mãos frias, náuseas ou urgência em ir ao banheiro.

Muitas vezes ao apresentar os sintomas citados o indivíduo está convencido de que uma dessas manifestações secundárias de ansiedade é o problema primário.

É importante pontuar que os sintomas podem evoluir para ataques de pânico. A evitação é frequentemente marcante e em casos extremos pode resultar em isolamento social.

O indivíduo em tal situação de fobia deve procurar ajuda de um profissional de saúde mental, médico e psicólogo, para avaliação da melhor conduta a ser tomada, visando o bem-estar pessoal. A família identificando a dificuldade da pessoa com o transtorno também pode ajudá-la a procurar ajuda profissional.

Fonte consultada: CID 10 e livro Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais
Edição: Adriana Lemos

Orange is the new Black e a psicologia

Série retrata a falta de assistência psicológica dentro da prisão

Série produzida e exibida pela Netflix, conta a história de Piper Chapman, é uma mulher na casa dos 30 anos que é sentenciada a 15 meses de prisão por um crime que cometeu há quase dez anos. Ela transportou dinheiro para sua namorada que era uma traficante internacional. Na cadeia conhece novas mulheres com historias de vidas únicas e especiais e que por alguma má escolha do passado fez com que fossem presas e obrigadas a passar alguns anos em reclusão.

É interessante ver no decorrer da série as relações que são formadas dentro do presidio, algumas acontecem por afinidades, interesses em comum ou simplesmente a cor da pele, que se mostra como o primeiro critério para o inicio das relações sociais entre as detentas, assim os grupos são notoriamente divididos entre mulheres brancas, negras, latinas e ‘outras’, usando o próprio termo da serie. Como as detentas precisam efetuar trabalhos dentro da prisão, essas relações acabam se expandindo, não ficando restritas somente a cor da pela, como acontece inicialmente. O que inicialmente é critério para a separação das mulheres em grupos acaba não tendo mais importância com o passar de cada episodio, ficando claro que o interesse em comum e identificação pessoal é o que de fato levam as prisioneiras a manterem uma relação de amizade, como é o que acontece por exemplo com uma freira e la cumpri pena que acaba desenvolvendo uma amizade com uma mulher transexual.

Outros personagens chamam muito a atenção, não somente pela personalidade, como também pelo modo de ver e tratar as detentas, como os funcionários e guardar do presidio. Com uma visão pessimista e fatalista, que algumas das vezes pode chegar até a ser preconceituosa, tais funcionários, em sua grande maioria, enxergam aquelas mulheres como criminosas perigosas e detentas apenas. Poucos são aqueles que estão realmente engajados em promover uma boa ressocialização das mesmas e desprezam completamente suas historias de vida e o que levaram elas a cometerem tais crimes.
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Dessa forma fica claro que na função de preparar essas mulheres para uma nova vida do lado de fora da cadeia, a prisão peca em vários aspectos. Primeiramente por não ter um acompanhamento psicológico adequado com as mulheres ali reclusas e com os funcionários, pois ambos precisam desmistificar alguns preconceitos, além de dar significado aos sofrimentos e ansiedades que tal ambiente de reclusão gera. As atividades que são desenvolvidas com as detentas pouco tem função profissionalizante e social, não preparando as mesmas para a vida que elas vão enfrentar fora da cadeia.

Assim Orange is the new Black se revelou uma série engraçada, dramática e reflexiva ao mesmo tempo, mostra a realidade de uma penitenciaria feminina de um modo leve mas verdadeiro, onde o telespectador tem a possibilidade de ampliar sua visão, onde para de ver pessoas criminosas e começam a refletir sobre a vida daquela daquela pessoa, sobre o que a levou a fazer tal ato, sobre o que a experiência da cadeia pode significar e o que ela pode aprender com isso e mais, pensar em uma penitenciaria como uma oportunidade para essas mulheres de recomeçar, aprender algo novo, e não somente ficar no ócio e esperar passar o tempo para ser livre novamente e acabar cometendo algum crime novamente.

Po Antonino José de Melo – Psicólogo
CRP 21/02264

Coordenadora da Cuidarte realiza ciclo de palestras

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A psicóloga e coordenadora da clínica Cuidarte, Kyslley Sá Urtiga, ministra série de palestras com temas que vão da educação no trânsito à sexualidade e saúde feminina. Agora em novembro, além de debater sobre o uso das redes sociais e sexualidade, a profissional também ministra palestras que abordam o câncer feminino, com foco nos de útero e mama, que tem como objetivo conscientizar e ajudar na prevenção contra a doença.

