Semana do Sono acontecerá no Piauí para conscientizar população

De 13 a 19 de março, em 30 cidades brasileiras, incluindo Teresina, acontece a Semana do Sono 2020, realizada pela  Associação Brasileira do Sono (ABS). Este ano, o lema da campanha é “Sono e Sonhos Melhores para um mundo melhor”. Em entrevista ao Acorda Piauí, a psicóloga especialista em sono e membro da ABS no Piauí, Kyslley Urtiga, explica que a falta de sono pode interferir na incidência de diagnósticos como a obesidade, diabetes, hipertensão e outros problemas de saúde.

Ouça na íntegra: https://soundcloud.com/cidadeverde/kyslley-urtiga-psicologa-do-sono-acorda-piaui-020320

A importância de uma vida ativa e sociável na terceira idade

Vínculos afetivos e rotina de exercícios ajudam a conquistar um envelhecimento mais ativo e saudável

O envelhecimento da população brasileira é um fato incontestável, para o qual todos devemos estar preparados. De acordo com o IBGE, a expectativa de vida no País chegou aos 76 anos de idade em 2017 – as mulheres ainda vão além, com uma expectativa de quase 80 anos. Por isso, refletir sobre o futuro é fundamental para planejar e conquistar uma terceira idade com mais qualidade de vida, movimento e saúde.

Ao contrário do que muitos pensam, envelhecimento não é sinônimo de marasmo e solidão. Trata-se, na verdade, de uma etapa da vida em que o convívio social e a atividade – física e intelectual – se tornam ainda mais importantes, responsáveis por trazer muitos benefícios ao organismo, de uma forma geral. Com as devidas adaptações, é totalmente possível usufruir das experiências que terceira idade traz, sem abrir mão de prazeres, hobbies e planos.

O primeiro passo, portanto, é saber em que hábitos investir – ou reforçar, no caso de familiares de idades avançadas – para tornar o dia a dia mais saudável, leve e seguro. Cuidados com a alimentação e check-ups regulares são cuidados frequentemente lembrados, mas não os únicos. Manter-se socialmente ativo e estimulado também são aspectos que merecem atenção e, principalmente, dedicação.

Interação social e exercícios: hábitos para investir
A terceira idade traz mudanças significativas. De repente, nos vemos frente a limitações que, no passado, não existiam. Para lidar com essas transformações, é preciso manter a mente aberta e positiva, com o mesmo senso de propósito da juventude. Se o idoso não consegue abraçar essa nova realidade, corre o risco de se isolar socialmente, o que pode comprometer suas capacidades físicas, emocionais e até intelectuais.

Por isso, o convívio social é de extrema importância na terceira idade. A troca de experiências e o compartilhamento de emoções, por meio de atividades em grupo ou uma simples refeição com a família, trazem mais plenitude e bem-estar para o dia a dia de pessoas em idades avançadas, estimulando também habilidades cognitivas, como memória e atenção. Nem todas as famílias têm essa disponibilidade, no entanto.

Nestes casos, optar por um residencial sênior, como o Lar Sant’Ana, em São Paulo, é uma boa alternativa para idosos e seus familiares. O espaço conta com uma programação diversificada para os residentes, com o objetivo de promover a integração e o convívio social entre todos, aspectos que são fundamentais para o envelhecimento ativo. Dessa forma, os hóspedes podem desfrutar de momentos de lazer e ainda desenvolver a própria autonomia.

Além de afastar os riscos do isolamento e da depressão, o convívio social também estimula o interesse por atividades físicas, mesmo as mais simples. Os exercícios, nesta etapa da vida, são recomendados pois oferecem muitos benefícios simultaneamente, tais como: melhora do equilíbrio, manutenção das massas muscular e óssea, ganho de força, maior flexibilidade e menos dores articulares e musculares.

O Geros Center, um espaço exclusivo do Lar Sant’Ana, foi especialmente desenvolvido para este propósito. Nele, as atividades físicas podem ser praticadas pelos hóspedes com total tranquilidade e segurança, com o acompanhamento de profissionais especializados. Entre as modalidades oferecidas, estão ginástica, aulas de dança, artesanato, pilates, alongamento, coral, poesia, informática e muito mais.

