Especialização proporciona troca de experiência entre psicólogos

Conhecimentos podem contribuir  para diminuir os índices de violência no trânsito.

 

O curso de especialização em Trânsito – Psicólogo Perito Examinador de Trânsito, trazido à Teresina pela Posgraduar (MG) em parceria com a Cuidarte, está possibilitando a troca de experiência de profissionais de psicologia de diversos estados do país.

Nilsênia Maria Luz, que veio do Maranhão para fazer o curso em Teresina, comenta que está tendo oportunidade de adquirir novos conhecimentos. “Essa disciplina que fizemos agora de avaliação psicológica tem o conteúdo fantástico, a professora Rosana Stancioli é bem experiente e o melhor, temos muita prática, sem falar na troca de experiência entre os profissionais, tem muitos que já são peritos e compartilham suas ações”, conta empolgada.

Já a aluna Iris Pereira veio do Acre para se reciclar e adquirir mais conhecimentos na área. “Eu sou psicóloga clínica e trabalho com porte de arma também e queria ampliar o leque de opções. Procurei na Internet onde estava sendo realizada uma especialização na área de trânsito e achei este de Teresina”, diz.

Ela acrescenta que está gostando do curso, pois está tendo a novidade para ela dos testes para área do trânsito. “A visão da professora ampliam nosso entendimento e todo esse conhecimento vai me dar subsídios para meu trabalho”, pontua.

Janua Jansson, que é uma das coordenadoras da Cuidarte Terapias Integradas, fala que a importância de trazer um curso como esse para a capital é o de contribuir para a discussão sobre a violência no trânsito e como intervir na prática para formar motoristas mais consciêntes.

“A violência no trânsito é um problema de saúde pública, a discussão e troca de experiência é bem vinda, nos faz refletir como nós profissionais de psicologia podemos contribuir para minimizar essa situação”, finaliza Janua.

 

Cuidarte dá início à especialização em trânsito

Devido à procura pelo curso por alunos até de outros estados, novas turmas serão abertas para capacitação e reciclagem na área

 

A aula inaugural do curso de especialização em Trânsito – Psicólogo Perito Examinador de Trânsito aconteceu no último sábado, na escola de magistratura, localizada no centro de Teresina. A médica oftalmologista Priscila Santana foi a responsável por iniciar o ciclo de quinze dias de aula. Ela ministrou durante o final de semana a disciplina Medicina de Tráfego.

O curso foi trazido à capital piauiense pela Posgraduar, de Minas Gerais, em parceria com a Cuidarte Terapias Integradas A empresa parceira já operacionaliza o curso desde 2006 no estado de Minas Gerais e no Espírito Santo. A especialização é certificada pelo Centro Universitário de Caratinga/MG e atende aos requisitos constantes na Resolução CONTRAN 267 e 283/2008.

Kislley Sá Urtiga, coordenadora da Cuidarte, adianta que devido a grande procura pelo curso, novas turmas serão abertas e pontua que já está confirmada a turma intensiva para o mês de janeiro de 2013.

Os alunos da especialização são psicólogos de todo o estado, que estão se reciclando e se preparando para atender cada vez melhor. “Nós temos psicólogos até de outro estado nessa turma e estamos estudando a possibilidade de abrir uma nova turma até de modo extensivo”, explicou.

Para mais informações sobre a especialização e novas turmas, os interessados podem ligar para o telefone 3232.3209.

 

Psicóloga dá dicas para as férias da garotada

O mais importante nesse período é ser criativo e sair da rotina!

 

A psicóloga e psicopedagoga Marlúcia Teles, da equipe Cuidarte, dá dicas para os pais de como lidar com a garotada nesse período de férias escolares. Para ela, as férias são para as crianças um momento de muita alegria.

“É um momento em que adultos e crianças reservam para fazer aquilo que mais proporciona prazer”, diz Marlúcia Teles.

