Estudo de 80 anos de Harvard descobre o real motivo da felicidade

O que é felicidade? Essa é uma daquelas perguntas que a ciência simplesmente não consegue responder. Ou, pelo menos, é o que nós pensamos. Desde 1938, um grupo de pesquisadores de Harvard vem trabalhando na questão por meio de um estudo geracional realizado com centenas de homens norte-americanos.

Na verdade, trata-se de uma combinação de dois estudos diferentes: o Grant, que se concentrou em 268 homens formados em Harvard nas classes de 1939 a 1944; e o Glueck, que se concentrou em 456 homens que cresceram no centro da cidade de Boston. O propósito de ambos os estudos era descobrir quais fatores sociais, biológicos e pessoais podem ser considerados os melhores indicadores de felicidade na velhice.

Relacionamentos calorosos
Nas últimas oito décadas, os mais de 700 participantes mantiveram contato com os pesquisadores por meio de uma série de visitas regulares. A cada dois anos, os homens eram (e ainda são) solicitados a preencher um questionário sobre saúde física e mental, casamento, carreira e, eventualmente, aposentadoria. E a cada cinco ou dez anos, alguns participavam de entrevistas mais detalhadas sobre felicidade geral e a situação de suas vidas no momento.

Segundo George Vaillant, diretor do estudo, todos os dados obtidos podem ser resumidos em apenas cinco palavras: “felicidade é amor. Ponto-final”. Segundo ele, a melhor variável que previa a felicidade ao final da vida era o número de “relacionamentos calorosos” que os homens tiveram.

O estudo descobriu que aqueles que mantiveram um relacionamento afetuoso com suas mães ganhavam em média 87 mil dólares a mais por ano do que os que não mantiveram. Já os que estavam próximos a seus pais demonstraram estar mais satisfeitos ao final da vida. Mas foram os relacionamentos por volta dos 47 anos que provaram ser os melhores indicadores de felicidade aos 80 e 90 anos de idade.

Segunda geração
Agora que uma geração completa já passou desde o início dos experimentos (os primeiros participantes que ainda estão vivos são todos centenários), o estudo começou a expandir seu foco. A segunda geração do projeto tem uma missão semelhante à da anterior, mas seus participantes são os filhos e enteados dos homens do estudo original. Juntamente aos dados coletados no século passado, eles poderão pintar um quadro mais completo da felicidade no mundo moderno.

O estudo agora vai ser expandido para incluir fatores mais remotos, como a felicidade dos pais dos participantes e a força dos seus relacionamentos. Em suma, a pesquisa está descobrindo que a felicidade cresce quando estamos todos intimamente conectados, e isso significa que ela pode ter mais a ver com a felicidade dos outros do que você pensava anteriormente.

Fonte: Megacurioso

O que acontece com seu cérebro se você largar o Facebook?

Dois estudos publicados recentemente concluem que ‘desaparecer’ do Facebook reduz os sentimentos depressivos e melhora nosso bem-estar.

O Homo sapiens de 300.000 anos atrás teria adorado o Facebook. Sua sobrevivência e reprodução dependiam de poderem contar uns aos outros onde caçar bisões e que áreas eram perigosas, conta Yuval Noah Harari em Sapiens, mas também de “saber quem da sua turma odeia quem, quem dorme com quem, quem é honesto e quem é trapaceiro”. A fofoca é uma das teorias que explicam a origem da linguagem entre os humanos. O Facebook, com 2,3 bilhões de contas ativas, ajuda a nos conectarmos e compartilharmos nossa vida com nossos amigos/conhecidos. Somos animais sociais, e nos relacionar com os outros é uma das fontes de felicidade do ser humano. Mas qual é o impacto das redes sociais sobre nossas atitudes, nossas rotinas, nossos comportamentos, nosso humor…? Dois estudos buscaram responder a estas perguntas fazendo alguns usuários desaparecerem temporariamente.

“Um mês fora do Facebook aumenta o bem-estar geral, reduz a ansiedade, a depressão e o tempo dedicado posteriormente a esta rede social”, segundo a pesquisa das universidades NYU e Stanford. Trata-se da maior análise já feita sobre os efeitos do Facebook em nossos cotidianos e hábitos.

Como concluíram isso? Com o mesmo método que os laboratórios farmacêuticos usam para saber se um remédio funciona: escolheram um grupo de 2.844 usuários que cumpriam os requisitos e os dividiram aleatoriamente. A uns deram o tratamento, um mês de abstinência do Facebook, e ao outro, o grupo de controle, permitiram que continuassem conectados. O experimento consistiu em monitorar as diferenças entre os dois grupos.