Cuidados complementares
Estimular independência e a autonomia de pessoas de idade avançada é uma forma de mantê-los no controle da própria vida, o que garante um envelhecimento mais saudável. Ainda assim, é importante investir em alguns cuidados para garantir a segurança do ambiente em que eles vivem, sem limitá-los. É o caso de adaptações simples nos espaços comuns e dormitórios, que evitam quedas e outros riscos.

Fonte: MinhaVida

Cérebro promove “faxina” durante o sono para revigorar mente

Nada como um dia após o outro, com uma noite no meio, para que o corpo e mente fiquem revigorados. Afinal, uma boa-noite de sono ajuda a renovar as energias e consolidar as memórias. Mas o que alguns desconhecem é que o cérebro aproveita essas horas de descanso para promover uma “faxina”, removendo todo o “lixo” acumulado ao longo do dia.

Dessa forma, informações consideradas desnecessárias são eliminadas, liberando assim espaço. Já conteúdos sinalizados como relevantes permanecer gravados e, assim, seguem na memória para serem acessados quando necessários.

De uma forma geral, é por isso que estudantes muitas vezes não conseguem lembrar sobre um determinado assunto no momento da prova. Informações gravadas na memória de curto prazo são apagadas caso não sejam revisitadas periodicamente. Basicamente, a pessoa precisa convencer o cérebro que determinado assunto precisa ser arquivado, pois será útil e consultado futuramente. E é durante o sono que toda essa organização ocorre.

Quanto dormir?

De acordo com especialistas, não existe uma quantidade de horas de sono padrão. Para recuperar as energias necessárias, cada indivíduo possui um tempo mínimo necessário.

Alguns precisam de um tempo menor. Já outros ficam satisfeitos apenas após 12 horas de sono. Como regra, vale considerar de 7 a 8 horas como um período satisfatório. Entretanto, é importante conhecer as particularidades do organismo e, assim, identificar individualmente o tempo necessário.

Quem não dorme tempo suficiente pode ter problemas diversos problemas. Além do cansaço físico tradicional, o indivíduo apresenta sintomas como: lentidão de raciocínio e irritabilidade. Aliás, como já mencionado, a memória também é prejudicada.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Guia de habilidades sociais para adultos

Há até pouco tempo, as crianças só levantavam a voz na aula para recitar a tabuada; hoje, os professores as incentivam a participar de assembleias e ensinam-lhes técnicas para apresentar seu trabalho em público. Antes, os castigos com o aluno virado para a parede eram habituais, agora os conflitos são resolvidos distribuindo empatia e os problemas são abordados em grupo. Há até pouco tempo, as habilidades sociais eram a Cinderela da educação e isso deixou uma marca nos adultos de ao menos algumas gerações que vivem hoje na Espanha.

“Algumas gerações aprenderam isso de maneira selvagem e marcada pelo entorno”, lamenta o psicólogo Enrique García Huete, diretor do gabinete Quality, que realiza oficinas sobre habilidades sociais. O que as novas gerações pensam dos gritos e grunhidos que trocam diante deles alguns dos membros mais veneráveis de suas comunidades? É o momento de sermos compreensivos, mas não permissivos. Quem não aprendeu habilidades sociais de pequeno, pode fazê-lo quando adulto. Estas cinco são um bom ponto de partida.

Saber dizer não, em três etapas
Isso acontece com os amigos (como negar-lhes algo?) e com as pessoas que têm o que García Huete chama de desejabilidade social, ou seja, que “são incapazes de dizer não para não ficarem mal, para que não lhes retirem o afeto”. Mas agir de maneira diferente da qual o critério próprio dita pode provocar frustração e incentivar os outros a tirar proveito dessa fraqueza.

García Huete propõe atingir o objetivo de aprender a dizer “não” em três etapas. Primeiro, entender o pedido do outro e empatizar (o que não é tão fácil), expressar algo positivo sobre a relação ou sobre a pessoa que está pedindo o favor. Segundo, definir um objetivo próprio, sem excesso de justificativas “porque as desculpas são armas para o contrário, que sempre pode encontrar um arranjo para elas, o que desmontaria nossa estratégia”. Terceiro, dar alternativas, oferecer opções mais alinhadas aos nossos interesses e que não envolvam concordar com o pedido inicial.