Ela elaborou algumas dicas aos pais sobre as atividades no período de férias:

-Organizar os horários dos pais para dar uma maior atenção aos filhos;

-Nos momentos de lazer, se dedicar mesmo; ir ao cinema, zoológico, se desligar das responsabilidades e se envolver com a diversão dos filhos;

-Nada de comprar muitos jogos e liberar geral o videogame. Jogos o dia todo não é uma ação boa, pois a criança se prende muito;

-Na ausência, comprar brinquedos e jogos educativos, que prendem a atenção da criança;

-Quando um dos pais não puder arcar com as responsabilidades, o ideal é dividir tarefas entre o casal;

-Alguns pais mandam os filhos para casa de parentes. O ideal é dividir esse período entre a visita aos parentes e supervisionar a rotina dos filhos em casa. Não esquecer que a responsabilidade dos filhos é dos pais;

-Outra opção legal nas férias da criançada é que essas participem de colônias de férias.

Ela finaliza falando que o mais importante no período de férias é estar qualitativamente com os filhos, sair da rotina e ser criativo!

Medicamento e psicoterapia contra a depressão

Quando alia  medicamento e psicoterapia, o tratamento contra a depressão é mais efetivo

De repente a vida perde o brilho, a cor, o som. A sensação é de vazio e uma tristeza profunda se instala. È mais ou menos assim que se sente a pessoa que está com depressão. O transtorno, segundo a Organização mundial de Saúde (OMS) é a quarta causa de incapacitação e até 2030 será o mal mais prevalente no planeta.

As pesquisas mostram que na depressão há um desequilíbrio químico no cérebro, com alterações de neurotransmissores – as substâncias que fazem a comunicação entre as células nervosas – principalmente da noradrenalina e da serotonina.

A psiquiatra da equipe da clínica Cuidarte Terapias Integradas, Daniela Mourão, explica que a causa da depressão não é conhecida, mas sabe-se que vários fatores biológicos e psicológicos podem contribuir para seu aparecimento.

“Em algumas pessoas a hereditariedade tem um peso importante. Com muita frequência a depressão começa após alguma situação de estresse ou conflito e depois persiste, mesmo após a superação da dificuldade”, pontua.

A psiquiatra comenta que a doença não deixa marcas aparentes, é impossível de ser diagnosticada por exames de imagem e, pode ser confundida com uma tristeza normal. Ela diz que os sintomas podem passar despercebidos, por isso é preciso um olhar mais atento.

A médica observa que é comum no consultório receber pacientes com incidência da chamada depressão maior, chegando a 60% dos atendimentos, e quando em comorbidade com outras doenças psiquiátricas a incidência do problema aumenta.

Daniela Mourão pontua que muitas vezes a pessoa que está passando por depressão não sabe que está doente, por isso os familiares e pessoas próximas podem ajudar, identificando os sinais e levando o deprimido para tratamento.

Os principais sintomas da depressão são tristeza profunda e duradoura (em geral mais que duas semanas), perda do interesse ou prazer em atividades que antes eram apreciadas, sensação de vazio, falta de energia, apatia, desânimo, falta de vontade para realizar tarefas, perda da esperança, pensamentos negativos, pessimistas, de culpa ou de autodesvalorização.

“Além desses, a pessoa pode ter dificuldade para se concentrar, não dorme bem, tem perda do apetite, ansiedade e queixas físicas vagas, como desconforto gástrico, dor de cabeça”, completa e acrescenta,
“em casos mais graves podem ocorrer ideias de morte e suicídio”.

O tratamento da depressão se faz atualmente com a combinação dos medicamentos antidepressivo com a psicoterapia. De, acordo com a médica esses medicamentos permitem uma recuperação gradual da depressão, além de proteger a pessoa de novas crises depressivas.

A psicoterapia concomitante ao uso de medicamentos permite que o tratamento de depressão seja mais efetivo. A razão para a utilização das duas formas de tratamento está na sua complementaridade. A depressão, qualquer que seja sua origem, acarreta na pessoa deprimida uma serie de alterações em suas relações com as pessoas que a cercam, em suas atividades e fundamentalmente, na forma de expressão afetiva que possui.

“A dinâmica de suas emoções encontra-se prejudicada. É nesses aspectos que a psicoterapia pode auxiliar. Leva a pessoa a reflexões sobre funcionamento dinâmico de suas emoções, possibilitando assim a reconstituição de seu modo de ser, que se encontra circunstancialmente alterado”, finaliza.

Cuidarte marca presença na 6ª edição da + Saúde

Essa edição traz duas matérias com profissionais da clínica, uma sobre o tratamento da depressão e a segunda sobre felicidade.