O ciclo de palestras começou no mês de outubro em escolas e empresas de Teresina. Na palestra “Trânsito seguro, motos e caminhões” Kyslley Urtiga, que além de sexóloga também é especialista em trânsito, dá dicas sobre como ser um condutor ético e responsável buscando sempre construir um trânsito seguro para todos. Na palestra também é abordada a questão de itens de segurança e os efeitos do álcool para quem está ao volante, um dos grandes responsáveis por acidentes e mortes no trânsito.

Outra palestra ministrada é intitulada “Sexualidade” e aborda desde questões biológicas quanto questões psicológicas do assunto. Na palestra, temas atuais que ainda causam confusão na cabeça de algumas pessoas, como a transsexualidade e a homoafetividade, são alguns dos pontos tratados.

“O uso das redes sociais nas escolas” encerrou o ciclo de palestras do mês de Outubro. Voltada para os professores, trouxe a temática das redes sociais em escolas além de guia-los sobre como se relacionarem com seus alunos através delas, também pontuou a questão do cyberbullying, um problema grave que pode não apenas prejudicar o desempenho escolar quanto a vida social de crianças e adolescentes.

Por Letícia Lustosa – Jornalista / Especial para o site da Cuidarte
Edição Adriana Lemos – Jornalista e Psicóloga / Da equipe Cuidarte

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Saiba como identificar e tratar o transtorno do pânico

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A ansiedade é a base de muitos transtornos psicológicos, dentre eles o de pânico. O tema que estamos abordando hoje é para atender ao pedido de um dos nossos leitores nas redes sociais, mas que pode ajudar a esclarecer as dúvidas de muitas pessoas.

Começamos a falar sobre o assunto esclarecendo que o termo transtorno não é devido a efeitos fisiológicos direto de uma substância ou de uma condição médica ou doença, mas sim tem como base as emoções.

As causas exatas do transtorno do pânico são desconhecidas, embora a Ciência acredite que um conjunto de fatores possa desencadear o desenvolvimento da doença, como genética, estresse e mudança na forma como o cérebro funciona e reage ao estresse.

Outro ponto importante a esclarecer é que existe diferença entre ataques de pânico e transtorno do pânico. No primeiro, há um período intenso de desconforto ou sensação de medo com pelo menos quatro dos seguintes critérios:

Palpitação ou taquicardia;
Sensação de falta de ar, desconforto respiratório;
Sensação de asfixia ou de estar sufocando;
Suor nos pés, mãos e face, geralmente frio;
Medo de perder o controle ou enlouquecer;
Medo de morrer e/ou ter um ataque cardíaco;
Tremores ou abalos;
Formigamento;
Ondas de calor ou calafrios;
Desrealização (sensação de que o ambiente familiar esta estranho);
Despersonalização (sensação de estranheza quanto a si mesmo);
Tontura, instabilidade;
Dor ou desconforto torácico
Náusea ou desconforto abdominal.

Já o transtorno se caracteriza pela pessoa ter ataques de pânico de modo repetitivo e inesperado, e pelo menos um desses ataques foi seguido por um período mínimo de um mês com as seguintes características:

Preocupação persistente de ter novos ataques;

Preocupação sobre implicações ou consequências dos ataques como perder o controle, enlouquecer ou ter infarto;

Ter alterações do comportamento relacionadas aos ataques; Presença ou não de agorafobia (medo de multidão) associada.

A boa notícia é que existe tratamento para o problema e o principal objetivo é reduzir o número de crises, assim como sua intensidade e recuperação mais rápida. As duas principais formas de tratamento para esse transtorno é por meio de psicoterapia e medicamentos. Então ao necessitar não hesite, procure o auxílio de um profissional de saúde mental.

Por Adriana Lemos – psicóloga e jornalista
Material consultado: www.minhavida.com.br / Livro Psicopatologia e Semiótica dos Transtornos Mentais (Paulo Dalgalarrondo).

Impulsividade marca personalidade Borderline

O borderline tem comportamento agressor e ao mesmo tempo impulsivo
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Já falamos em outros artigos aqui no site sobre personalidade e seus tipos. Desta vez trazemos um texto sobre a personalidade Borderline. Lembramos que a personalidade é o conjunto de manifestações comportamentais que expressam o estilo de vida e o modo de se relacionar de um indivíduo, consigo mesmo e com os outros. Nossa personalidade é o elemento estável de nossa conduta, mostra como somos habitualmente e nos distingue das outras pessoas.

