Psicóloga realiza palestra a convite do IASPI

Kyslley Urtiga falou sobre a campanha Setembro Amarelo.

A fim de alertar a população, bem como ressaltar a necessidade e as formas de prevenção ao suicídio, a diretora e psicóloga da Clínica Cuidarte, Kyslley Urtiga, ministrou manhã desta quarta-feira (26), no Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (IASPI), palestra alusiva à campanha nacional Setembro Amarelo.

Kyslley Urtiga falou sobre a campanha Setembro Amarelo.

O que é setembro amarelo?

Setembro amarelo é uma campanha do Centro de Valorização da Vida que busca trazer o diálogo sobre o suicídio para a sociedade. Desde 2015 o mês busca a conscientização e a prevenção do suicídio.

No mundo todo, aproximadamente uma pessoa se mata a cada 40 segundos. Só no Brasil, o suicídio é a quarta causa mais comum de morte de jovens. O assunto é um tabu. Não falamos dele. A mídia evita por medo de aumentar os números, as pessoas evitam por medo do assunto em si e com isso, acabamos cortando o diálogo necessário.

Por que o Setembro amarelo é importante?
O Setembro Amarelo é uma campanha que busca trazer o diálogo e prevenir o suicídio. 90% dos suicídios poderia ser evitado com ajuda psicológica. A maioria deles é causada por doenças mentais que não são tratadas porque muita gente nem sabe que precisa de tratamento. Aproximadamente 60% das pessoas que morrem por suicídio não buscam ajuda.

Já pensou se isso se aplicasse a outras doenças? Imagine se 60% das pessoas com fraturas não fosse ao médico ou se 60% dos pacientes com apendicite não se tratasse e você vai perceber que é estranho que tanta gente não busque ajuda. Isso porque nós, como sociedade, não falamos do assunto, não informamos as pessoas.

Cerca de 17% dos brasileiros já pensou seriamente em suicídio. 4,8% deles já elaboraram um plano para isso.

 

Felicidade está firmada em colecionar bons relacionamentos e paz interior

É certo que não há receita para a felicidade e, também, não se podem generalizar as formas de se evitar o contrário: a infelicidade. No entanto, existem determinados procedimentos específicos que podem ajudar nesses dois quesitos. Essa é a especialidade da psicóloga Maria Tereza Maldonado.

“Podemos aprender a ser mais felizes, mesmo em épocas difíceis da vida! Felicidade não é ausência de problemas. O estado consistente de felicidade serena pode ser mantido mesmo quando enfrentamos perdas e dificuldades. É uma habilidade que pode ser treinada por meio das escolhas conscientes que fazemos a cada dia, de nossas ações, da qualidade dos pensamentos que nutrimos e dos relacionamentos que cultivamos”, afirma Maria Tereza.

Nas pesquisas sobre satisfação é muito comum observarmos uma grande quantidade de pessoas que garantem estar satisfeitas com a vida que levam. É difícil assumir a infelicidade? As pessoas tendem a achar que ser infeliz é um fracasso pessoal? Por quais razões?

Maria Tereza: Há pessoas realmente satisfeitas com a vida que levam. Constatei isso na pesquisa que fiz para o livro, pois entrevistei 190 pessoas entre 12 e 96 anos, em diferentes cidades em todas as regiões do Brasil. Os depoimentos de muitas pessoas que vivem uma vida simples, nas camadas populares em cidades do interior, em contato com a natureza e com tempo para cultivar bons relacionamentos, revelam genuína satisfação com a vida. Mas, sim, há pessoas que escondem infelicidade por temer que isso signifique fracasso, especialmente quando se apresentam nas redes sociais.

Você acha que hoje estamos vivendo sob a ditadura da felicidade?

Maria Tereza: Em alguns contextos, observo essa ênfase na busca permanente da felicidade, porém muito ligada a noções equivocadas, tais como imaginar que isso poderia ser um eterno clima de festa, ganhos materiais ou sucesso profissional sempre em ascensão. Nesses casos, perde-se a noção de que a construção da felicidade é um trabalho interior, de treinar a mente por meio das escolhas conscientes que fazemos a cada dia, de nossas ações, da qualidade dos pensamentos que nutrimos e dos relacionamentos que cultivamos.

A infelicidade diz alguma coisa da nossa época?