Por exemplo. Um amigo nos pede o carro emprestado para levar a avó ao cemitério, que não fica fora de mão, fica em outra província, e alega que é o aniversário do avô, e quem sabe será o último ano em que ela poderá comemorá-lo. A resposta apropriada, seguindo essas três etapas, seria, como indica García Huete: “Você tem que levar sua avó como for. Eu sou um dos que prefere não emprestar o carro. Mas se você achar conveniente, posso buscar vocês, deixá-los na estação e, na volta, vou novamente à estação para levá-los para casa”.

A magia das críticas construtivas
Criticar bem é uma das habilidades mais especiais que se pode ter, seu efeito quase parece uma questão de magia. Para ver os resultados, como enfatiza Carlton Fong, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos (EUA), as críticas devem ser construtivas. Elas trazem “níveis mais altos de emoções agradáveis e níveis mais baixos de emoções desagradáveis” a ambas as partes, diz Fong. Nessa habilidade, a expressão facial e o tom de voz não são tudo, mas quase. Uma experiência relacionada à liderança empresarial concluiu que as críticas manifestadas em tom amável e cordial geralmente produzem uma sensação positiva naqueles que as recebem, enquanto as boas notícias manifestadas de modo distante tendem a deixar frio o interlocutor.

Vale a pena ter presente que, devido à acústica do crânio, ouvimos nossa voz diferente do que os outros… Por que não ouvi-la em uma gravação e aprender a domá-la? Fazer isso pode ser um bom investimento do nosso tempo. Para Mark Mulligan, professor da Universidade de Harvard (EUA), a retroalimentação produzida por boas críticas “desenvolve importantes habilidades acadêmicas e para a vida” e nos torna “genuinamente receptivos aos comentários de outras pessoas”.

Como aceitar uma crítica construtiva (e contornar as outras)
Isso não pode ser ensaiado com microfone e fones de ouvido. Ao contrário das críticas que partem de nós, que podem ser preparadas com antecedência, as que recebemos dos outros tendem a nos pegar desprevenidos. Caso venham de alguém que consideramos (provavelmente o faça com boas intenções), é necessário “indagar e perguntar até que a pessoa entre em detalhes. A maioria das pessoas faz críticas gerais: ‘você é um insensato’ ‘você é um mau amigo’… Se não for explicada, não sei se alguém pode ou deve mudar seu comportamento”, diz o psicólogo. Uma vez detalhada a crítica, pode nos parecer justa ou injusta. No primeiro caso (por exemplo, se nos acusam de sermos impontuais consumados), o certo é aceitar a crítica, pedir desculpas, explicar os motivos e propor alternativas. No segundo, cabe soltar um “talvez você tenha razão”, sem mais.

Quando quem diz algo negativo sobre nós não nos interessa, trata-se de “interromper a crítica o mais rápido possível e que a relação fique bem”. García Huete nos remete a uma técnica chamada banco de nevoeiro: “Consiste em aceitar parcialmente a crítica e oferecer alternativas ambíguas. Por exemplo: ‘Posso ter me comportado de forma inaceitável, tentarei não fazer mais isso’. A crítica não foi aceita, mas o outro pensa que sim, nem dei nenhuma alternativa concreta”. Primeiro de tudo, muita calma, e ainda mais diplomacia.

Falar em público e ser ouvido
Em 2017, David Deming, da Universidade de Harvard, escreveu em um estudo que “o mercado de trabalho recompensa cada vez mais as habilidades sociais. Entre 1980 e 2012, os empregos que exigem altos níveis de interação social cresceram quase 12 pontos percentuais como parte da força de trabalho dos Estados Unidos”. Uma das habilidades mais úteis que se pode demonstrar nesse ambiente é falar bem em público (tampouco é demais ter lábia para outras situações da vida).

Existem manuais inteiros dedicados ao assunto, mas, em termos gerais, a primeira coisa que deve ser alcançada para ter sucesso na oratória é combater a ansiedade e os medos para enfrentar o transe. A partir daí, “é preciso controlar o tom de voz, que seja um pouco elevado, as inflexões, dar ao discurso uma velocidade adequada e estruturar o conteúdo: introdução, gerar expectativas, desenvolvimento e conclusões”, enumera García Huete.