A Personalidade borderline também é conhecida como limítrofe por estar na ‘borda’ do padrão e conter elementos que podem estar presentes em inúmeros transtornos, por isso é de difícil diagnostico. Ele é um transtorno psíquico grave que provoca oscilação de humor, medo de ser abandonado, comportamentos impulsivos. O sujeito com o transtorno se expressa de forma explosiva (comportamento agressor) e implosivo (sofrimento interno).

Se caracteriza pela dificuldade de relacionamento íntimo, impulsividade, falta de autoestima e segurança (sempre precisa de alguém). Pessoas borderline não apresentam uma personalidade fluída, precisam do outro para se legitimar. Com isso sofrem muito.

A emoção do boderline é sempre negativa. A pessoa é uma ótima companhia, pois pode ser divertida, mas apenas quando a relação não é íntima. Já quando passa a exercer uma relação mais próxima com o outro passa a ter comportamentos que sufocam. O “border” cobrar a presença do outro e tem ciúmes que fogem do padrão saudável. A sua necessidade é de sempre preservar o afeto.

Em resumo, o borderline têm relações pessoais muito instáveis, realizam atos autolesivos repetidos, humor muito instável, é impulsivo e explosivo; tem graves problemas de identidade, sentimentos intensos de vazio e aborrecimento crônico.

Segundo a literatura, é um transtorno mais comum em mulheres e o diagnóstico não é fácil, como já falamos, precisando de uma análise cuidadosa das queixas. Já existem tratamentos que controlam os efeitos do transtorno e ele é feito por meio de psicoterapia e medicação, prescritas por um psiquiatra, que têm a função de tratar comorbidades associadas. A realização de psicoterapia é importante para a maior estabilidade emocional futura do paciente.

Por Kislley Sá – Psicóloga
Edição – Adriana Lemos – Psicóloga e Jornalista

Verdades secretas sobre abuso sexual e psicológico

abusodentroA sutileza da permissividade da cultura machista permeia muitos abusos.

A novela Verdades Secretas, que chegou ao fim na última sexta-feira, discutiu um assunto de extrema importância e, de fato, mantido secreto ou velado sob os tapetes da vida cotidiana da violência que grassa na contemporaneidade. Rapidamente os temas tratados, além do abuso sexual e violência psicológica, como o alcoolismo, falta de valores éticos, drogas e prostituição passaram a ser top trend nas redes sociais e rodas de conversa entre amigos e conhecidos.

Mas a trama principal se sobressaiu. A questão do abuso psicológico seguido do abuso sexual praticado por um homem maduro com uma adolescente dividiu opiniões, uns entenderam que ela era a ‘culpada’ e ‘desavergonhada’, pois se deixou seduzir, permitiu. Já outros compreenderam que a personagem foi vítima da sedução e de abuso.

O pacto do silêncio que envolve o tema, tem sido um grande desafio, pois por muitas vezes procuramos encobrir a existência de tão incômodo problema. Esse desconforto se torna ainda mais evidente quando, além de tratar-se de um processo de vitimização sexual, as vítimas são crianças ou adolescentes, principalmente nas situações em que a violência ocorre dentro do âmbito da família, numa situação de incesto.

Denomina-se vitimização sexual à participação de uma pessoa em uma situação erótica, mediante coerção física ou psicológica. Deve ficar claro que o objetivo de uma vitimização sexual é sempre a satisfação do prazer do agressor, embora muitas vezes ouça do agressor que a vítima o provocou, insinuando-se para ele.

A violência sexual pode correr dentro ou fora dos limites familiares. Os casos de vitimização intrafamiliar são os mais comuns estatisticamente.

De fato, o horror social ao incesto é tão intenso que estudar esse aspecto do comportamento humano é algo que nos incomoda e aflige. O conceito de lar e família como refúgios intocáveis, onde cada ser humano consegue proteção contra o mundo adverso e hostil, é algo que nos é muito grato cultivar.

Existe uma baixa frequência de queixas, tão em desencontro à elevada frequência dos episódios, pode ser compreendida se levarmos em conta a estrutura ainda machista de nossa cultura. O que ocorre é que frequentemente, numa curiosa e perversa inversão, a vítima é transformada em culpada, sendo incriminada de provocar a vitimização.