“Os aumentos no bem-estar geral são pequenos, mas muito significativos”, dizem os autores, liderados por Hunt Allcott. As pessoas que estavam fora do mundo dos likes respondia aos pesquisadores que se sentiam mais feliz, mais satisfeitos com sua vida e com menos depressão e ansiedade. Essa melhora equivalia a 25% – 40% dos benefícios oferecidos por uma terapia psicológica.

O outro estudo publicado dias antes, da Universidade A&M do Texas, não encontrava um efeito relevante na felicidade. Nessa pesquisa, a desativação da rede social durou só uma semana, mas mesmo assim se constatou, de forma compatível com o estudo mencionado antes, uma redução de 17% nos sentimentos depressivos.

Como isso se explica? Uma possibilidade é a teoria da comparação social. O Facebook pode alimentar sentimentos de inveja e frustração se decidirmos que o valor de nossa vida social e pessoal varia em função de como vai o resto. Porque, sejamos sinceros, a maioria tende a compartilhar seu melhor momento ou foto do dia, e isso pode gerar a falsa ideia de que a vida dos nossos amigos é maravilhosa, e que a nossa não faz sentido.

Menos polarização

Muita gente usa as redes sociais para se informar, por isso não surpreendeu que os usuários que desativaram sua conta do Facebook estavam menos a par das notícias. Tampouco se deram ao trabalho de se conectar a outros canais tradicionais, como a rádio, a televisão ou os jornais.

Mas nesse capítulo de perguntas do estudo, o impacto mais relevante foi na polarização. No grupo de usuários abstêmios, reduziu-se a divisão de opiniões com relação a questões políticas – na verdade, aumentava a capacidade de entender o outro lado. Para se ter uma ideia desse impacto, se o nível de polarização na sociedade norte-americana aumentou 100 pontos entre 2006 e 2016, um mês fora do Facebook reduziu esse indicador em 42 pontos.

Este resultado põe em destaque também o papel dessa rede social na sociedade, além de seu polêmico papel na difusão das notícias falsas. As democracias se baseiam numa opinião pública bem informada, diz Cass Sunstein, ex-assessor de Barack Obama, em seu livro #Republic. Esse especialista em regulação acredita que as redes sociais deveriam introduzir certa aleatoriedade em seus algoritmos. Se só nos recomendarem notícias que acham/sabem que vão nos agradar, afinal o que estão gerando são câmaras de eco nas quais a única opinião que ouvimos é a nossa. Com essa visão da realidade é muito complicado entender alguém que não pense como nós, daí a polarização para a qual as redes sociais aparentemente contribuem.

Uma hora livre por dia
Talvez o maior presente pessoal de deixar o Facebook eram 60 minutos liberados por dia. Os usuários desconectados passaram mais tempo com os amigos, a família, saíram para jantar fora mais vezes e também passaram mais momentos vendo televisão sozinhos. Em geral, ocuparam seu novo tempo livre com atividades mais saudáveis, e isso se refletiu em seu estado de ânimo.

Surpreendentemente, menos Facebook não se traduziu em mais tempo em outras redes sociais ou diante da tela. Além do mais, reduziu-se a atenção a outros aplicativos, como Spotify e Tinder. Sem uma timeline para seguir, você tampouco visita todos aqueles sites que nossos amigos recomendam.

Vida fora da timeline
Entre o grupo dos que se desconectaram, 43% se dispuseram a dedicar menos atenção à sua timeline no futuro (contra 22% do grupo de controle), e de fato conseguiram: 12 minutos a menos em média. De fato, nove semanas depois do final do projeto, 5% do grupo de tratamento continuava sem reativar sua conta. “Quanto maior o tempo desligado, mais valorizavam os efeitos.”

Quanto vale o Facebook?
E aqui terminam as más notícias para a empresa de Mark Zuckerberg. Quando se pergunta aos usuários quanto dinheiro eles exigiriam para desativar sua conta do Facebook durante um ano, a resposta varia entre 1.000 e 2.000 dólares (3.750 a 7.500 reais, aproximadamente). Multiplique isso pelo número de usuários nos Estados Unidos… As pessoas valorizam muito a experiência de poder estar em contato com seus amigos com tanta facilidade. Tudo bem, isso é porque não sabem que sua vida pode ser igualmente maravilhosa se desativarem suas contas, certo?

Não. Quem aceitou desaparecer durante um mês pediu apenas 102 dólares em troca. Depois desses dias, de maior bem-estar geral, menos depressão, hábitos mais saudáveis, voltaram a ser perguntados: quanto exigiria para ficar mais um mês fora? A cifra caiu para 87 dólares. Como é possível? Talvez as pessoas apreciem muito saber o que estão fazendo seus amigos, o que eles leem, do que falam… mesmo que isso lhes gere certo estresse, explicam os autores do primeiro estudo.