A arte de perguntar para fazer novos amigos
Os bares não fazem sucesso por acaso. Entre as muitas razões que explicam que podem se tornar negócios muito lucrativos é o fato de serem lugares onde a socialização é simples. A atmosfera descontraída, a música e o álcool fazem as interações sociais fluírem com notável facilidade. Na verdade, deveríamos ter desenvoltura suficiente para que as novas relações surjam em qualquer ambiente.

Mas nem sempre é fácil. Por exemplo, quem não se viu na situação de querer tomar um café com um colega de trabalho de que gostamos, e a proposta, lançada de maneira abstrata, nunca é realizada. Para iniciar um diálogo com essa pessoa interessante, García Huete propõe desenvolver a arte de perguntar: “Fazer perguntas abertas, interessando-nos pela outra pessoa, alternando-as com informações gratuitas; fazer algum comentário, mesmo que não tenha sido solicitado, para transformar a interação em um diálogo, não em um interrogatório”.

 

Fonte: ElPais/Miguel Ángel Bargueño

Transforme a sua relação com a comida

A idealização do “corpo perfeito” leva a transtornos que afetam a saúde. Aprenda a evitar esses problemas e a cultivar uma relação feliz com as refeições.

Os transtornos alimentares são a ponta do iceberg de algo mais abrangente e preocupante que assola toda a sociedade: nossa relação com a comida nunca foi tão ruim. Vivemos num mundo com índices alarmantes de sobrepeso e obesidade — mais de 50% dos brasileiros estão com quilos a mais, por exemplo. Ao mesmo tempo, seja em capas de revista, seja nas redes sociais, há uma eterna cobrança por um corpo perfeito, sem nada fora do lugar. “Estamos dentro de uma cultura neurótica, com uma pressão social constante pela magreza”, analisa a nutricionista Marle Alvarenga, idealizadora do Instituto Nutrição Comportamental, em São Paulo.

Ao mesmo tempo, dá pra notar certo desprezo coletivo pelas refeições: nossos almoços e jantares ficam cada vez mais curtos e impessoais. Comemos olhando para a tela de celulares, computadores e televisões. Os pratos já aparecem prontos: basta pedir pelo aplicativo que o motoboy entrega na porta de casa ou tirar o congelado da geladeira e botar dois minutos no micro-ondas.

“E isso sem contar a total perda de autenticidade: não temos ideia de como muitos alimentos são preparados. O que é um nugget senão um monte de conservantes, estabilizantes e um pouco de frango?”, questiona o historiador Henrique Soares Carneiro, coordenador do Laboratório de Estudos Históricos das Drogas e da Alimentação da Universidade de São Paulo (USP).

Para piorar, um grande volume de produtos industrializados peca no quesito saúde: estão empanturrados de sal, gordura e açúcar, ingredientes que dão sabor e cujo excesso pode promover ganho de peso, hipertensão, colesterol alto, diabetes…

“Esses alimentos estimulam demais nossas papilas gustativas e nos deixam com vontade de comer de novo para repetir aquela mesma sensação”, destrincha a nutricionista Ana Carolina Pereira Costa, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (IPq-HC).

Alimentos mocinhos e vilões
Ironicamente, a exigência do corpo perfeito leva a um cenário oposto: a preocupação exagerada com o valor nutricional de cada ingrediente. O pãozinho vira apenas um reduto de carboidratos. Brócolis só valem a pena por serem ricos em antioxidantes. E por aí vai.

Essa neura com a saúde, aliás, tem outro efeito colateral: a noção maniqueísta de que existem alimentos mocinhos e vilões. Tem hora que o glúten é o responsável pelos males que atingem a humanidade. Depois, a culpa recai sobre a lactose. Em paralelo, aparece a dieta detox como resposta para tudo. Na sequência, basta apostar no óleo de coco ou nos suplementos de magnésio. Parece que a gente está sempre à procura de respostas mágicas para problemas complexos.