Outro fator que torna mais difícil o surgimento das queixas é o relativo pouco crédito que crianças e adolescentes gozam entre os adultos. Vistos como sonhadores, como vivendo em um mundo fictício, é frequente que as poucas referências que tem coragem de expressar sejam vistas como invencionices, os que as faz temer ainda mais revelar o processo. Isso é ainda mais evidente nos casos de violência sexual intrafamiliar, onde um pai, padrasto, tio ou mesmo irmão mais velho não pode ser acusado, visto que tal revelação pouco crédito teria. Por esses fatores, não é por raro que tais casos de violência sexual intrafamiliar passem “despercebidos” dos familiares, indo surgir como queixa numa psicoterapia, muitos anos depois…

Consequências da Violência Sexual
• Aspectos anatômicos e funcionais (traumas – vaginais ou anais – são altas em qualquer situação de vitimização sexual)
• Consequências orgânicas da violência sexual (lesões físicas gerais, lesões genitais, lesões anais, gestação, doença sexualmente transmissíveis, consequências psicossociais, diminuição na autoestima, imaturidade emocional, problemas educacionais, problemas interpessoais de relacionamento, depressão, ajuste sexual difícil).
Tendo-se em vista todas as características emocionais descritas como consequentes ao processo de vitimização sexual, é esperável que tais pessoas tenham dificuldade em ter uma visão positiva do exercício da sexualidade. As disfunções sexuais surgem e necessitam ser trabalhadas com cuidado e pericia num longo e abrangente processo de psicoterapia, assim possibilitaremos a aplicação das técnicas comuns em terapia sexual.

Por Kyslley Sá Urtiga – Psicóloga/ Terapeuta Sexual
Edição: Adriana Lemos – Jornalista e Psicóloga
Fonte consultada: Vitiello, N – Violência Sexual contra crianças e adolescentes.

Cuidarte equipa quarto na Casa Frederico Ozanan

A ação faz parte do trabalho de responsabilidade social desenvolvido pela clínica

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A essência do trabalho prestado pela Clínica Cuidarte é o cuidado em saúde mental, através do atendimento aos nossos pacientes. A empresa vai além disso e procura contribuir com uma sociedade mais justa e humana por meio de ações de responsabilidade social. E foi com esse sentimento que a clínica participou, no último sábado, da inauguração da reforma de uma ala com oito apartamentos na Casa Frederico Ozanan, que atende a idosos, na zona norte de Teresina. A Cuidarte foi a doadora da mobília e aparelho de ar refrigerado de um dos leitos.

Na oportunidade foi lançada a programação para comemorar o Dia da Caridade (Dia São Vicente), que transcorre em 27 de setembro. O objetivo é comemorar o dia do santo, mas principalmente arrecadar doações para a realização das reformas ainda necessárias na Casa Frederico Ozana, que incluem 09 quartos, cozinha e sala de fisioterapia.

A Casa Frederico Ozana atende atualmente a 39 idosos e se mantém por meio de doações e da caridade. Para a última etapa de reforma, o abrigo necessita de R$ 300 mil e qualquer pessoa que quiser ajudar pode fazer sua doação na conta: C/C 34.996-8 Agência: 3506-8

Pode ajudar também comprando a camiseta do passeio ciclístico programado para o dia 20 de setembro próximo. A camiseta tem o valor de R$ 25 e pode ser comprada na própria casa Frederico Osana ou com um dos voluntários da causa. A Cuidarte é também um dos pontos de venda da camiseta.

PROGRAMAÇÃO DA CAMPANHA DO DIA DA CARIDADE

29/08 – Café da manhã com bem feitores da Casa e Imprensa. Lançamento da Campanha
18/09 – Novena em honra a São Vicente
20/09 – Passeio ciclístico saindo da casa em direção a ponte estaiada. Retorna para a casa
21 a 26 haverá pontos de recebimentos de alimentos nas redes de supermercados e shoppings
26 e 27 – Pontos de coleta de alimentos nas igrejas de Teresina
27 – Missa na Catedral e assembleia com festa em honra a São Vicente (Dia da Caridade)

Psicóloga Kislley Sá recebe homenagem do CRP 21

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A profissional é a 1ª psicóloga da regional a ter dois títulos de especialista reconhecidos pelo Conselho

A coordenadora da Cuidarte, psicóloga Kislley Sá Urtiga, recebeu homenagem do CRP 21 (Conselho Regional de psicologia –PI) dentro da programação especial do Dia do Psicólogo,que transcorre neste 27 de agosto. A profissional é a 1ª psicóloga da regional a ter dois títulos de especialista reconhecidos pelo Conselho (psicologia do trânsito e clínica).