No caso do experimento de desativação durante uma semana, a quantia que os usuários pediram para ficar mais sete dias fora da rede social aumentou 15% (de 10,7 para 12,3 dólares). Nesse caso, os pesquisadores propõem outra explicação. “A resposta é consistente com a retirada dos efeitos de um bem aditivo. Se ficar no Facebook gera dependência, então uma semana fora da rede deveria aumentar o desejo de voltar para ela.”

Fonte: El Pais

Insônia: conheça os alimentos que ajudam a garantir a noite de sono

Em meio à agitação do dia a dia, a hora de dormir deveria ser um refúgio para o corpo e a mente. Mas não é bem assim com todo mundo. No Brasil, cerca de 72% da população sofre de doenças relacionadas ao sono, segundo estudo da Royal Philips. Pois a alimentação adequada ajuda, e muito, para garantir uma noite de repouso mais tranquila.

Antes, é necessário entender o que provoca os distúrbios do sono.  Existem três tipos de insônia, variando conforme a intensidade da mesma. As transitórias são aquelas ocasionais, que ocorrem em períodos de maior estresse, tensão e ansiedade

Insônias de curta duração são ocasionadas por situações acentuadas de estresse, durando até três semanas. Já os casos de longa duração – três semanas ou mais – são provocados por situações extremas, como depressão, efeitos de drogas e álcool. As principais consequências que a insônia provoca são fadiga, irritabilidade e agressividade no dia seguinte.

Dieta

Assim, a alimentação entra nessa história da seguinte forma: por meio de dietas que insiram alimentos que combatem a ansiedade e que ajudam no relaxamento natural. O objetivo é eliminar ou reduzir o consumo de itens que estimulam e atrapalham a qualidade do sono

Substituições

A primeira coisa a se fazer é evitar produtos estimulantes como cafeína, açúcar, ou aqueles que contenham grande quantidade de conservante. Alguns alimentos que podem ser consumidos para combater a insônia são: banana (Rico em potássio e triptofano, a fruta ajuda nos controles de ansiedade e compulsão); brócolis (abundante em magnésio, nutriente responsável pelo relaxamento muscular); e a água de coco (fonte de diversos nutrientes que causam saciedade e ajudam a controlar a compulsão).

Tem ainda a carne de boi, rica em vitamina B3, responsável pela produção de serotonina, o “neurotransmissor do sono”, o ovo, cujo alto teor de proteínas ajuda no controle de problemas relativos à depressão, e o abacate, abundante em Beta sitosterol que é importante modulador do hormônio do estresse (cortisol), responsável pela insônia,

Fonte:Estadão Conteúdo

Neofobia alimentar: dicas para superar o problema

Seu filho se recusa a conhecer alimentos diferentes? Fique tranquilo, pois você não é o único a ter que lidar com isso. A neofobia alimentar, cujo significado literal é “medo de experimentar alimentos desconhecidos”, refere-se ao fato de rejeitar novos produtos alimentares – algo atribuído a um comportamento característico de uma etapa do desenvolvimento infantil.

Essa relutância em provar novos alimentos é característica de todos os animais onívoros, entre os quais podemos nos colocar. É uma reação inata de segurança diante dos potenciais perigos de um ambiente em que muitos alimentos podem ser tóxicos. Assim, diante do contato com novos produtos, a atitude é de precaução, evitando-os sempre que possível.

Legumes e as verduras

Como a criança apresenta uma preferência inata ao sabor doce, essa rejeição costuma acontecer mais frequentemente com os legumes e as verduras – que são importantíssimos para que os pequenos recebam todos os nutrientes e vitaminas necessários.

Como lidar

O que os pais podem fazer para as crianças consumirem esses alimentos? A resposta é: continuar oferecendo! A criança precisa experimentar o mesmo alimento entre oito e dez vezes para poder definir se realmente não gosta dele. Por isso, a dica é apresentá-lo de formas diferentes para o seu filho, procurando sempre variar os formatos, cores, texturas e temperatura das receitas.

Métodos

Existem algumas maneiras de se fazer isso. Uma delas é disfarçar os alimentos, ou seja, camuflar os ingredientes durante o preparo. Isso faz com quem a criança se acostume com o sabor de determinado alimento

Outro método é incrementar o visual dos pratos preferidos. Pizzas ou canelone com vegetais podem ganhar uma nova cara, aguçando, assim, o paladar do seu pequeno

Por fim, a alternativa é investir na diversão, trazendo o lúdico para a mesa. Ofereça comidas divertidas e que explorem a imaginação da criança. Usar os ingredientes para montar um rostinho, colocando ovos ou azeitonas cortadas representando os olhos e um tomate cereja como nariz pode ajudar a estimular o apetite. Aqui, a criatividade é fundamental!

 

Fonte: Estadão Conteúdo07

Exercício pode proteger de depressão, aponta estudo

06Exercício pode proteger de depressão, aponta estudo

Pesquisa comprovou o potencial da atividade física para prevenir o transtorno. Mais de 300 milhões sofrem de depressão.

