Reação ao estresse pode variar de pessoa para pessoa

Em situação de estresse nosso corpo produz uma grande quantidade de hormônios, como a adrenalina, que nos preparam para lutar ou fugir. Assim acontece, por exemplo, num episódio de assalto.

A psicóloga Adriana Lemos, da equipe Cuidarte, em recente reportagem na TV Clube, falou sobre o assunto. A questão principal da matéria foi a de explicar porque em um mesmo episódio estressor, no caso o assalto, dois indivíduos respondem de modo diferente.

A reação à situação depende de uma série de fatores, como fisiológicos (descarga de hormônios do estresse no corpo), cognitivos (avaliação da situação) e comportamentais. De modo simples, podemos dizer que a forma de reagir depende também da personalidade da pessoa.

Mas isso não quer dizer que um indivíduo que é tranquilo, tem certo treino para manter a calma durante o evento estresso vá reagir conforme o esperado. Ele pode ter uma reação inesperada e, no caso do assalto, colocar sua vida em risco, lutando com o agressor, por exemplo, ou mesmo fugindo ainda que sob a mira de uma arama de fogo.

“Como a pessoa vai reagir ao mesmo evento, vai depender da questão fisiológica, cognitiva, um pouco da personalidade da pessoa. Por isto que numa situação como um assalto, uma pessoa obedece ao agressor, tenta manter a calma e já outras mesmo treinadas acabam brigando com o criminoso, pondo a vida dela em risco”, comenta a psicóloga Adriana Lemos.

Para a especialista, algumas pessoas ao passarem por situações como essa podem superar normalmente, isso vai depender de questões individuais e outras podem desenvolver estresse pós-traumático. “Nesses casos, a vítima pode ter ansiedade, depressão, insônia e viver esse momento em flash black, ter pesadelos”, revela.

Do ponto de vista psicológico, em caso de mal estar e o aparecimento de sintomas como os citados anteriormente a indicação é procurar um profissional de saúde mental, como o psicólogo, ou mesmo associar o tratamento psicoterápico ao medicamentoso, com a avaliação de um médico psiquiatra.

A reportagem em vídeo pode ser conferida AQUI, incluindo as recomendações da polícia para situações como a abordada nesta matéria.

 

*Com informações do portal G1 Piauí