Kislley Sá é palestrante em Simpósio de Oncologia

simposio
A psicóloga Kyslley Sá Urtiga, coordenadora da Clínica Cuidarte, é referência quando se fala em psico-oncologia e, em maio, participa do I Simpósio de Oncologia do Estado do Piauí. A profissional compõe o time de palestrantes do evento onde falará sobre “Psico-Oncologia: Assistência Humanizada e Qualidade de Vida!”.

O evento acontece nos dias 20 e 21 de maio no auditório da CCS da FACIME e tem como foco a multiprofissionalidade e interdisciplinaridade na atenção ao câncer.

Especialista em Gestalt Terapia, Kyslley usa a abordagem que tem como foco o diálogo entre paciente e terapeuta para resignificar o estado de adoecer. Seguindo esta linha, Kyslley assinou, juntamente com a psicóloga Karine Cardoso, o único capítulo sobre psico-oncologia no livro piauiense Oncologia Básica, organizados pelos médicos Carlos Sabas Vieira e Eid Gonçalves Coelho.

As inscrições para participação no evento estão abertas bem a submissão de trabalhos acadêmicos (estes podem ser enviados até do dia 01 de maio). Para mais informações sobre o evento consulte a página I SMOPI no Facebook.

Precisamos falar sobre suicídio

O assunto precisa ser falado em vez de calado.

grito

Eu fugi desse texto. Há 30 dias me sentei no mesmo lugar onde estou agora e passei uma tarde inteira tentando falar sobre um assunto seríssimo sem ferir a ética da minha profissão, sem ferir as minhas convicções e tentar humildemente honrar à memória da minha amiga Ju. Fugi, sou humana. Mas agora estou aqui para falar desse assunto.

Falar é importante para elaborarmos o luto, segundo me informou a psicóloga Adriana Lemos. É importante para ajudar a quem sofre e tem ideação suicida, assim temos a chance de ajudar; é importante para tentarmos entender o está acontecendo em nossa cidade. Agora que consegui escrever, entendi que precisamos falar sobre suicídio em vez de calarmos e engolirmos a dor. É preciso gritarmos!

Há nove dias perdi uma amiga que nunca conheci, embora o Facebook aponte 33 amigos em comum. Ontem perdi outro amigo que não pude conhecer mais do que as poucas vezes em que o vi no corredor da universidade. Nunca fui boa com números, mas em um mês perdi uma amiga e dois amigos que nunca conheci e nem poderei conhecer.

E assim como me calei e fugi de falar sobre isso, muitos antes de mim o fizeram, e muitos antes deles também o fizeram e assim o suicídio virou um tabu.

Vivemos numa sociedade aonde o roteiro da sua vida já vem pré-produzido por padrões de comportamento e conduta. A jornalista Ananda Sampaio resumiu bem quando disse “Em tempos de redes sociais, quando vivemos a industrialização da felicidade, se declarar alguém insatisfeito com a vida é quase um crime contra paz mundial.”.

Mas e quando a gente é diferente?

E quando o Raul não conseguia calçar o “sapato 36” que o pai dele insistia em comprar? E quando a Rita se deu conta de que era “a ovelha negra da família”? E quando o Roger foi chamado de “rebelde sem causa” por que aparentemente tinha tudo?

Raul apertou o pé e calçou o sapato. Rita tingiu-se de branco e o Roger fingiu que estava tudo bem. E assim, cada um deles e, cada um de nós, vamos vestindo máscaras sociais para se encaixar onde não nos cabe.

Talvez isso tenha nos tornado menos humanos. A gente gasta tanto tempo tentando manter uma pose, um status, um “eu” que não nos pertence e nos concentramos tanto nisso que nos tornamos indiferentes aos outros. Às ideias deles, aos gostos deles, às escolhas deles e, principalmente, à dor deles.

Todos nós somos frágeis! Não tenha vergonha de expor seu lado vulnerável. Não tenha medo de pedir ajuda seja para familiares, amigos ou se achar que nenhum deles pode compreender aquilo que te aflige e fere a alma procure ajuda de profissionais como psicólogos. O Centro de Valorização da Vida tem ajuda 24 horas por dia nos mais variados canais de comunicação como Skype, telefone, chat.

Ainda há tempo!

Há tempo para nos preocuparmos e sermos mais solidários com aqueles com os quais convivemos. Há tempo para cobrarmos do poder público ações preventivas mais eficientes e permanentes para que não percamos mais pessoas para o suicídio. Há tempo para nós, jornalistas, trazermos o suicídio à tona de forma responsável e cumprindo o dever social de nossa profissão promovendo discussões, dando voz a profissionais que possam nos ajudar a identificar comportamentos suicidas e principalmente como ajudar estas pessoas.