Desordem que atinge cerca de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, a depressão não é de hoje alvo de pesquisas que buscam possíveis formas de preveni-la. E uma das linhas de investigação é o impacto que podem ter as atividades físicas. Um novo trabalho publicado agora em janeiro, reforça a estratégia.

A pesquisa teve como premissa uma abordagem genética para avaliar o potencial de proteção que fazer algum tipo de exercício pode ter contra o risco de desenvolver depressão.

Para fazer a análise, os pesquisadores, liderados por Karmel Choi, da Unidade de Psiquiatria e Genética do Neurodesenvolvimento do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, identificaram e cruzaram variantes genéticas de resultados de estudos de larga escala feitos para atividade física no Reino Unido e para depressão em um consórcio global.

No caso dos exercícios, foram considerados dois levantamentos: um com 377 mil pessoas, que preencheram relatórios sobre seu nível de atividade; e um outro com 91 mil pessoas que usaram sensores de movimento no pulso, conhecidos como acelerômetros. O banco de dados de depressão incluía informações de 143 mil pessoas com e sem a doença.

Os resultados do trabalho, publicado na revista Jama Psychiatry, indicaram que a atividade física registrada no acelerômetro – mas não a atividade autorreferida – parece exercer uma potencial proteção contra o risco de desenvolver depressão.

Para os autores, as diferenças nos efeitos entre os dois métodos de mensuração da atividade física podem ser resultado não apenas de imprecisões nas memórias dos participantes – ou do desejo de se apresentarem de forma positiva. Mas também do fato de que leituras objetivas captam outros aspectos além do exercício planejado – como caminhar até o trabalho, subir escadas, cortar grama, por exemplo – que os participantes podem não reconhecer como atividade física.

Proteção

“Em média fazer mais atividade física parece proteger contra o desenvolvimento da depressão”, comentou Choi em comunicado à imprensa. E qualquer atividade física, explica o pesquisador, parece ser melhor que nenhuma.

“Nossos cálculos aproximados sugerem que substituir um tempo sentado por 15 minutos de uma atividade de bombear o coração, como correr, por exemplo, ou fazer uma hora de atividade moderadamente vigorosa, é suficiente para produzir um aumento médio nos dados do acelerômetro que estava ligado a um menor risco de depressão”, complementou.

Ele explica, porém, que uma coisa é saber que a atividade física poderia ser benéfica para prevenir a depressão, outra é realmente fazer com que as pessoas se tornem mais ativas. O autor diz que mais estudos precisam ser feitos para descobrir quais são as melhores recomendações para os diferentes tipos de pessoas com diferentes perfis de risco à doença.

Fonte: UOL (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
Edição: C.S.

Está difícil decidir? Use a razão e a intuição, mas nunca o impulso

A PRIMEIRA LIÇÃO QUE PRECISA SER ASSIMILADA É QUE TODOS NÓS SOMOS MUITO MENOS RACIONAIS DO QUE IMAGINAMOS.

Escolher uma profissão, mudar de emprego, casar-se ou não e escolher um sócio são apenas alguns exemplos de decisões que podem mudar a vida de alguém de forma definitiva. Nessas horas, há quem defenda a precisão científica, que envolve fazer pesquisa e analisar tudo nos mínimos detalhes. Outros acreditam no poder da intuição ou até do sexto sentido.

Para sorte de quem está num impasse, e principalmente para milhares de profissionais que precisam fazer escolhas importantes todos os dias, hoje existe um campo multidisciplinar de estudos dedicados a essa arte. Conheça algumas conclusões e veja se elas podem facilitar sua escolha:

Entenda como você funciona

A primeira lição que precisa ser assimilada é que todos nós somos muito menos racionais do que imaginamos, como bem ensina o psicólogo Daniel Kahneman, Nobel de Economia, no livro “Rápido e Devagar: duas formas de pensar”. O primeiro modo, que ele chama de “Sistema 1”, é o automático ou intuitivo, que surge em menos de um segundo. Quando você lê a frase “1 + 1 = 3”, você na hora percebe que a resposta está errada. “Tudo que repetimos por uma vida, se torna um caminho entre os neurônios que se fortalece, tornando-se um processo automático”, explica a psicóloga Ines Cozzo, consultora especialista em processos de neuroaprendizagem e neurobusiness.

Já se alguém perguntar quanto é 14 x 32, você terá que acessar o “Sistema 2”, que envolve um tempo maior, um cálculo ou análise aprofundada. Você já deve ter pensado rápido que usar o Sistema 2 é a única maneira de evitar erros numa decisão importante. Mas apesar de nos gabarmos do uso da razão, somos muito mais dominados pelo Sistema 1. Isso acontece por causa do viés: todos nós tendemos a pensar ou agir de determinada maneira, dependendo da nossa história, nossa criação e nossas experiências diárias.