A Cuidarte Terapias Integradas, através da sua coordenadora Kislley Sá Urtiga, prestigiou ontem, 25 de junho, o lançamento da 6ª edição da revista + Saúde, editada pela jornalista Karla Berger. O evento aconteceu na tapiocaria Tambo Mambo, com a presença de profissionais da área de saúde.

A revista traz uma série de matérias interessantes, entre elas o artigo com o tema felicidade, assinado pela psicóloga Adriana Lemos, e uma matéria sobre depressão, que tem como fonte a psiquiatra Daniela Mourão, também da equipe Cuidarte.

Ambas as matérias vão poder ser conferidas aqui no site da clínica.

 

Quando o ciúme rompe a barreira entre o normal e o patológico

 

O ciúme é um sentimento universal e corriqueiro na vida das pessoas em suas relações, mas quando ultrapassa esse limite torna-se patológico.

 

Nesses últimos dias o Brasil assistiu estarrecido pela televisão o desenrolar do assassinato do empresário herdeiro de uma grande empresa de alimentos, onde a acusada de cometer o crime é sua mulher. A motivação seria ciúmes.

Diante de tal fato vem a pergunta: até que ponto o ciúme em um relacionamento amoroso pode ser considerado normal? A princípio toda relação amorosa pressupõe certo grau de ciúmes, no qual a honestidade e o tranquilizar do companheiro são suficientes para o parceiro.

É natural o ser humano sentir medo quando as relações afetivas que considera estão ameaçadas, porque sentem e pensam que podem perder o outro e, assim, ser excluído de sua vida.

Pode-se dizer que o ciúme é um sentimento universal e corriqueiro na vida das pessoas em suas relações, mas é mais comum ligá-lo aos relacionamentos entre casais. Ele pode interferir em maior ou menor grau na relação.

O ciúme normal acompanha a vida dos enamorados e se deve ao medo de perder o objeto amado. Ele pode ser projetado e aqui predominam as fantasias de infidelidade lançadas no parceiro, como modo de se aliviar da culpa sentida.

Assim é importante salientar que no ciúme normal há uma autocrítica do ciumento, que reconhece em si algo que gostaria de mudar, há preocupação pelo seu amor e muita culpa por ser como é.

Já o ciúme patológico é definido como a percepção do indivíduo face a ameaça ou perda de valores no relacionamento para um rival real ou imaginário, como pensamento infundados de falsa fidelidade.

Ele pode ser do tipo delirante e, além das fantasias de infidelidade, existe um potencial de agressividade. O ciumento procura controlar o outro no sentido de não perdê-lo.

No ciúme patológico o indivíduo não reconhece o problema em si. O outro é que age mal, que é pretensamente infiel, enquanto ele é a vitima. O ciumento em nível psicótico, acredita que o outro lhe pertence, é sua propriedade e não tem consideração com o ‘objeto amado’.

Segundo A.M Cavalcante, autor do livro O Ciúme Patológico, o que aparece no ciúme doentio é um grande desejo de controle total sobre os sentimentos e comportamentos do companheiro. Há ainda preocupações excessivas sobre relacionamentos anteriores, isto é, ciúme do passado dos parceiros, as quais podem ocorrer na forma de pensamentos repetitivos, imagens intrusivas e ruminações.

Em resumo, o objeto de amor, quando dentro da normalidade tem como finalidade a autopreservação, um amor ligado ao cuidado e proteção. Quando ameaçado torna-se posse, uma obsessão pelo o outro.

A sociedade, por sua vez, geralmente ignora as razões que levam um indivíduo a tirar a vida do outro por ciúmes. É importante destacar que o amor não mata. E toda a demanda de amor visa a completude do sujeito, uma vez que o amor fornece a ilusão de recobrir nossa falta estrutural, nossa precariedade e nosso limite.

Então apaixonar-se é reacender a esperança da completude, mas é também expor-se ao risco da perda. E ganhar e perder faz parte do jogo da vida!

 
Por Kislley Sá Urtiga e Adriana Lemos
*Psicólogas da equipe Cuidarte


Medo de dirigir? Saiba como se livrar da ansiedade

A psicoterapia ajuda o candidato a lidar com as emoções na hora dos testes do DETRAN

Pesquisas mostram que as mulheres estão entre as pessoas que mais sofrem com o medo de dirigir. O fato está ligado à ansiedade, o que demonstra o quanto fatores psicológicos podem interferir na hora dos testes necessários para tirar a habilitação. Mas o bom dessa história, é que o medo e ansiedade podem ser tratados com psicoterapia, ajudando o candidato a lidar com as emoções na hora dos testes.