Enquanto isso, a verdade segue diante de nosso nariz: uma alimentação equilibrada e variada, junto da prática regular de atividade física, até nos permite regalias à mesa de vez em quando. “O que é mais saudável: um bolo de chocolate ou uma maçã? Depende do contexto”, raciocina Ana Carolina. Se você estiver numa festa de aniversário cheio de vontade de experimentar um pedaço de bolo, comer apenas uma fruta não vai deixá-lo satisfeito… “A saúde envolve corpo, mente e a nossa relação com os outros”, completa.

Familiares e amigos contra os transtornos alimentares
Ok, deu pra entender que cozinhas e salas de jantar não são ambientes tão cômodos e aconchegantes quanto antigamente. Todo mundo é de alguma maneira afetado por isso no dia a dia. Mas por que somente uma parcela mínima das pessoas vai desenvolver um transtorno alimentar?

“Aqui entram na conta fatores genéticos, questões familiares e psicológicas, que se somam e levam ao desenvolvimento de quadros como a anorexia ou a bulimia”, responde Marle Alvarenga. Indivíduos cujos pais são muito rígidos e preocupados com a aparência, por exemplo, têm maior tendência a desenvolver esses quadros.

Para prevenir essas condições ou evitar seu agravamento, devemos prestar atenção em como encaramos os momentos à mesa e buscar ajuda de um profissional quando necessário. Em muitos casos, familiares e amigos podem dar o suporte e levar o paciente para a primeira consulta, pois ele não consegue visualizar o problema.

“Estima-se que aconteça uma demora de três a cinco anos entre o início dos sintomas e o diagnóstico”, informa o psiquiatra Eduardo Aratangy, supervisor do IPq-HC. Tempo demais desperdiçado: sabe-se que o acompanhamento feito por uma equipe composta de médicos, psicólogos e nutricionistas é essencial para apaziguar e reverter os distúrbios.

Claro que todos nós também podemos (e devemos) tomar medidas para melhorar nossa relação com a comida. O primeiro passo é entender que cafés da manhã, almoços e jantares são um momento sagrado para o corpo. Dentro de sua agenda de compromissos, planeje os pratos com cuidado e carinho.

Na hora do preparo, dê preferência aos ingredientes frescos — se forem frutas e verduras, veja se está na temporada de colheita, o que garante mais sabor e nutrientes. Por fim, visite feiras livres, mercados e empórios. “Comer bem não é necessariamente caro”, lembra Joana Novaes. Sim, a simplicidade é um ingrediente-chave para refeições mais completas e felizes. Reflita e… bom apetite!

Fonte: Saúde

Gratidão: um grande benefício à saúde da mente

Expressar agradecimento pode ser uma das maneiras mais simples de se sentir melhor.

A palavra gratidão deriva da palavra latina gratia, que significa graça, graciosidade ou gratidão (dependendo do contexto). De certa forma, a gratidão abrange todos esses significados. A gratidão é uma apreciação agradecida pelo que um indivíduo recebe, seja tangível ou intangível.

“Com gratidão, as pessoas reconhecem a bondade em suas vidas. ”
No processo, as pessoas geralmente reconhecem que a fonte dessa bondade está pelo menos parcialmente fora de si. Como resultado, a gratidão também ajuda as pessoas a se conectarem com algo maior que elas como indivíduos – seja com outras pessoas, natureza ou um poder superior.

Na pesquisa de psicologia positiva, a gratidão está fortemente e consistentemente associada a uma felicidade maior.

“A gratidão ajuda as pessoas a sentir emoções mais positivas, saborear boas experiências, melhorar sua saúde, lidar com as adversidades e construir relacionamentos fortes.”
As pessoas sentem e expressam gratidão de várias maneiras. Elas podem aplicá-las ao passado (recuperar lembranças positivas e agradecer por elementos da infância ou bênçãos do passado), ao presente (não tendo a boa sorte como certa) e ao futuro (mantendo uma atitude esperançosa e otimista). Independentemente do nível inerente ou atual da gratidão de alguém, é uma qualidade que os indivíduos podem cultivar com sucesso.

Pesquisa sobre gratidão
Dois psicólogos, Robert A. Emmons, da Universidade da Califórnia, Davis, e Michael E. McCullough, da Universidade de Miami, fizeram muitas pesquisas sobre gratidão. Em um estudo, eles pediram a todos os participantes que escrevessem algumas frases por semana, concentrando-se em tópicos específicos.