Lista de prós e contras sempre
Fazer anotações sobre as vantagens e desvantagens de fazer uma mudança ou contratar determinada pessoa é uma forma de colocar a razão para funcionar. “O exercício da escrita exige que você elabore melhor o conteúdo mental e faça conexões entre as informações”, concorda a psicóloga clínica Nina Taboada, especialista em psicologia cognitivo-comportamental. Mas não esqueça de incluir o peso que cada item pode ter para você.

Não confunda “feeling” com impulso

A tal da intuição, ou “feeling”, até pode ter uma explicação sobrenatural para alguns, mas, segundo os psicólogos, ela nada mais é que um conjunto de pensamentos acessados de maneira inconsciente. É como um caminho não racional para o conhecimento que você acumulou ao longo das suas experiências de vida. “Mas é preciso diferenciar a intuição do comportamento impulsivo”, alerta Taboada. Como fazer isso? A psicóloga tem duas dicas: a primeira é que você precisa estar com a cabeça no momento presente, um estado que é chamado de atenção plena (ou “mindfulness”). Se você tomou a decisão só para se livrar daquilo logo, porque tinha vários outros problemas para resolver, é possível que tenha decidido por impulso. O segundo e principal conselho dela: “A intuição é serena”. É uma certeza que gera tranquilidade.

Ouça os outros e busque o diferente
A psicóloga social Emily Pronin, da Universidade de Princeton (EUA), em parceria com os colegas Daniel Lin e Lee Ross, cunhou o termo “viés de ponto cego” para se referir à dificuldade que todos temos de perceber quando somos tendenciosos, o que já foi verificado em diversos experimentos. De acordo com ela, apesar de não sermos sempre capazes de identificar essa característica em nós mesmos, somos rápidos para apontar um viés nos outros. Por isso, ouvir outras pessoas sempre é uma boa ideia. Mas é importante contar com vozes diferentes e levar em conta os olhares enviesados. […] Tome cuidado, no entanto, com o efeito manada, também chamado de “viés de convergência”. Kahneman ensina, em seu livro, que, em reuniões de trabalho, é comum as pessoas concordarem com o que a maioria diz. Por isso ele sugere que cada um escreva um breve resumo de sua posição num papel antes de cada discussão começar, para manter a diversidade das opiniões.

Post-mortem ou pro-mortem
Quando uma pessoa morre de causa desconhecida, o corpo vai para autópsia e o legista tenta descobrir qual foi a cascata de eventos que levou àquele fim. O psicólogo norte-americano Gary Klein, autor de vários livros sobre tomada de decisão, como “The Power of Intuition” (O Poder da Intuição), é conhecido por um método de avaliação de risco bastante utilizado em empresas chamado “post-mortem”. Ele propõe que, após decidir por um projeto ou uma ação, os envolvidos façam um exercício mental de visualização, como se estivessem diante de uma bola de cristal. Eles devem imaginar que estão vendo o futuro e a decisão deu errado. Então a equipe precisa investigar, como um legista, possíveis causas por trás da falha. O objetivo prever possíveis riscos que não foram levados em consideração antes, quando todos estavam empolgados com a ideia. Mais recentemente, o psicólogo escreveu um artigo sobre um possível complemento para o exercício: incluir uma “viagem ao futuro” para analisar as causas de um suposto sucesso do plano.

2 + 2 nem sempre será 4
Assim como a intuição não é garantia de um final feliz, usar muito a razão, ou seja, pensar e ter dados demais pode atrapalhar, ainda mais quem é perfeccionista. Por isso é bom ter sempre em mente que, na vida, nada é 100% seguro. “É importante procurar mudar a aprendizagem (uma cadeia neural), reforçada pelo modelo escolar, de que para um dado problema só existe uma opção correta, dentre quatro ou mais”, adverte Ines Cozzo. “O segredo do sucesso não está em desvendar o futuro; está em preparar-se para lidar com qualquer futuro, da melhor forma possível, a partir da decisão tomada”, pondera.

Fonte: UOL (Viva Bem)

Conversar faz bem para a saúde?

A consequência do diálogo virtual vazio e sem o componente humano faz com que sentimentos como empatia, compaixão ou solidariedade fiquem mais difíceis de ser vividos e, por conseguinte, tornam-se menos intuídos ou aprendidos.

 

Uma cena corriqueira nos dias de hoje é encontrarmos pessoas juntas e ao mesmo tempo separadas, com os olhos fixos nos seus respectivos celulares. De tão comum, esta cena não chama mais a atenção de ninguém. Virou rotina nos restaurantes, bares e cafés. Resultado: há menos conversa presencial, “olhos no olhos”. Muitos podem argumentar que não veem nenhum problema nisto, posto que se o objetivo for conversar com outra pessoa, tanto faz se este diálogo acontecer na forma real ou virtual.