Ainda há tempo. Mas temos que começar hoje. Agora. Teresina é a capital brasileira do suicídio e simplesmente não podemos nos “dar ao luxo” de esperar o Setembro Amarelo para fazer alguma coisa. O Suicídio precisa ser combatido e fingir que ele não existe não vai fazer com que ele desapareça.

Por Letícia Lustosa – Jornalista*
Edição: Adriana Lemos – Jornalista e psicóloga
*Colaboração especial para o site da Cuidarte

Psicólogas da Cuidarte assinam capítulo em livro sobre oncologia

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O livro Psicologia Básica é uma publicação piauiense

Com o título, Apoio psicológico no tratamento do paciente com câncer as psicólogas Kislley Sá Urtiga, coordenadora da Cuidarte, e Karine Cardoso assinam o único capítulo dedicado à saúde mental do paciente oncológico no livro piauiense Oncologia Básica, que traz como organizadores os médicos Carlos Sabas Vieira e Eid Gonçalves Coelho.

A abordagem de base humanista que ambas usam para falar da questão é Gestalt Terapia e ainda têm apoio na psico-oncologia. Elas discutem os transtornos de humor que comumente aparecem no paciente oncológico e a importância do acolhimento da dor e angustias do adoecido.

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Destacam que a abordagem da Gestalt-terapia se fundamenta no diálogo entre o paciente e o terapeuta, o que abre possiblidades para cuidar e resignificar o estado do adoecer. “Isto quer dizer que é viável favorecer um transitar do paciente pelos nós deste processo e pelo encontro com suas potencialidades, a fim de desatá-los”, falam citando Polito.

Kislley e Karine pontuam ainda que o apoio psicológico consiste justamente no entrar em contato com os conflitos relacionados à doença, o que modificou o contexto de vida da pessoa, como ela reage diante das dificuldades encontradas, que possibilidades e perspectivas de melhora ou piora está experimentando, o que consegue enfrentar, o que isola ou ignora, até mesmo como um processo de evitação ou mesmo fuga.

Acrescentam que a proposta do terapeuta é de colocar para o paciente que ele pode apoiar-se em si mesmo, desenvolvendo auto suporte e ainda responsabilizar-se sobre o que fazer ao encontrar-se adoecido.

Por Adriana Lemos – Jornalista e psicóloga

Delírios de consumo de Becky Bloom e a compra compulsiva

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Filme trata do transtorno de impulso explicitado nas compras descontroladas

“Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” é um filme de 2009 inspirado no livro homônimo escrito pela britânica Sophie Kinsella. Apesar de não ser recente, o filme torna-se bastante atual por sua abordagem bem humorada sobre o consumismo.

O filme conta a história de Rebecca Bloomwood, uma jornalista consumista que está afogada em dívidas, mas ainda sim continua comprando mesmo estando desempregada e endividada com o banco, com os seus doze cartões de crédito e até com sua melhor amiga. Para tentar sanar suas dívidas, Becky consegue um emprego em uma revista de economia onde assina uma coluna com dicas de controle de finanças camuflando seu próprio fracasso financeiro, entretanto ela vê o emprego como uma oportunidade já que seu sonho profissional é trabalhar em uma renomada revista de moda da mesma editora.

Apesar da abordagem leve o filme mostra como as compras compulsivas de Becky afeta não apenas a sua situação financeira como também as suas relações sociais. E se repararmos bem, o tema não poderia ser mais atual.

O consumismo é apontado como uma consequência do sistema capitalista e em seus primórdios atuava como agente de segregação onde quem poderia pagar mais por determinado produto ou serviço tinha um status mais elevado diante da sociedade o que ainda continua perfeitamente embutido em nossa sociedade.

Hoje somos constantemente convencidos de que precisamos “ter” para “ser”. Para “sermos alguém” e aceitos dentro de nossos ciclos de convivência precisamos ter o último modelo daquele famoso celular, temos que ter aquela sandália caríssima que a blogueira usou essa semana, temos que trocar de carro todo ano, temos que viajar e uma infinidade de outras coisas que são, fazendo o uso de uma expressão do mundo da moda, o “must have” do momento.

Assim como na compulsão alimentar, da qual falamos na semana passada, o consumo compulsivo, que também é conhecido como oniomania, é uma válvula de escape para frustrações, uma compensação. Comprar compulsivamente é um transtorno do impulso que muitas vezes está associado a outros problemas, como depressão, ansiedade, transtorno afetivo bipolar, ciclotimia, baixa autoestima.