A psicóloga da Cuidarte, Janua Jasson, perita examinadora do trânsito, fala nessa entrevista sobre o assunto e sinaliza qual o caminho a seguir por aqueles que têm medo de dirigir e como enfrentar a situação.

 

Como os fatores psicológicos podem influenciar na escolha entre dirigir ou não?

Algumas alterações podem ser obstáculos na escolha entre dirigir ou não. A ansiedade generalizada, por exemplo, provoca insegurança e impede que o candidato a condutor consiga agir naturalmente, ou seja, dirigir automaticamente, como acontece com muitas pessoas. A síndrome de pânico, bem como traumas vivenciados, podem ser também causas deste medo, consequentemente a pessoa evita dirigir ou para de conduzir veículos.

 

65% dos alunos que fazem os testes de manobras e as provas escritas do DETRAN são reprovados. Até que ponto os fatores psicológicos influenciam nos momentos de provas?

Que os fatores psicológicos influenciam não há dúvidas, mas nem sempre são a causa da reprovação. No momento de qualquer avaliação é natural que haja ansiedade alterando o comportamento do candidato a condutor. Para que esta ansiedade seja controlada é necessário que o candidato esteja preparado para enfrentar todos os exames. Mas existem casos onde sabemos que o candidato tem conhecimento suficiente, preenche todos os critérios para ser habilitado e mesmo assim se depara com o fracasso. Neste caso é necessário psicoterapia para que o mesmo aprenda a lidar com seus sentimentos e tenha controle emocional no momento da avaliação.

 

Quais as técnicas que a senhora usa em suas terapias?

Não há técnica específica. Cada cliente traz sua demanda, mesmo que a queixa seja semelhante: medo de dirigir, e é de acordo com esta demanda que o trabalho é feito. Se existe um diagnóstico de ansiedade generalizada ou síndrome do pânico, por exemplo, é importante que este candidato tenha acompanhamento psicológico e psiquiátrico.

 

Os resultados são satisfatórios?

Se houver persistência por parte do candidato a chance de sucesso é muito grande. Insistir nos tratamentos e continuar tentando vencer o medo é o caminho que deve ser percorrido. Como não é possível prever o tempo necessário para que este desafio seja vencido é importante ter paciência também e festejar cada passo dado.

 

Como saber se uma pessoa terá condições ou não de algum dia conseguir dirigir?

Apenas durante um processo de psicoterapia é possível descobrir se aquele candidato não será capaz de conduzir um veículo. E esta descoberta é feita pelo próprio cliente. Não é o terapeuta que vai dizer que aquela pessoa não conseguirá dirigir. Mas se existe o desejo de dirigir, não há nenhuma doença impeditiva é possível que este candidato venha a ter sucesso.

 

 O que mais aflige as pessoas na hora de dirigir? O medo de acidentes? As possíveis brigas no trânsito?

As pesquisas na área apontam que o maior medo dos condutores é de não conseguir estacionar ou partir com o carro numa subida e em seguida o medo de provocar acidentes ou de levar buzinadas e ouvir ofensas de outros condutores.

 

Quem mais sofre com este tipo de problema, homens ou mulheres?

As mulheres numa faixa etária entre 30 a 45 anos são as que mais sofrem segundo as pesquisa. Porém este medo não atinge somente mulheres, mas homens também e até homens jovens.

 

Existe alguma idade em que as pessoas devam entrar na autoescola? Isto influencia na conquista ou não da carteira? 

A idade não é determinante na conquista ou não da CNH. Em qualquer época é possível aprender a dirigir e ser um bom condutor. Os jovens são mais destemidos, porém é necessário conhecimento da legislação do trânsito, atenção e controle emocional para que o candidato seja considerado apto a dirigir. Estes critérios não são exclusivos em nenhuma faixa etária.

 

Por Adriana Lemos –  Jornalista
*Com informações de entrevista concedida ao jornal Diário do Povo

Psicologia perinatal ajuda futuras mamães em nova fase

Profissional de psicologia oferece apoio às mulheres para encarar com tranquilidade o período.