Mas não é tão simples assim, basicamente por duas razões principais:

– A primeira delas reside no fato de que conversar virtualmente, por meio de mensagens nas plataformas digitais, nos tira a oportunidade de ouro de reconhecer o outro pelas expressões corporais que, muitas e muitas vezes, espelham de uma maneira muito mais realística a verdadeira essência das ideias que aquela pessoa quer exprimir. Em outras palavras, a expressão facial não mente. Ao contrário, é capaz de revelar o verdadeiro conteúdo que, por qualquer razão, se deseja omitir. Quantas vezes já ouvimos algo do tipo: “esta roupa está linda em você” e entendemos que, no fundo, o interlocutor a considera um verdadeiro horror. Digitar “seu cabelo está maravilhoso”, seguido por um coração vermelho é muito diferente de encarar uma pessoa que está com o cabelo que você considera muito feio e dizer “seu cabelo está maravilhoso”, olhando-a nos olhos. A conversa presencial, portanto, nos torna capazes de aprender a intuir a essencial linguagem corporal dos sentimentos.

– A segunda razão baseia-se no fato de que conversar com alguém nas redes sociais, principalmente, ou no WhatsApp pode significar conversar com um personagem criado pela pessoa, e não com a pessoa real, cheia de defeitos e imperfeições. Alguém conhece alguém que, em seu perfil pessoal, não seja a pessoa mais maravilhosa, cercada dos melhores amigos, que come os pratos mais incríveis, que faz as viagens mais maravilhosas? É difícil encontrar, no mundo virtual, um humano com problemas reais com os quais nós todos nos identificamos.

A consequência deste diálogo virtual vazio e sem o componente humano faz com que sentimentos como empatia, compaixão ou solidariedade fiquem mais difíceis de ser vividos e, por conseguinte, tornam-se menos intuídos ou aprendidos.

O sentimento de solidão presencial pode ser uma das razões pelas quais algumas morbidades estejam crescentes nos dias de hoje. Não espanta, portanto, que o distúrbio de ansiedade atinja hoje, segundo estudos, mais ou menos 300 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, estima-se que haja 19 milhões de pessoas, de todas as idades, com distúrbio de ansiedade. As causas para a crescente ansiedade contemporânea são, sem dúvida, multifatoriais. Mas a sensação de solidão certamente compõe a gama de fatores desencadeantes.

Conversar presencialmente, portanto, faz bem para a saúde. Aprendemos a nos conhecer melhor com os outros, nos identificamos com seus problemas, exercitamos a capacidade de expressar nossos sentimentos de uma forma mais sincera e, principalmente, somos quase que “forçados” a ouvir pensamentos e ideias divergentes das nossas. Este aprendizado nos faz melhores pessoas quando entendemos que respeitar divergências pode engradecer o espírito.

A sabedoria popular nos diz que “quem canta seus males espanta”. Quem conversa certamente também consegue “espantar” muitos e muitos males.

Ana Escobar – Médica pediatra e professora na Faculdade de Medicina da USP
Fonte: G1

Diminuição do uso de redes sociais reduz depressão e solidão, diz novo estudo

No primeiro estudo experimental sobre Facebook, Snapchat e Instagram, pesquisadora americana mostrou um nexo causal entre o tempo gasto nas plataformas e a diminuição do bem-estar.

A ligação entre o uso de redes sociais e depressão tem sido discutida há anos, mas uma conexão causal nunca foi provada. Pela primeira vez, uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, baseada em dados experimentais, conecta o Facebook, Snapchat e o uso do Instagram à diminuição do bem-estar.

A psicóloga Melissa G. Hunt publicou suas descobertas no “Journal of Social and Clinical Psychology” divulgado na quinta-feira (8).

Poucos estudos anteriores tentaram mostrar que o uso das redes sociais prejudica o bem-estar dos usuários, e aqueles que tentaram colocaram os participantes em situações irreais ou tinham escopo limitado, pedindo que os participantes abandonassem completamente o Facebook ou confiando em dados de autorrelato, por exemplo.

“Nós nos propusemos a fazer um estudo muito mais abrangente e rigoroso, que fosse também mais ecologicamente válido”, diz Hunt, diretora de treinamento clínico do Departamento de Psicologia da Universidade da Pensilvânia.

Para esse fim, a equipe de pesquisa projetou sua experiência para incluir as três plataformas mais populares entre alunos de graduação e coletou dados de uso automaticamente rastreados pelos iPhones através aplicativos ativos, não aqueles que trabalham plano de fundo.

O estudo
Cada um dos 143 participantes completou uma pesquisa para determinar o humor e o bem-estar no início do estudo, além de fotos compartilhadas de suas telas de bateria do iPhone para oferecer uma semana de dados de redes sociais básicos. Os participantes foram então aleatoriamente designados para um grupo de controle, no qual os usuários mantiveram seu comportamento típico de uso de redes sociais, ou um grupo experimental que limitou o tempo no Facebook, Snapchat e Instagram para 10 minutos por plataforma por dia.