Um grupo escreveu sobre coisas pelas quais se sentiam gratos que ocorreram durante a semana. Um segundo grupo escreveu sobre irritações diárias ou coisas que os desagradavam, e o terceiro escreveu sobre eventos que os afetaram (sem ênfase em serem positivos ou negativos). Após 10 semanas, aqueles que escreveram sobre gratidão ficaram mais otimistas e se sentiram melhor com suas vidas. Surpreendentemente, eles também se exercitaram mais e tiveram menos visitas a médicos do que aqueles que se concentraram em fontes de agravamento.

Outro pesquisador líder nesse campo, o Dr. Martin E. P. Seligman, psicólogo da Universidade da Pensilvânia, testou o impacto de várias intervenções de psicologia positiva em 411 pessoas, cada uma comparada com uma tarefa de escrever sobre memórias antigas. Quando a tarefa da semana era escrever e entregar, pessoalmente, uma carta de gratidão a alguém que nunca havia sido devidamente agradecido por sua gentileza, os participantes imediatamente demonstraram um grande aumento nos índices de felicidade. Esse impacto foi maior que o de qualquer outra intervenção, com benefícios que duraram um mês.

Certamente, estudos como este não podem provar causa e efeito. Mas a maioria dos estudos publicados sobre esse tópico apóia uma associação entre gratidão e bem-estar de um indivíduo.

Outros estudos analisaram como a gratidão pode melhorar os relacionamentos. Por exemplo, um estudo de casais descobriu que os indivíduos que se dedicaram a expressar gratidão pelo parceiro não apenas se sentiram mais positivos em relação à outra pessoa, como também se sentiram mais à vontade para expressar preocupações sobre o relacionamento.

“Os gerentes que se lembram de dizer “obrigado” às pessoas com as quais trabalham, perceberão que esses funcionários se sentem motivados a trabalhar mais. ”
Pesquisadores da Wharton School da Universidade da Pensilvânia dividiram aleatoriamente seus captadores de recursos em dois grupos. Um grupo fez telefonemas para solicitar doações de ex-alunos da mesma maneira que sempre fizeram. O segundo grupo – designado para trabalhar em outro dia – recebeu uma palestra animada do diretor de doações anuais, que disse aos captadores que estava agradecida por seus esforços. Durante a semana seguinte, os funcionários da universidade que ouviram sua mensagem de gratidão fizeram 50% mais chamadas de captação de fundos do que aqueles que não ouviram.

Existem algumas exceções notáveis aos resultados geralmente positivos em pesquisas sobre gratidão. Um estudo descobriu que as mulheres de meia-idade divorciadas, que mantinham diários de gratidão, não estavam mais satisfeitas com suas vidas do que aquelas que não mantinha diário algum. Outro estudo constatou que crianças e adolescentes que escreveram e entregaram uma carta de agradecimento a alguém que fez a diferença em suas vidas podem ter deixado a outra pessoa mais feliz – mas não melhoraram seu próprio bem-estar. Esse achado sugere que a gratidão é uma conquista associada à maturidade emocional.

Maneiras de cultivar gratidão
A gratidão é uma maneira de apreciar o que se tem, em vez de sempre buscar algo novo na esperança de se tornar mais feliz ou pensar que não pode se sentir satisfeito até que todas as necessidades físicas e materiais sejam atendidas. A gratidão ajuda a se concentrar no que se tem e não no que falta. E, embora possa parecer artificial a princípio, esse estado mental se fortalece com o uso e a prática.

Aqui estão algumas maneiras de cultivar gratidão regularmente.

Escreva uma carta de agradecimento

Você pode se sentir mais feliz e nutrir seu relacionamento com outra pessoa escrevendo uma carta de agradecimento, expressando sua satisfação e apreciação pelo impacto dessa pessoa em sua vida. Envie, ou melhor ainda, entregue e leia, pessoalmente, se possível. Crie o hábito de enviar pelo menos uma carta de gratidão por mês. De vez em quando, escreva uma para si mesmo.