Maria Tereza: Sim, principalmente quando criamos a expectativa de que a felicidade depende de condições externas (“só vou ser feliz quando conseguir comprar uma casa”), o que dificulta valorizar e saborear os bons momentos da vida presente. O consumismo, que cria desejos incessantes e estimula a ganância, a competição desenfreada de ter que derrotar os outros para poder se destacar, a sensação de inferioridade que se acentua quando a pessoa passa horas nas redes sociais, reforçando a ideia de que a vida dos outros é muito melhor do que a sua, são alguns dos aspectos da cultura vigente que colaboram para a tecelagem da infelicidade.

Você saberia dizer se a infelicidade é uma das principais ocorrências no atendimento clínico de saúde mental?

Maria Tereza: Sim, a infelicidade sob a forma de insatisfação crônica, ansiedade, depressão, revolta. Sob essas camadas de sentimentos, percebem-se hábitos mentais que prejudicam a saúde emocional, como, por exemplo, apegar-se ao passado, ter medo de mudar e nutrir excessiva preocupação com o futuro.

Qual a importância da infelicidade?

Maria Tereza: Para perceber o dia é importante perceber a noite. Ninguém vive o tempo inteiro em um “mar de rosas”. Problemas são oportunidades de desenvolver recursos para viver melhor. Mergulhar em si mesmo para perceber o “recado” da infelicidade pode abrir caminhos para sair desse estado, vendo o que é preciso desenvolver em si mesmo e nos seus relacionamentos mais significativos.

Na sociedade contemporânea, um dos elementos que mais provocam infelicidade e angústia é o cyberbullying. Como você observa esse fenômeno recente?

Maria Tereza: Esse é um problema sério, que surge da deficiência de uma educação em valores fundamentais para construir um bom convívio baseado no respeito pelos outros e pela diversidade das pessoas. Surge também da confusão do conceito de liberdade de expressão, ignorando que o estímulo às redes de ódio, às agressões desmedidas e à perseguição implacável não é conduta aceitável.

Maria Tereza é mestre em Psicologia pela PUC-Rio, membro da Associação Brasileira de Terapia Familiar (Abratef) e palestrante. É autora de 40 livros publicados, a maioria discutindo temas relacionados à felicidade, relações familiares, desenvolvimento pessoal, gestão de conflitos e construção da paz. Entre eles, Construindo a Felicidade. A Ciência de Ser Feliz Aplicada no Dia a Dia, A Face Oculta – uma História de Bullying e Cyberbullying e Bullying e Cyberbullying. O que Fazemos com o que Fazem Conosco?

No mais recente, Construindo a Felicidade. A Ciência de Ser Feliz Aplicada no Dia a Dia (Ideias e Letras Editora), Maria Tereza entrevistou 190 pessoas, de 12 a 96 anos, em diversas cidades de todas as regiões do Brasil. Além disso, analisou os resultados de pesquisas e conceitos teóricos de estudiosos de muitos países sobre a construção da felicidade e do bem-estar em diversas áreas, tais como tradições milenares, Psicologia Positiva, Antropologia, Neurociência, Filosofia e Economia.

Adaptado do texto “Fábrica de frustrações”

*Lucas Vasques é jornalista e colabora nesta publicação.

Fonte:Psiquecienciaevida

Psicoterapia funciona melhor pela manhã

Níveis altos do cortisol são fator importante para a superação de medos irracionais, e com a elevação natural desse hormônio pela manhã, é mais fácil vencer a ansiedade ao se expor a uma situação temida

Imagine um coelho sedento que para em um riacho para sorver alguns goles de água e, quando menos espera, recebe um bote de uma raposa. Desesperado, o coelho corre e consegue fugir do predador. Seu coração dispara freneticamente e seu corpo é sacudido pela resposta de luta ou fuga, que nesse caso salvou sua vida ao mobilizar um conjunto de reações que são adaptativas em emergências.

Agora imagine o mesmo coelho ao beber água novamente nesse riacho. Dessa vez, ele já foi alertado pela sua memória de que existe perigo de vida e que é melhor estar em alerta. Essa é uma função importante do aprendizado e memória, nos alertar sobre riscos. Por essa razão, quando temos reações emocionais fortes, é importante lembrar do que aconteceu para evitar os perigos e sobreviver melhor.