“Sempre tive como meta a especialização e atualização profissional para melhor atender aos pacientes. Além de profissionalização isso significa respeito ao ser humano que acolhemos e amor a minha profissão”, pontua Kislley Sá.

Ela acrescenta que foi pega de surpresa com a homenagem ao ir ao CRP receber sua carteira profissional, que foi renovada após o Conselho ser desmembrado das regionais do Maranhão e Ceará. “Além de surpresa fiquei feliz e lisonjeada com o reconhecimento”, finaliza.

Os versos de Camilla Aragão

A poetisa conta um pouco sobre a sua obra, suas inspirações e seu passeio pela literatura

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Quem não gosta de poesia? Das palavras bonitas, das rimas e dos versos que muitas vezes traduzem aquilo que não conseguimos expressar? Quantas vezes lemos aquelas linhas e temos identificação com todas aquelas palavras?
Escrever versos que tocam a alma é um dom especial e a servidora pública Camilla Aragão é agraciada com ele.

Os versos de Camilla estampam uma das paredes da Clinica Cuidarte. Ela conta que começou a escrever ainda adolescente como forma e expressão pela perda de sua avó. Com o tempo, a paixão cresceu e além de poesias ela começou a passear por outros gêneros literários como contos e crônicas.

Camilla explica que alegria, tristeza e até mesmo a raiva são alguns dos sentimentos que a influenciam na hora de por as palavras no papel. “Mas os momentos de alegria são imperativos para que eu escreva alguma coisa”, destaca a poetisa.

Quando perguntada sobre os poetas, poetisas e escritores que ela admira, Camilla apresenta uma lista extensa de nomes com gêneros e estilos bem diferentes. “Gosto de Clarice Lispector, Khalil Gibran, Machado de Assis, Tomas Antônio Gonzaga, Aluísio Azevedo, Fernando Pessoa, Marcia Tiburi, Martha Medeiros, OG Rego de Carvalho, Francisco Gil Castelo Branco, Fernanda Melo, Diedra Roiz, Karina Dias. Estas ultimas são queridas amigas que escrevem para o público LGBT”, acrescenta.

Camilla ainda não possui obras publicadas “Publicar um livro? Só se fosse um heterônimo como fez o Fernando Pessoa!”, conta ela aos risos.

Entre as leituras favoritas da poetisa estão: O menino do dedo verde, de Maurice Druon “li aos sete anos de idade e sempre que posso o leio novamente só pelo prazer de ter uma nova visão do livro.”; Renovando Atitudes (Francisco do Espirito Santo Neto), “um livro espirita que se tornou meu companheiro de cabeceira, onde encontro muitas vezes respostas para algumas situações” explica; E Violetas na Janela (Vera Lucia Marinzerck de Carvalho), “também um livro espirita que me encantou pelo modo como descreve o plano superior”.

Por Letícia Lustosa

Livros para colorir são lúdicos, mas não terapia

Eles viraram moda, são lúdicos e prometem aliviar o estresse

Eles viraram moda, prometem aliviar o estresse e se vendem como uma atividade de arte terapia, mas não podemos considerá-los como uma psicoterapia ou mesmo arte, pois esta envolve o conceito de criatividade, o que não é o caso. Eles são reprodução de desenhos e não uma atividade de criação singular de quem pinta.

É fato que a atividade de colorir resgata o lúdico e confere prazer, como tal ajuda a aliviar o estresse. Além disso, pode ser um meio de reunir amigos, a família em torno da atividade, mas não é um remédio, então não há indicação como tratamento.

A atividade é coadjuvante no combate ao estresse. Se o indivíduo está num nível de estresse alto é importante buscar ajuda profissional, como a de um psicólogo para resignificar conteúdos e organizar sua rotina e demandas. Pode ser necessário o acompanhamento de um psiquiatra, caso haja necessidade de medicação.

Outras atividades que podem aliviar o estresse são aquelas que tragam prazer ao sujeito como escrever, bordar, pintar, fazer crochê, tricô, jogar xadrez, dama, ludo, trilha…

É importante pontuar que em terapia podemos usar desenhos/pintura como um recurso de autoconhecimento, existe um significado individual em cada desenho feito pelo cliente, o que difere de pegar um desenho pronto e pintá-lo. O uso de cores ou não nesses desenhos têm um significado singular também.

Dentro deste contexto do desenho e da pintura em terapia, o efeito é variável em cada paciente, pois depende de diversos fatores, ente eles o “tempo” individual.