Entre algumas características do transtorno está a sensação de euforia e bem estar no ato da compra, gastos que superam os ganhos mensais, compra de artigos apenar para guarda-los entre outros, mas em seguida o sofrimento pelo ato da compra pode definir a compulsão. Assim como outros transtornos a oniomania deve ser tratada a fim de evitar não apenas a falência financeira do indivíduo como também danos irreparáveis a suas relações sociais. A busca por um profissional de saúde mental psicólogo e/ou psiquiatra se faz necessário.

Por Letícia Lustosa *
Edição Adriana Lemos – Jornalista e psicóloga

*Colaboração especial para o site da Cuidarte

A relação entre emoções e a comida

A alimentação tem também funções de nível subjetivo
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Vocês já repararam o quanto aquilo que ingerimos está ligado às nossas variações emocionais? Devorar um pacote de biscoito recheado compulsivamente, perder a fome por estar preocupado, ter ataques de gula e hiperfagia por estar triste são apenas algumas cenas, que nos sãos familiares e demostram essa relação.

O fato é que usamos a comida para nos punir e compensar, além dela ser o meio de nos nutrirmos de algo que falta em nós, que não é da funcionalidade do alimento em si, mas da ordem do subjetivo ou ainda podemos “vomitar” o que nos sufoca. Carência de afeto, culpa, ansiedade, revolta por não ser e/ou ter o que imaginariamente achamos que nos faria feliz.

Como qualquer ser humano, algumas vezes já me peguei compensando uma frustação ou outra na alimentação. Ainda bem que não tenho tendência a obesidade, mas me observo para não exagerar, sem falar que a idade chega e se quisermos ter qualidade de vida é necessário adotarmos alguns hábitos.

Não vejo problema nenhum em nos compensarmos, pois também vivemos para ter prazer e comer nos propicia isto. Não é disso que se trata esse bate-papo, entretanto é importante percebermos nossa relação com a comida, pois quando ela é inadequada pode nos levar a desenvolver transtornos alimentares, como obesidade, bulimia e a anorexia.

Todos esses transtornos podem tirar não só nossa saúde física, mas minam também o nosso emocional e a autoestima. Então aqui entra a psicologia para nos ajudar. Se estamos com problemas e não estamos conseguindo virar o jogo sozinho, vamos mudar isso com a ajuda de um profissional e fazer um novo começo, voltar a comer sem culpa, ficar de bem com o espelho e com nós mesmos.

Para alcançarmos isso o primeiro grande passo é querer e ter em mente que cada um de nós é responsável por essa virada. O psicólogo, no caso, vai te ajudar a encontrar o caminho, que passa pelo autoconhecimento, superação de questões emocionais e conflitos, motivação, acolhimento e escuta da sua individualidade. O resto da estrada é escolher caminhos que faça você mudar de hábitos e ter uma nova relação com a comida, mundo e com você mesmo.

Por Adriana Lemos
Jornalista e psicóloga

As máscaras que tiramos e usamos no carnaval

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Uma pequena reflexão sobre o período em que a maioria se norteia pelo princípio prazer

Oficialmente o carnaval só começa nesse sábado, 06 de fevereiro, mas em muitos lugares do país já é tempo de cair na folia. Todos sabem que a origem do carnaval remonta aos bacanais e festejos similares na Roma antiga e hoje é conhecida como a festa da carne. Alguns historiadores usam a expressão Carne Levare para falar da sua origem e ela quer dizer afastar a carne. Uma espécie de último momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da quaresma, lembrado pela igreja católica.

O fato é que o carnaval, em linhas gerais, é uma época em que as pessoas deixam as máscaras sociais de trabalho, obrigações, preocupações, convenções e a racionalidade de lado, e incorporam fantasias e papéis regidos pela sensualidade e brincadeira. Assim o princípio do prazer norteia a maioria das pessoas nos quatro dias de festa popular.

Travestidos então numa fantasia e com a individualidade protegida de críticas e julgamentos, os foliões brincam de forma livre e despreocupada. As pessoas tendem a interagir entre si independentemente de cor, credo ou classe social. É um momento também de se fazer críticas por meio das fantasias sem medo de represália.

Esse comportamento livre e irreverente é ruim?! Não, pois é um momento de relax, de poder representar outros papéis, de extravasar, fazer críticas sociais e não se levar tão a sério. É uma válvula de escape para as pressões da vida. O problema reside nos excessos em nome única e exclusivamente do prazer.