De forma geral, o aprendizado e memória em eventos de emoção são aumentados, em função dos hormônios que são liberados sob estresse. Quando o nível emocional é muito elevado, como em situações de estresse traumático, pode ocorrer uma reação contrária, com diminuição da memória consciente e aumento da memória inconsciente.

Os hormônios de estresse em grandes quantidades, em especial o cortisol, podem reduzir a atividade do hipocampo, estrutura do cérebro que registra memórias conscientes, e aumentar a atividade da amígdala, que armazena memórias emocionais inconscientes. Faz sentido, pois as memórias conscientes do trauma são devastadoras, enquanto as memórias inconscientes não produzem tanto sofrimento mental, mas fazem o organismo se comportar de forma adaptativa.

Em situações de emoção normal, que não seja traumática, o cortisol facilita a formação de memórias e leva o sujeito a aprender mais facilmente. Nesse caso, se o aprendizado é corretivo, isto é, visa reaprender uma nova resposta perante uma circunstância encontrada anteriormente, o cortisol também facilita a aquisição do novo aprendizado.

No caso de pacientes que têm transtornos de ansiedade, uma das técnicas mais eficazes é a terapia de exposição, na qual o sujeito é levado a permanecer em contato com um estímulo inofensivo que aprendeu a temer até que seu cérebro registre que aquilo não é de fato perigoso.

A exposição é usada no mundo todo e considerada uma das mais eficazes técnicas de psicoterapia. Como exemplo, podemos citar uma pessoa que tem fobia de avião (aviofobia) e que pode pensar que vai perder o controle, ter falta de ar e uma ataque de ansiedade intolerável.

Permanecendo dentro do avião por um tempo prolongado, a pessoa vai aprendendo que o que teme não ocorre e gradualmente o nível da ansiedade começa a cair até normalizar. O que acontece é um reaprendizado, ou aprendizado corretivo, de que aquele contexto ou ambiente não é, na realidade, perigoso.

*Marco Callegaro é psicólogo, mestre em Neurociências e Comportamento, diretor do Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva (ICTC) e do Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva (IPTC). Autor do livro premiado O Novo Inconsciente: Como a Terapia Cognitiva e as Neurociências Revolucionaram o Modelo do Processamento Mental (Artmed, 2011).

 

Fonte: psiquecienciaevida

Relacionamentos ‘ioiô’ prejudicam a saúde mental

Quanto mais um casal termina e ‘faz as pazes’, maiores são os riscos da aparição de transtornos mentais como depressão e ansiedade

Conhecidos “ioiô” ou “ping-pong”, relacionamentos em que os casais terminam e voltam com frequência podem ter impacto negativo na saúde psicológica das pessoas, aponta estudo publicado recentemente na revista Family Relations. Segundo especialistas, terminar o namoro e depois de pesar os prós e contras reatar nem sempre é ruim; na verdade, a separação pode ajudar os parceiros a perceberem a importância do relacionamento, contribuindo para uma união mais saudável e comprometida.

No entanto, se esta atitude é corriqueira, pode indicar que algo não vai bem e pode ser extremamente tóxico para a saúde emocional e mental. “As descobertas sugerem que as pessoas que terminam a relação e voltam a ficar juntas precisam analisar a situação mais de perto para determinar o que e por que não está funcionando”, explicou Kale Monk, professor da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, ao Medical Daily.

Reflexo emocional
Os relacionamentos amorosos exercem grande efeito no bem-estar dos indivíduos, assim como o término está associado ao sofrimento psicológico, que pode ser pontual e de curta duração. Entretanto, quando esse ciclo se repete com o mesmo parceiro, pode facilitar a aparição de problemas mais graves, como a depressão.

Para comprovar cientificamente esta realidade, os pesquisadores avaliaram 545 participantes – 266 estavam em relacionamentos heterossexuais e 279 se relacionavam com pessoas do mesmo sexo. A escolha dos relacionamentos homossexuais foi um proposta da equipe para identificar as disparidades existentes entre os diferentes tipos de relações amorosas.