Durante as três semanas seguintes, os participantes compartilharam capturas de tela da bateria do iPhone para dar aos pesquisadores as estatísticas semanais de cada indivíduo. Com esses dados em mãos, Hunt analisou sete medidas de desfecho, incluindo medo de estar perdendo algo, ansiedade, depressão e solidão.

Hunt salienta que as descobertas não sugerem que os jovens de 18 a 22 anos parem completamente de usar as redes sociais. Na verdade, ela construiu o estudo justamente para evitar o que considera uma meta irrealista. O trabalho, no entanto, fala com a ideia de que limitar o tempo de tela nesses aplicativos não prejudica.

“É um pouco irônico que reduzir seu uso de redes sociais na verdade faça você se sentir menos solitário”, diz ela. Mas quando ela se aprofundou um pouco mais, percebeu que as descobertas fazem sentido.

Como esse trabalho em particular apenas analisou o Facebook, o Instagram e o Snapchat, não está claro se ele se aplica amplamente a outras plataformas de rede social. Hunt também hesita em dizer que essas descobertas se repetem para outros grupos etários ou em contextos diferentes. Essas são perguntas que ela ainda espera responder, incluindo um estudo sobre o uso de aplicativos de namoro por estudantes universitários.

Apesar dessas ressalvas, e embora o estudo não tenha determinado o tempo ideal que os usuários devem gastar nessas plataformas ou a melhor maneira de usá-los, Hunt diz que as conclusões oferecem duas conclusões relacionadas que não poderiam prejudicar nenhum usuário de rede social.

Por um lado, reduzir as oportunidades de comparação social, diz ela. “Quando você não está ocupado sendo sugado pelas redes sociais do clickbait, você está gastando mais tempo em coisas que são mais propensas a fazer com que você se sinta melhor sobre sua vida.”

Fonte: Bem Estar

Dorme menos de 6 horas por noite? Estudo indica que você tem mais chances de ter problemas de saúde

Quem dorme menos de 6 horas tem maior risco de aterosclerose, afirma pesquisa.

Um estudo divulgado nesta segunda-feira (14) pode tirar ainda mais o sono de quem já dorme pouco. De acordo com os pesquisadores, quem dorme menos de seis horas por noite tem maior risco de aterosclerose – um acúmulo de placas nas artérias por todo o corpo – em comparação com aqueles que têm sono considerado normal, ou seja, de sete a oito horas por noite.

A pesquisa foi publicada no “Journal of American College of Cardiology”. Doença vascular crônica e progressiva, que geralmente aparece em adultos e idosos, a aterosclerose é uma inflamação da camada mais interna das artérias, também chamada de túnica íntima – justamente a parte que fica em contato direto com o sangue. Essa inflamação ocorre como consequência do acúmulo e oxidação de lipoproteínas nas paredes arteriais.

“Este é o primeiro estudo a mostrar que o sono objetivamente medido é independentemente associado à aterosclerose em todo o corpo, não apenas no coração”, afirma o professor e nutricionista José Ordovás, pesquisador do Centro Nacional de Investigações Cardiovasculares Carlos III, de Madri, e diretor de nutrição do Centro de Pesquisa de Nutrição Humana Jean Mayer USDA Envelhecimento na Universidade Tufts, em Massachussetts.

Ele lembra que estudos anteriores já mostraram que a falta de sono aumenta o risco de doenças cardiovasculares, bem como favorecem os fatores de risco para problemas cardíacos – como alterações nos níveis de glicose, pressão arterial, inflamações e obesidade.

Considerados os fatores de risco tradicionais para doenças cardíacas, o estudo mostrou que os que dormem menos de seis horas têm 27% mais chance de ter aterosclerose em todo o corpo do que aqueles que dormem de sete a oito horas. E aqueles que têm um sono de má qualidade estão 34% mais propensos a ter a doença em comparação aos que dormem bem – o estudo avaliou a qualidade do sono considerando quantas vezes por noite a pessoa acordou e a frequência de movimentos enquanto estava dormindo.

“É importante destacar isso: um sono mais curto, porém de boa qualidade, pode superar os efeitos prejudiciais de sua menor extensão”, comenta o cardiologista Valentin Fuster, diretor-geral do Centro Nacional de Investigações Cardiovasculares Carlos III e editor-chefe do “Journal of American College of Cardiology”.

Metodologia
Os pesquisadores monitoraram a rotina de 3.974 adultos espanhóis, todos empregados em uma mesma instituição bancária – ou seja, com rotinas profissionais semelhantes. O cardiologista Fuster realizou exames de imagem para detectar a prevalência e as taxas de progressão de lesões vasculares.