Então evite excessos pelo seu bem-estar físico e psíquico futuros. E lembre-se que todo comportamento nosso traz consequência e estas podem ser desagradáveis. Além disso, é interessante refletir que somos nós os responsáveis pelos nossos atos, e não a festa ou outrem.

Aproveite o período de carnaval do lado de quem você quer bem, brinque, relaxe e revigore as energias para voltar à realidade na quarta-feira de cinzas com todo o gás para o resto do ano.

Em resumo, precisamos também de um pouco de fantasia, ela faz bem para nossa cabeça, mas por outro lado precisamos manter nossos pés no chão se não quisermos lamentar. Afinal, como diz a música, todo carnaval tem seu fim!

Bom feriado a todos e até o nosso próximo texto!

Adriana Lemos
Jornalista e Psicóloga

Sobre as lições do fracasso e como dar a volta por cima

fracasso
São com as perdas e dificuldades que nos preparamos para vencer

Semana passada saiu o resultado do Enem com aceno positivo para muitos, o que os credenciam ao acesso em centenas de universidades país a fora. A sensação de vencer essa etapa da vida é indescritível, e muito, muito boa. Entretanto há os que não conseguem e a tristeza os acompanha. Alguns se abatem profundamente, ficam com a autoestima abalada dificultando novas tentativas, já outros usam o fracasso para recomeçar. É sobre as lições do fracasso que tratamos nesse texto.

Para começar, vamos refletir sobre um ponto muito importante em nossas vidas. O de que o fracasso é parte do processo de aprender a vencer, pois são com as perdas e dificuldades que amadurecemos, revemos rotas, adequamos a bagagem e seguimos nossa viagem. No caso, rumo a concretização do objetivo de ingressar em uma universidade, nos tornarmos profissionais na área que escolhemos.

Então fica a dica de não desanimar aos que não conseguiram dessa vez. Para começar a vislumbrar um caminho claro até seu desejo, reflita sobre o fato de não se colocar pressões desnecessárias. Cobrança exagerada só traz sofrimento.

Existem gatilhos que nos enfraquecem e nos deixam vulneráveis a ter medo do fracasso e isso nos paralisa no sentido de seguirmos em frente. Vou citar três deles a seguir:

Ter expectativas irreais. Achar que na primeira ou primeiras tentativas é a única chance, assim você não enxerga outra possibilidade; Perfeccionismo. Ponha uma coisa na sua cabeça: ninguém é perfeito. E a gente não precisa ser perfeito, mas feliz; Baixa autoestima. Se achar incapaz é comum a todos nós seres humanos, mas isso nos leva ao medo de falhar e não ser aceito. Porém, reflita de novo, as expectativas que devem ser atendidas são as suas e não de outrem. Quando a gente se gosta a aprovação do outro é complemento, e não necessidade. A realidade é que cada um de nós é único e capaz de construir sua própria noção de sucesso e seu próprio caminho.

Então querido leitor, se você se identifica com o que estamos pontuando por aqui, reveja seu objetivo a partir de vários ângulos, se o curso que pretende é desejo seu ou de terceiros, se você de fato tem habilidades para a área escolhida; pondere que você não conseguiu dessa vez, mas tem o tempo a seu favor (quem está nessa fase da vida, via de regra, tem menos de 20 anos); não se compare com ninguém, você é outra subjetividade e única, teve outras oportunidades ou foi privada daquelas condições de quem logrou êxito dessa vez. Trabalhe com o que você tem no momento, assim refaça seus planos para a próxima seleção e execute.

Finalizo resumindo toques para você refletir, decidir e trilhar seu caminho:

1. Às vezes você falhará;
2. Não se culpe;
3. Veja o fracasso como um trampolim
4. Ninguém consegue ser bem sucedido o tempo todo
5. Use os benefícios do fracasso a seu favor
6. Acredite em si
7. Viva um dia de cada vez
8. Tenha uma atitude positiva diante da vida
9. Planeje
10. Trabalhe para realizar.

Por Adriana Lemos
Jornalista e Psicóloga

Receita de ano novo depende de você

Os passos para conquistar sonhos são planejamento e vontade de realizar.

sonhos


Receitas para realizar sonhos?
Comece onde você está
Use o que você tem
Faça o que você pode

Vi essa frase acima logo cedo na minha navegação pelas redes sociais e me ocorreu de escrever mais uma vez sobre planejamento de metas e como alcança-las. No início de cada ano é praxe renovarmos as esperanças em dias melhores e traçamos metas para o ciclo que se inicia. Isso subjetivamente é renovador, nos dá um gás, mas não basta sonhar para alcançarmos nossos desejos. Se apenas sonhamos e não pusermos em prática os meios para realizar as metas, é bem provável que no final do ano nos reste lamentações e frustração.