 

Fonte: Veja

Nunca fomos tão infelizes, mostra pesquisa do Instituto Gallup

A condição, que afeta países pobres e ricos, está associada ao estresse, problemas financeiros e violência

A população mundial está menos feliz em 2018, é o que aponta pesquisa publicada pelo Instituto Gallup. A queda nas taxas de felicidade no mundo está relacionada, em especial, ao aumento do estresse originado pelas mais variadas razões. O levantamento revelou que humor global enfrenta seu pior momento desde que a primeira sondagem do tipo foi realizada em 2006. “Coletivamente, o mundo está mais estressado, preocupado, triste e sofrido hoje do que jamais vimos”, comentou Mohamed Younis, editor-gerente do grupo, em relatório.

O documento apontou que o país mais infeliz é a República Centro-Africana, devido a conflitos internos sangrentos que prejudicam o acesso de grande parte da população ao básico. Como a maior parte do território está fora do controle do governo, cerca de três em cada quatro moradores disseram ter sentido dor e preocupação nos últimos meses. Outros países com baixo registro de felicidade foram Iraque, Iêmen e Afeganistão – os dois últimos enfrentam guerras.

Segundo a BBC, o Relatório Mundial da Felicidade da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado no início do ano, mostrou que a felicidade no Brasil também sofreu uma queda, caindo seis posições no ranking em relação à última pesquisa: agora ocupamos o 28° lugar numa lista com 156 países. Corrupção, questões financeiras e violência foram alguns dos itens que podem ter contribuído para o declínio.

Riqueza não traz felicidade

De acordo com a nova pesquisa, mesmo os países mais ricos não ficaram imunes à mudança de humor. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de metade dos entrevistados afirmou estar estressado – esse número foi muito similar às proporções registradas na República Centro-Africana.

Jan-Emmanuel de Neve, economista e professor da Universidade de Oxford, no Reino Unido, comentou que verificar essa piora no humor global é perturbador, especialmente quando há crescimento do progresso material no mundo. “Provavelmente existe um indicador mais estrutural ligado ao fato de a riqueza crescente não ser suficientemente inclusiva”, disse.

Apesar de não estar entre os países mais ricos, o Paraguai liderou a tabela das nações mais positivas: os moradores revelaram-se descansados, foram tratados com respeito, se divertiram ou aprenderam algo no dia anterior.

E o Brasil?

O relatório da ONU apontou que no Brasil, assim como em outros países da América Latina, a percepção de corrupção generalizada, as dificuldades econômicas – para 36% dos brasileiros os rendimentos financeiros não são suficientes para cobrir as necessidades – e os índices de violência contribuem para uma perda na satisfação da população em relação à própria qualidade de vida. Entre entrevistados do Brasil, Equador, Peru e Venezuela, 15% disseram ter sido vítimas de algum crime em 2017.

Onde está a felicidade?
Na Finlândia. O país conseguiu desbancar a Noruega, que apareceu em primeiro lugar na pesquisa anterior. Enrre alguns dos itens medidos pela pesquisa estavam o PIB per capita, o apoio social, a expectativa de vida, a saúde, a liberdade social, a generosidade e a ausência de corrupção.

Para os finlandeses, o acesso à natureza, à segurança, às boas creches e escolas e à assistência médica gratuita de qualidade estão entre os melhores pontos do país. Nem mesmo os invernos intensos foram capaz de reduzir a felicidade na Finlândia. Outros países onde o índice de felicidade é elevado são: Dinamarca, Islândia, Suíça, Holanda, Canadá, Nova Zelândia e Austrália.

Fonte: Veja

Kyslley Urtiga participa de congresso internacional em sexualidades

 

A Clínica Cuidarte esteve representada no I Congresso Internacional Multidisciplinar em Sexualidades (CIMSEX), realizado entre de 12 a 14 de setembro, em Campinas (SP). A diretora da Cuidarte, psicóloga e terapeuta sexual Kyslley Urtiga, participou do evento, que reuniu profissionais de diversas áreas de atuação na discussão aprofundada de temas relacionados à diversidade e expressão comportamental e sexual humana.

Para Kyslley Urtiga, o Congresso oportunizou o compartilhamento de experiências, o entendimento das transformações sociais e das possibilidades de expressão da sexualidade. Além da orientação de como os profissionais devem lidar com as mudanças que estão ocorrendo. “Esse evento ampliou muito a minha visão em relação a atender cada vez melhor às diferentes demandas, os novos casais, as novas famílias, a questão da transformação de gênero – transexualidade. Como orientar, ajudar os transexuais, inclusive na inserção no mercado de trabalho”, destaca a profissional.