Agradeça a alguém mentalmente

Não tem tempo para escrever? Então, separe alguns minutos e apenas pense em alguém que fez algo de bom por você e agradeça, mentalmente, ao indivíduo.

Mantenha um diário de gratidão

Crie o hábito de anotar ou compartilhar com seus entes queridos os pensamentos sobre os presentes que você recebe todos os dias.

Conte (numere) suas bênçãos

Escolha um horário toda semana para sentar e escrever sobre suas bênçãos – refletindo sobre o que deu certo ou o que você agradece. Às vezes, ajuda a escolher um número – como três a cinco coisas – que você identificará a cada semana. Ao escrever, seja específico e pense nas sensações que sentiu quando algo de bom aconteceu com você.

Orar

Pessoas religiosas podem usar a oração para cultivar gratidão.

Meditar

A meditação da atenção plena envolve focalizar o momento presente sem julgamento. Embora muitas vezes as pessoas se concentrem em uma palavra ou frase (como “paz”), também é possível se concentrar no que você agradece (o calor do sol, um som agradável etc.).

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Artigo originalmente publicado no site da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard livremente traduzido e adaptado por Mariana França.

Fonte: bemdoestar.org

Cuidarte lança Grupo de Treinamento de Habilidades

A Clínica Cuidarte passa a ofertar Grupo de Treinamento de Habilidades – Grupo Consciência, Coragem e Amor: treinamento de habilidades para uma vida que vale a pena ser vivida. O treinamento ensina a regular as próprias emoções e melhorar a capacidade de resolver problemas no dia a dia. Com isso, melhora o vínculo com as pessoas que são importantes na vida.

O grupo Consciência, Coragem e Amor é um tratamento baseado na Terapia Comportamental Dialética (DBT), que tem demostrado evidências científicas para uma série transtornos de desregulação emocional, como transtorno de personalidade boderline, distúrbios alimentares, transtorno por uso de substâncias, transtorno bipolar, depressão crônica, problemas para regular a raiva, transtornos de ansiedade, dentre outros.

De acordo com o psicólogo da Cuidarte, Flávio Júnior, a falta de habilidades para lidar com emoções faz com que pessoas com desregulação emocional tenham comportamentos extremos de impulsividade ou passividade, os quais aliviam um pouco o sofrimento sentido, mas trazem consequências não desejadas – geralmente o afastamento de pessoas queridas, e, às vezes, riscos à própria vida.

“Para estas pessoas, é muito difícil tolerar aquilo que sentem e escolher como reagir. Isso decorre de predisposições biológicas combinadas a experiências de vida traumáticas, vivenciadas em um ambiente que não soube validar as respostas emocionais da pessoa, tampouco ensinar-lhe formas efetivas de lidar com emoções e com problemas do dia a dia”, comenta o especialista.

O grupo de habilidades é dividido em quatro módulos:
• Mindfulness: prestar atenção ao momento presente de forma intencional adotando uma postura não julgadora.
• Tolerância a crises: passar por momentos difíceis sem piorar as coisas.
• Regulação emocional: identificar, entender e gerenciar suas emoções.
• Eficácia interpessoal: afirmar suas necessidades, comunicando-se efetivamente e mantendo relacionamentos.

Para participar do grupo, os interessados devem entrar em contato com a recepção da Cuidarte. O grupo possuirá oito integrares, com sessões que durarão em média 2h30, durante quatro meses. As sessões ocorrerão no formato de aulas vivenciais e é necessário os participantes estarem em terapia para que o aprendizado das habilidades possam ser generalizados para vários contextos da vida.

Profissionais que intermediarão o Grupo Consciência, Coragem e Amor: treinamento de habilidades para uma vida que vale a pena ser vivida possuem capacitação em Terapia Comportamental Dialética DBT. São eles: Flávio Júnior – CRP 21º 02842 (Esp. em Terapias Comportamentais Contextuais) e Kyslley Urtiga – CRP 21/00516 (Psicóloga Clínica, especialista em Gestalt-terapia, terapeuta sexual e do sono).

Inscrições:
86.3232-3209
86.3232-0327
86.99443-4917 (WhastApp)

Música ajuda no tratamento de pacientes com dores crônicas, diz estudo

Música reduz não só a dor, mas também os sintomas depressivos e ansiosos desses pacientes.