Então, assim como sugere a frase que abre esse texto, siga alguns passos em direção dos seus sonhos.

1. Comece de onde está, ou seja, não queira realizar os sonhos grandiosos antes dos mais próximos. Em outras palavras tenha metas realizáveis a curto, médio e longo prazo; só depois de conquistar os pequenos sonhos avance para os maiores e trabalhe para que aconteçam.

2. Use o que você têm. Podemos pegar esse trecho como trabalhe com o que você tem, não se lamente; tenha uma atitude positiva diante da vida. Faça da dificuldade a mola propulsora para chegar a sua meta. Aquilo que pensamos, transformamos em ação. Pense nisso, vibre o positivo e faça acontecer.

3. Faça o que você pode é realizar o que está a seu alcance hoje. Amanhã pode ser que você consiga ir além. A melhor coisa é ter a sensação de dever cumprido, de que fez o que era possível. Assim não sobra lugar pra culpa e lamentações

Então queira, se planeja, ponha no papel (organize-se), dê o seu melhor e alcance!

Um ano novo de muitas realizações a todos!

Por Adriana Lemos
Psicóloga e jornalista

Café da manhã encerra atividades de 2015 da Clínica Cuidarte

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O evento aconteceu no último sábado e contou com a presença de todo o time Cuidarte

No último sábado, 19, toda a equipe da Cuidarte se reuniu durante café da manhã para o encerramento das atividades deste ano. Nossa coordenadora, a psicóloga Kyslley Sá Urtiga, falou um pouco das conquistas da clínica que só foram possíveis graças ao trabalho de cada um que faz parte de nosso time.

Uma delas foi a certificação que a clínica recebeu do CRP 21 por funcionar rigorosamente dentro das normas e diretrizes do conselho.

A descontração ficou por conta da animação de nossa equipe com a “dinâmica do porquinho” e um sorteio de mimos além é claro do café da manhã preparado no capricho para receber a todos.

Um dos mimos recebidos pelos psicólogos foi um livreto contendo o nosso regimento interno e algumas resoluções do Conselho Federal de Psicologia para auxiliar os psicólogos no exercício de sua profissão.

Com isso encerramos as atividades da clínica para este ano e desejamos um feliz natal e um 2016 de muita paz. Voltaremos no dia 04 de janeiro para um ano cheio de carinho e cuidado, boas festas!

Por Letícia Lustosa
Especial para o site da Cuidarte

Saiba se você é um viciado tecnológico

codevasf
O tema foi abordado pela psicóloga Kislley Sá na semana de qualidade de vida da Codevasf

Estamos sempre cercados de tecnologia. Computadores, tablets e smartphones fazem parte do nosso dia a dia e muitas vezes nos ajudam a executar atividades como compras, pagamentos ou até conversar com amigos distantes facilitando algumas atividades diárias, mas e quando começamos ficar dependentes destas tecnologias?

Na última quinta-feira (26), a coordenadora da Clínica Cuidarte, a psicóloga Kyslley Sá Urtiga, ministrou a palestra Dependência Tecnológica: Vícios em tecnologia: Internet, celulares e jogos eletrônicos na Codevasf.

A palestra foi uma das ações realizadas pela instituição durante a Semana da Qualidade de Vida.

Na palestra Kyslley apontou os sintomas que podem ser vistos em quem sofre de dependência tecnológica como ansiedade para ligar aparelhos, verificar o recebimento de mensagens, eletrônicas e e-mails e bater recordes em jogos.

A psicóloga também apontou que tipo de consequências físicas e emocionais podem acometer dependentes da tecnologia. Tremedeiras, comprometimento da postura, lesões por esforço repetitivo são alguns dos problemas físicos que podem ser desenvolvidos.

Já incapacidade de concentração, angústia por estar longe do aparelho que causa o vício, sentimento de impotência, comprometimento da vida social fora da rede são exemplos de problemas que podem comprometer a estabilidade emocional.

Outro ponto tratado na palestra foi a questão do bullying virtual, ou cyber bullying, que são agressões cometidas no âmbito virtual e são igualmente ofensivas e devastadoras.
“As tecnologias foram criadas para serem usadas a nosso favor e não contra nós mesmos. Assim sendo, a qualidade do uso destas tecnologias depende das escolhas que fazemos!”, destaca Kyslley.

Por Letícia Lustosa – Especial para o site da Cuidarte
Foto: Assessoria de Comunicação da Codevasf