Ainda de acordo com a terapeuta, o Congresso abordou as mais diferentes linguagens contemplando o mesmo tema, em um momento muito deliciado no país, de profunda intolerância. “Foram vários temas que levam a ampla discussão sobre a atuação que vou ter sobre o trabalho que desempenho. Como lidar com a angústia das pessoas homoafetivas, e nessa busca de uma nova construção dentro da terapia sexual de casal, as dificuldades que mais ocorrem entre os casais, apontando novas técnicas que favorecem o diálogo”, pontua Kyslley.

O evento teve como palestrantes Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo e psicoterapeuta sexual e de casais do InPaSex e presidente do I CIMSEX em conjunto com Carla Zeglio e Rodolgo Pacagnella; Ana Carolina Borges, advogada e membro da Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB/SP; e Luis Pérez Flores, presidente da Asociación Latinoamericana de Análisis y Modificación del Comprotamiento y Terapia Cognitivo (ALAMOC); Roberto Banaco, psicólogo; Dennis Zamignani, psicólogo; Daniel Sócrates, psiquiatra, dentre outros.

 

O que os especialistas em sono fazem para dormir melhor?

Quais são os truques valiosos que eles usam para conseguir ter uma boa noite?

Se você não é uma pessoa que deita na cama e capota, com certeza sente inveja (nem que seja só um pouquinho) de quem tem facilidade para adormecer. Com a vida cada vez mais agitada, pode mesmo ficar difícil conseguir deitar a cabeça no travesseiro, relaxar e dormir. Mas, para tentar acabar com essa angústia de contar carneirinhos sem pegar no sono, pedimos dicas para médicos que estudam e trabalham diretamente com o tema. Quais são os truques valiosos que eles usam para conseguir ter uma boa noite? Revelamos a seguir.

Não largo a academia
“Eu não tenho muito problema para dormir, deito e durmo, mas talvez porque não abro mão de certos hábitos. O exercício físico é um deles e me ajuda demais! Treino, vou para o trabalho e chego em casa cansado, sem energia, já querendo cama. Só não vale malhar perto da hora de dormir. A atividade física acelera o metabolismo e você vai ficar elétrico em um horário que precisa se acalmar”, conta Fabio Porto, neurologista comportamental do Hospital das Clínicas, em São Paulo

Perto da hora de dormir fujo do celular e da TV
“Uma regra para mim, e que meu marido também segue, é evitar estímulos luminosos à noite. Não temos TV no quarto e não usamos computador ou celular no fim do dia. Essas luzes atrapalham a produção de melatonina e você demora mais para dormir. Baixo as luzes do ambiente, vou criando uma rotina, me preparando para o sono. Inclusive, tenho uma neném de um mês e já tento passar isso para ela, mesmo ainda tendo um sono bem diferente do nosso”, detalha Magali Lumertz, pneumologista pediatra especialista em medicina do Sono no Hospital São Lucas da PUC-RS.

Acordo sempre no mesmo horário
“O despertador sempre toca às 6h45 e eu me levanto às 7h. Crio essa rotina para me acostumar e não sofrer para acordar ou ter dificuldade de dormir. Quanto mais você mantém a regularidade do sono, mais fácil será dormir. Mesmo se não dormi bem não aumento o tempo na cama, esses cochilos a mais não descansam e desregulam todo o sono”, afirma Porto.

Sei quantas horas de sono preciso
“O sono é muito individual. Para mim, é importante valorizar o número de horas. As pessoas dormem menos do que precisam e isso é um erro, dormir não é luxo. Sei que eu preciso de sete a oito horas de descanso. Então, mesmo se quiser assistir mais um capítulo daquela série boa eu não vejo, não passo da meia-noite acordada e levanto sempre às 8h”, aconselha Luciana Palombini, especialista em medicina do sono e médica do Instituto do Sono e da Associação Brasileira do Sono.

O ambiente tem que estar perfeito
“Os detalhes do quarto são fundamentais para meu sono. Tem que ser um local confortável, escuro para não despertar, com uma temperatura nem quente, nem fria, com a roupa de cama adequada para estação do ano, e o travesseiro de acordo com a minha estatura e postura que costumo dormir, que é na lateral — você não pode ficar com a cabeça nem muito alta, nem muito baixa”, comenta Lumertz.

