Impulsividade marca personalidade Borderline

O borderline tem comportamento agressor e ao mesmo tempo impulsivo
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Já falamos em outros artigos aqui no site sobre personalidade e seus tipos. Desta vez trazemos um texto sobre a personalidade Borderline. Lembramos que a personalidade é o conjunto de manifestações comportamentais que expressam o estilo de vida e o modo de se relacionar de um indivíduo, consigo mesmo e com os outros. Nossa personalidade é o elemento estável de nossa conduta, mostra como somos habitualmente e nos distingue das outras pessoas.

A Personalidade borderline também é conhecida como limítrofe por estar na ‘borda’ do padrão e conter elementos que podem estar presentes em inúmeros transtornos, por isso é de difícil diagnostico. Ele é um transtorno psíquico grave que provoca oscilação de humor, medo de ser abandonado, comportamentos impulsivos. O sujeito com o transtorno se expressa de forma explosiva (comportamento agressor) e implosivo (sofrimento interno).

Se caracteriza pela dificuldade de relacionamento íntimo, impulsividade, falta de autoestima e segurança (sempre precisa de alguém). Pessoas borderline não apresentam uma personalidade fluída, precisam do outro para se legitimar. Com isso sofrem muito.

A emoção do boderline é sempre negativa. A pessoa é uma ótima companhia, pois pode ser divertida, mas apenas quando a relação não é íntima. Já quando passa a exercer uma relação mais próxima com o outro passa a ter comportamentos que sufocam. O “border” cobrar a presença do outro e tem ciúmes que fogem do padrão saudável. A sua necessidade é de sempre preservar o afeto.

Em resumo, o borderline têm relações pessoais muito instáveis, realizam atos autolesivos repetidos, humor muito instável, é impulsivo e explosivo; tem graves problemas de identidade, sentimentos intensos de vazio e aborrecimento crônico.

Segundo a literatura, é um transtorno mais comum em mulheres e o diagnóstico não é fácil, como já falamos, precisando de uma análise cuidadosa das queixas. Já existem tratamentos que controlam os efeitos do transtorno e ele é feito por meio de psicoterapia e medicação, prescritas por um psiquiatra, que têm a função de tratar comorbidades associadas. A realização de psicoterapia é importante para a maior estabilidade emocional futura do paciente.

Por Kislley Sá – Psicóloga
Edição – Adriana Lemos – Psicóloga e Jornalista