Psicopedagogo clínico pode ajudar de crianças a adultos

Você sabia que o psicopedagogo  pode ajudar desde crianças com dificuldades de aprendizagem até adultos, que estão, por exemplo, com algum obstáculo para passar em um concurso?!  Se não sabia, tome conhecimento do trabalho desse profissional que hoje está atuando também nos consultórios de psicologia, e não só dentro da escola.

Quem nos esclarece mais sobre o assunto é a psicopedagoga Patrícia da Costa Sampaio, que faz atendimento clínico na Cuidarte nessa área. Ela diz que além do atendimento às crianças e adultos com dificuldades escolares, o trabalho do profissional alcança ainda crianças com distúrbios como o TDAH, dislexia, síndrome de down, autismo, dentre outros.

“Temos uma atuação também no sentido de orientação aos pais e como lidar em cada caso. Trabalhamos a questão ainda sobre ‘limites’, pois algumas vezes os pais transferem a responsabilidade da educação para a escola. Quem dá limites e ensina regras é a família”, opina.

Patrícia explica que, via de regra, as sessões com o psicopedagogo têm dois momentos, um lúdico onde se resgata o prazer de estudar por meio da brincadeira e o segundo no qual trabalha a leitura, o raciocínio lógico, a produção de texto, a percepção visual, a resolução de problemas, conforme a demanda do cliente.

Ela acrescenta que a idade de seus clientes varia de 2,5 anos até 21 anos. “Os adultos que nos procuram geralmente estão com dificuldade para passar em um exame, um concurso. A partir de uma anamnese vamos trabalhar a dificuldade evidenciada. “As atividades são as mesmas que trabalhamos com crianças, vai depender da necessidade do cliente. Então, o lúdico e o prático estão presentes no processo”, disse.

A psicopedagoga finaliza pontuando que pessoas que têm distúrbios ou dificuldades de aprendizagem, às vezes, podem usar, até de modo inconsciente, o fato para se colocarem num lugar indevido (incapaz ou que com ganho secundário). Patrícia incentiva os clientes a criarem estratégias para superar o problema, como técnicas de memorização, por exemplo. “A pessoa necessita lidar com a dificuldade e superá-la, pois o mundo lá fora exige”, alerta.