Não fico na cama quando não pego no sono
“Evito bebidas estimulantes durante à noite, como café, chá-preto e chimarrão. Perto da hora de dormir tento desacelerar. Se vou para a cama e fico mais de meia hora sem conseguir pegar no sono, começo a ficar ansiosa ou nervosa sem dormir, me levanto. O ideal é sair da cama, sentar em um lugar calmo, evitar o celular ou luzes, esperar o ritmo baixar e depois, menos ansioso e mais calmo, voltar para o colchão”, diz Lumertz.

Se acordo no meio da noite faço exercício de respiração
“Tem muita gente que, quando desperta no meio da madrugada, já fica desesperada achando que não vai conseguir mais pregar os olhos. Esse nervosismo realmente atrapalha o sono. Eu não sou de acordar muito durante a noite, mas se desperto não assusto. É normal acordar até duas vezes por noite. O importante é não se desesperar, não mexer no celular para ver que horas são, não acender luzes, não surtar… No lugar disso tudo faço um exercício de respiração, inspiro e expiro o ar lentamente, e me acalmo, logo pego no sono de novo”, conta Palombini.

Não levo para a cama problemas que não resolvi
“Ficar pensando em tudo o que deixamos de entregar no dia, nas reuniões, nas contas para pagar é terrível. Temos que nos acalmar. Antes de ir para a cama eu faço uma lista com as coisas que não consegui terminar e que farei no dia seguinte. Deixo essa preocupação no bloquinho, não levo para o travesseiro. Também gosto de comer uma fruta ou algo leve para não dormir com o estômago vazio. Mas não vale se empanturrar, que aí não vai ser fácil dormir. É uma coisinha para ir mais confortável para a cama”, afirma Palombini.

Fonte: UOL

No ‘setembro amarelo’, redes sociais lançam ferramentas de prevenção ao suicídio

Campanha inclui vídeos e recursos automatizados produzidos por youtuber, cineasta e especialista em suicidologia. Twitter lançou iniciativa em parceria com o CVV.

O Facebook Brasil lançou, nesta quarta-feira (12), uma ferramenta para auxiliar na prevenção do suicídio. Batizado de #EuEstou, o projeto foi idealizado pelo youtuber PC Siqueira juntamente com o cineasta M. M. Izidoro, e tem consultoria da psicóloga Karen Scavacini, especialista em suicidologia e cofundadora do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio. A iniciativa é a segunda a ser lançada por redes sociais dentro do “setembro amarelo”, que é uma campanha de prevenção ao suicídio iniciada em 2015. Durante todo o mês, orgãos de saúde e empresas são convidados pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria a fazer projetos para evitar doenças como a depressão, um dos principais catalisadores de um pessoa que pensa em se matar.

Na última segunda-feira (10), Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, o Twitter anunciou parcerias para a prevenção do suicídio. A rede social passou a oferecer um novo serviço de notificação, o #ExisteAjuda, em parceria com o CVV. O objetivo é promover um suporte aos usuários que estão em uma situação de risco de suicídio ou de automutilação.

Estratégia no Facebook
No Facebook, a campanha vai oferecer aos usuários da rede e do Instagram uma série de vídeos educativos voltados a pessoas que estejam passando por problemas de depressão ou com comportamentos suicidas, mas também é voltada a pessoas que tenham parentes ou amigos nessa situação. O projeto surgiu de uma conversa entre PC e M.M. sobre suas próprias experiências pessoais. “Eu já passei por situações parecidas, já fiz um monte de vídeos sobre o tema”, afirmou o youtuber.

Com mais de 2,3 milhões de seguidores no YouTube, ele afirma que sua abordagem sobre o assunto fez com que muitas pessoas passassem a procurá-lo para falar sobre o tema, mas que nem sempre é possível ajudar a todos. “É frustante pra mim, é frustrante pras pessoas”, explicou ele. Juntos, os dois decidiram elaborar uma campanha para oferecer conteúdo a todos interessados em buscar ajuda.

Conteúdo voltado para jovens
A dupla procurou Karen Scavacini para produzir o conteúdo e passou seis meses trabalhando com uma equipe de criação do Facebook, que encampou o projeto. A ideia, segundo Karen, é unir as pesquisas científicas que mostram as melhores maneiras de abordar o assunto e os canais capazes de atingir o público jovem que, segundo ela, também é um dos mais vulneráveis quando o assunto é a saúde mental.