 

A psicóloga Carolina Marques, da equipe Cuidarte Terapias Integradas e com formação em psicologia Perinatal, fala da importância do apoio psicológico às mulheres grávidas, sobretudo para aquelas mulheres com gestão múltipla.

Geralmente, as mães que são contempladas com gravidez de gêmeos passam por tratamento anterior e, em alguns casos, o sucesso da fertilização não vem com a primeira tentativa. Carolina chama a atenção para o fato e para a influência dos aspectos psicológicos no sucesso do tratamento.

Ela diz que a fertilização in vitro é associada ao maior risco de depressão, já que as altas doses de hormônios podem provocar alterações de humor. Se não bastasse isso, as mulheres ainda enfrentam um período carregado de dúvidas e inquietações.

“O apoio médico, psicológico e familiar será muito bem-vindo nesse processo, fortalecendo recursos de enfrentamento diante dessa nova fase da vida da futura mamãe. Vale ressaltar a importância do pai da criança em torno desse processo desde o início e a tomada de decisão de gerar um filho”.

Quando a gravidez é bem sucedida é preciso levar em consideração que cada bebê tem a sua individualidade. “Cada pessoa age de uma forma, se desenvolve de maneira diferente, mesmo os gêmeos. Então saber diferenciar cada um dos filhos, sem generalizar. Comparar filhos, mesmo que de idades diferentes, é um dos maiores erros na educação de crianças. Isso pode comprometer o desenvolvimento psicológico de cada um”, orienta a psicóloga.

O dia a dia de uma mãe quer de gêmeos ou não costumar ser bem ‘puxado’ e, por isso, é importante a mulher contar com o apoio da família, do papai dos filhos e de um profissional. “Muitos casos de depressão pós-parto aparece devido à frustração que a mãe sente em alguns momentos, por não dá conta da nova rotina. Por isso, ela precisa saber reconhecer a necessidade de pedir ajuda à família e, quando necessário, a um profissional de psicologia”, pontua.

Carolina Marques finaliza dizendo que o apoio psicológico é importante para a mãe, pois é um momento que ela dedica a si e tem a oportunidade de reorganizar-se internamente para enfrentar as manifestações psíquicas e comportamentais do período.

 

*Com informações de reportagem veiculada no jornal Diário do Povo

**Edição Adriana Lemos

Abuso contra criança gera mudança no comportamento

Os sintomas de abuso vão de apatia ao risco de suicídio. Saiba identificar os sinais.

No último dia 18 de maio foi lembrado o Dia Nacional de Luta o Abuso e a Exploração Sexual Infantil. A psicóloga Kislley Sá Urtiga, coordenadora da Cuidarte Terapias Integradas, foi ouvida sobre o assunto em uma reportagem do Portal Cidade Verde, assinada pela jornalista Caroline Oliveira, onde ela pontuou que as crianças não tendem a denunciar esse tipo de violência porque os sofrimentos e danos as elas causados são feitos por quem deveria dar proteção, mas os infrigem.

Essas crianças tendem a apresentar diversas mudanças de comportamento. “Os sintomas variam desde apatia, ansiedade, depressão, timidez, agressividade, sexualidade exacerbada, ansiedade, depressão, distúrbio de personalidade, uso de drogas, risco de suicídio, falta de apetite, isolamento, comportamentos hostis, fadiga crônica, medo, insônia, baixa autoestima, somatização de doenças, falta de expectativas no futuro, entre outros”, destacou a psicóloga.

 

Veja entrevista com a psicóloga sobre os traumas que a violência pode provocar numa criança:

 

1. Por que as crianças tendem a não contar o fato?

Porque geram sofrimentos e danos a criança, exercidos, geralmente, por adultos que deveriam ser, a princípio, os responsáveis pela segurança, supervisão e proteção. No entanto, falham nessas tarefas, não estabelecendo relações recíprocas e apresentando desequilíbrio nas funções relativas ao poder.

 

2. É possível perceber que a criança sofre de abuso sexual? Como? Há mudança de comportamento, especifica?

A violência sexual corresponde aos atos de natureza sexual impostos a uma criança ou adolescente por um adulto que explora seu poder hierarquicamente superior, sob a forma de assédio verbal, invasão de limites corporais ou psicológicos com toques ou palavras e relações sexuais genitais, orais ou anais. No abuso sexual, as atividades sexuais não estão sintonizadas com o nível de desenvolvimento do adolescente, o qual é incapaz de dar o seu consentimento.