Os participantes da pesquisa tinham idade média de 46 anos e todos nunca haviam sido diagnosticados com problemas cardíacos. Dois terços eram homens. Todos utilizaram um aparelhinho para monitoramento constante de atividades e movimentos, durante sete dias. Este dispositivo mediu a rotina de sono deles de uma maneira objetiva e precisa – ao contrário de pesquisas que se baseiam em questionários declaratórios.

Eles foram divididos em quatro grupos: os que dormiam menos de seis horas, os que dormiam de seis a sete horas, os que dormiam de sete a oito horas e os que dormiam mais de oito horas. Todos os participantes realizaram um check-up do coração: ultrassonografia cardíaca 3D e tomografia computadorizada cardíaca.

Segundo os pesquisadores, a maneira como foram determinados os participantes deste estudo é o grande diferencial em relação a outras pesquisas relacionando sono e saúde do coração. Primeiramente, pelo tamanho da amostragem, maior do que o usual. Outra característica interessante foi o fato de que este estudo focou uma população originalmente saudável, enquanto pesquisas assim costumam selecionar pessoas com apneia do sono ou outros problemas.

Outras conclusões
Se dormir pouco pode ser ruim, exagerar também não é um bom hábito. Embora entre os participantes fosse pequeno o número daqueles que dormem mais de oito horas, os pesquisadores concluíram que esse comportamento também estaria associado ao aumento na aterosclerose, sobretudo no caso das mulheres.

O estudo também concluiu que consumo de álcool e cafeína está ligado a um sono de má qualidade. “Muitas pessoas acham que o álcool é um bom indutor de sono, mas há um efeito que precisa ser levado em conta”, afirma Ordovás. “Se uma pessoa toma bebidas alcoólicas, ela pode acordar depois de um curto período de sono e ter dificuldade em voltar a dormir. E, quando consegue, geralmente é um sono de má qualidade.”

O café, por sua vez, é daquelas substâncias que ora aparecem como vilãs, ora como benéficas para a saúde. De acordo com Ordovás, mesmo que algumas pesquisas mostrem que ingerir a bebida pode trazer efeitos positivos ao coração, tudo depende da maneira como a pessoa o metaboliza. “Dependendo da genética, se você metabolizar o café mais rapidamente, isso certamente não afetará seu sono”, comenta. “Mas se você metabolizá-lo lentamente, a cafeína pode afetar o sono e aumentar as chances de doenças cardiovasculares.”

“A medicina está entrando em uma fase fascinante. Se até agora tentávamos entender as doenças cardiovasculares, estudos como este nos ajuda a começar a entender a saúde cardiovascular”, compara Fuster.

 

Fonte: g1.co

Dormir mal pode aumentar o risco de ter depressão

Segundo especialistas, quem dorme pouco engorda, fica mais doente, além de deixar de liberar hormônios importantes para o corpo, como a melatonina, a testosterona e o GH, o hormônio do crescimento.

A insônia é um problema enfrentado por muitas pessoas e os efeitos refletem na qualidade de vida, saúde e bem estar. Segundo especialistas, quem dorme pouco engorda, fica mais doente e pode aumentar o risco de ter depressão. A pessoa que não chega em fases de sono importantes, deixa de liberar hormônios como o GH ( hormônio do crescimento), a melatonina e a testosterona. Para falar sobre o assunto, o Bem Estar desta terça-feira (20), recebeu o endocrinologista Bruno Halpern e a professora do sono da Unifesp, Mônica Levy Andersen.

Higiene do sono
Se preparar para dormir pode contribuir muito para a produção da melatonina e a melhoria da qualidade do sono. Dormir bem significa reordenar o organismo para a melhora das funções do corpo, ajudando em vários processos. Cuidados simples, como deixar as luzes de casa mais baixas, evitar usar equipamentos que refletem muita luz como celulares, tablets e TV, podem ajudar. Deve-se também evitar discussões ou atividades estressantes e realizar atividades prazerosas, que proporcionem relaxamento ao corpo e da mente.

Dicas para a higiene do sono:
Desligar as luzes da casa
Evitar usar equipamentos como tablets e TV
Evitar discussões
Realizar atividades prazerosas

Melatonina

A função principal desse hormônio é mandar o recado para o cérebro de que já é noite. A melatonina também tem funções antioxidantes e anti-inflamatórias já que interfere em todo o metabolismo. Por melhorar o sono, a melatonina influencia na desaceleração do envelhecimento, na capacidade cognitiva e na manutenção da memória.
Pouca melatonina pode reduzir o gasto energético, que contribui para o aumento de peso e aumenta problemas relacionados à obesidade, além de aumentar o risco de diabetes. Mas esse hormônio não deve ser usado sem a orientação médica e não é indicado para crianças.

Fonte: Bem Estar