A música é conhecida por ter um poder muitas vezes relaxante e isso tem feito com que ela seja usada até mesmo como auxílio no tratamento de pessoas que sofrem com dores crônicas. Mas será que vale mesmo investir nesses sons nesses casos?

Pesquisadores mexicanos decidiram investigar se ela de fato reduz a dor nesses pacientes, revisando estudos em que a música foi usada como forma de intervenção para a dor em humanos.

Como o estudo foi feito

Cientistas escolheram 14 ensaios controlados randomizados que tinham entre 25 e 200 pacientes;

Ao analisar cada um dos estudos, eles perceberam que a música em geral reduziu de forma significativa a dor crônica, ansiedade e depressão nos pacientes desses estudos;

Eles ainda perceberam que o gênero ou a familiaridade da pessoa com a música não eram importantes, mas o fato de a pessoa escolher a música ouvida era melhor para os resultados.

O que torna uma dor crônica?

Dores crônicas são aquelas sentidas a maior parte do tempo por mais de três meses. Entre as mais comuns estão as nas costas, na cabeça, as musculoesqueléticas e as neuropáticas. Cerca de 40% dos brasileiros sofrem de dores crônicas, de acordo com um estudo realizado pela SBED (Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor).

A prevalência maior é entre as mulheres, que se queixam principalmente de dores difusas, em várias regiões do corpo. Já a dor nas costas é a mais comum entre os homens.

Fonte: UOL

TRASN-FORMA-AÇÃO é apresentado a equipe do CIASPI

O programa TRANS-FORMA-AÇÃO (Terapia em Grupo), parceria entre o Instituto de Assistência à Saúde do Servidor Público do Estado do Piauí (IASPI) e a Clínica Cuidarte, foi apresentado no Centro Integrado de Atenção ao Servidor Público do Estado do Piauí (CIASPI) nesta quarta-feira (29.01), pela diretora geral do Instituto, médica oncologista Daniele Aita, e pela psicóloga Kyslley Urtiga, responsável pela clínica.
Para a diretora do CIASPI, Flaviana Veras, a oferta desse novo serviço do IASPI vai complementar a série de programas já oferecidos pelo Centro aos servidores estaduais. São cerca de sete programas, incluindo Pilates, mutirões de saúde, ginástica laboral, programa específico para cuidar da voz de professores, etc, todos voltados para a saúde do servidor.
“Esse novo benefício, porém, vai complementar nossas atividades, dando à equipe do CIASPI e ao servidor, de um modo geral, a oportunidade de cuidar também da sua saúde mental, facilitando o acesso ao atendimento psicológico com profissionais especializados”, elogiou Flaviana durante  a apresentação do projeto.
Ao falar do programa, Daniele Aita explicou que os grupos devem ser de no máximo 10 pessoas, têm ação continuada, ou seja, encerrado um grupo, começa outro, sempre conduzidos por um profissional especializado na temática escolhida, incluindo temas como sexualidade feminina e masculina, distúrbios do sono, autoconhecimento, distúrbios alimentares, combatendo a solidão. São 19 grupos temáticos, 30 profissionais da Clínica Cuidarte e as inscrições já estão abertas”, afirmou.
Em seguida a psicóloga Kislley Urtiga explicou à equipe do CIASPI todos os temas, destacando que após a inscrição o usuário passa por uma entrevista individual com o psicólogo na qual será cadastrada e efetivada a inscrição e a programação de acompanhamento. “Também podem ser agendadas sessões individuais, conforme a necessidade de cada indivíduo, bem como poderá haver a migração de um grupo para outro, se for o caso, se houver interesse”, detalhou Kyslley Urtiga.
O TRANS-FORMA-AÇÃO é mais um benefício do IASPI Saúde ao usuário,  sem qualquer custo adicional em sua contribuição. O IASPI Saúde e o Governo do Estado se preocupam com a saúde mental das pessoas e o programa busca ampliar esse canal de comunicação com a sociedade, abrindo mais um  benefício com o compromisso social de cuidar da saúde mental dos seus usuários. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.clinicacuidarte.com.br.
Fonte: Iaspi Saúde – IAPEP