O abusador poderá envolver a vítima em situações de estupro, incesto e exploração sexual. A violência pode desencadear uma ou mais reações específicas nas pessoas envolvidas e no contexto nas quais estão inseridas. O comportamento mais observado, são pessoas frustradas e vulneráveis, a expressar agressividade.

Os sintomas variam desde apatia, ansiedade, depressão, timidez, agressividade, sexualidade exacerbada, ansiedade, depressão, distúrbio de personalidade, uso de drogas, risco de suicídio, falta de apetite, isolamento, comportamentos hostis, fadiga crônica, medo, insônia, baixa autoestima, somatização de doenças, falta de expectativas no futuro, entre outros.

 

3. Que traumas essa criança pode ter após sofrer abuso sexual?

São atos de hostilidade e agressividade que podem influenciar na motivação, na autoimagem e na autoestima. Podendo ser associado no futuro a graves disfunções sexuais.

 

4. Como tratar esse trauma?

Devem ser trabalhados aspectos relacionados à autoestima, autoimagem, bem-estar emocional, de acordo com o grau de severidade e de comprometimento da vítima da violência;

Atendimento psicológico familiar, com o objetivo de trabalhar as crenças, mitos, segredos familiares, autoestima dos membros da família e fortalecê-la para resolver seus conflitos e estabelecer a comunicação entre os membros;

Além das propostas citadas anteriormente, cabe aos psicólogos desenvolverem uma visão estratégica, isto é, ter ações eficazes para a valorização dos potenciais individuais.

 

5. As sequelas ficam para a vida toda? Essa criança pode se tornar um pedófilo?

O abuso sexual deve ser analisado em relação à sua frequência, intensidade, severidade e duração. Se a criança é submetida, desde cedo, a situações de abuso, maior será o comprometimento em relação ao seu desenvolvimento.

A pedofilia é um desvio sexual, o qual, a maioria dos crimes envolvendo atos sexuais contra crianças são realizados por pessoas que não são consideradas clinicamente pedófilas, já que não sentem atração sexual primária por crianças. Mundialmente, apenas um quarto dos abusos sexuais de crianças é praticado por pedófilos. Esses abusos sexuais são praticados por pessoas que simplesmente acharam mais fácil fazer sexo com crianças, seja enganado-as ou utilizando de intimidação ou força.

 

6. Qual deve ser o comportamento dos pais/responsáveis após a descoberta do crime para com a criança?

Comunicar a autoridades policiais para que investigue e tomem as medidas legais cabíveis.

 

*Entrevista originalmente publicada no portal Cidadeverde.com
**Edição Adriana Lemos

 

Cuidarte traz a Teresina curso de especialização em trânsito

Essa é a oportunidade de tornar-se perito especialista em trânsito

A Cuidarte Terapias Integradas traz a Teresina em parceria com a Posgraduar, de Minas Gerais, a especialização de Psicólogo Perito Examinador de Trânsito. A empresa parceira já operacionaliza o curso desde 2006 em Minas Gerais e no Espírito Santo e agora implanta na capital piauiense.

A pós-graduação oportuniza a especialização na área e pode ser feito também por profissionais que já têm o curso de 180 horas de Psicólogo Perito, complementando os estudos e tornando-se especialista.

Kyslley Sá Urtiga, coordenadora da Cuidarte, explica que o curso será realizado em módulos intensivos de 14 dias a cada seis meses, sendo que os módulos I e II acontecerão em julho – do dia 14 ao dia 27 – simultaneamente para quem tem o curso de perito e vai complementar as horas e também para quem vai iniciar a especialização.

Ela destaca que a especialização é certificada pelo Centro Universitário de Caratinga/MG e atende aos requisitos constantes na Resolução CONTRAN 267 e 283/2008.

As inscrições podem ser feitas no site da Posgraduar (http://www.posgraduar.com.br/) e na Cuidarte (https://clinicacuidarte.com.br/) até o dia 20 de junho.

Mais informações sobre o curso e a inscrição podem ser obtidas pelo telefone 3232 3209 ou através dos emails: kisaurtiga@hotmail.com ou bh@posgraduar.com.br

 

*Por Adriana Lemos