Outro público-alvo da campanha são os pais, que, segundo Karen, também enfrentam dificuldade em aceitar que os problemas de seus filhos podem se tratar de uma doença, e não de frescura. Além disso, a campanha pretende mostrar aos usuários das redes sociais mantidas pelo Facebook onde encontrar tratamento gratuito nas cidades brasileiras, como os centros de atendimento psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS) e as faculdades de psicologia pelo país.

Segundo M.M., a campanha incluiu a produção de mais de 30 vídeos que serão distribuídos em formato vertical no Instagram e quadrado no Facebook. Também estão em produção tirinhas sobre o tema, redigidas por Fabio Yabu e Adélia Jeveaux e desenhadas por Bruna Saddy.

A linguagem, segundo Karen, segue os princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e segue critérios que já tiveram efeito comprovado na mudança de como as pessoas enxergam a depressão e o suicídio. A psicóloga afirma que o conteúdo passa por três etapas: a conscientização, a competência e o diálogo.

Ajuda automatizada

A campanha #EuEstou também oferece recursos automatizados para os usuários. Dois endereços de e-mail foram criados para enviar informações e números de telefone tanto para pessoas apresentando comportamento suicida como para quem quer ajudar alguém com problemas. Para pedir informações sobre como buscar ajuda emergencial, é preciso enviar uma mensagem para meajuda@euestou.com . Caso o usuário queira informações sobre como ajudar alguém em perigo, o endereço é queroajudar@euestou.com .

M.M. explica que as informações são sigilosas e que o sistema não guarda o endereço ou os dados pessoais dos remetentes, além de enviar automaticamente uma resposta com as informações para quem precisa.

A campanha ainda pretende lançar outras duas ferramentas: um manual para influenciadores que queiram aprender sobre como falar com pessoas que estão expressando sintomas de depressão, e a adesão de instrumentos do WhatsApp, como os grupos, para auxiliar as pessoas em necessidade.

Setembro amarelo
No Twitter, o #ExisteAjuda funciona assim: tuiteiro que fizer uma busca com palavras associadas ao tema receberá um primeiro resultado como a seguinte frase: Você pode obter ajuda. O projeto é uma parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV). Em abril deste ano, o Ministério da Saúde ampliou o rede de apoio pelo número 188. Agora, ele está disponível de graça na maioria dos estados brasileiros.

“São mais de 30 brasileiros mortos diariamente vítimas do suicídio, o que demonstra que ações como esta do Twitter são urgentes e necessárias. O CVV atua gratuita e voluntariamente há 56 anos, e sabemos muito bem que quebrar os tabus em relação ao suicídio exige coragem e força de vontade”, afirma Adriana Rizzo, voluntária e porta-voz do CVV.

O #ExisteAjuda também está disponível nos Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Irlanda, Reino Unido, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão e Austrália.

O Twitter também disponibiliza um formulário para pessoas que identificarem alguém que pode estar em situação de risco. As denúncias são avaliadas por uma equipe de profissionais, que entra em contato e fornece recursos disponíveis e incentiva a procura por apoio.

Fonte: G1

Doença desesperadora do super-sono

Qualquer cochilo de Lucy Taylor pode se transformar em 48 seguidas de sono. Ela descreve como é sofrer deste distúrbio do sono e o impacto sobre sua vida e sua família.

Muita gente sofre para acordar de manhã. Você acha que teve uma boa noite de sono, mas quando o despertador começa a tocar é muito difícil não desejar ‘só mais cinco minutinhos’ debaixo do edredom. Mas para Lucy Taylor, do País de Gales, acordar é ainda mais difícil.

Aos 42 anos, ela precisa combinar medicação, vários despertadores em volume altíssimo e sacolejos de seus familiares para conseguir acordar. Lucy tem uma doença rara chamada hipersonia idiopática.

O que é a hipersonia idiopática?
Esta é uma doença rara que causa sonolência excessiva.

“A doença faz com que eu durma por períodos muito longos – esta é a parte da hipersonia”, diz Lúcia. “Já o termo idiopática significa somente que a causa é desconhecida”, diz ela.

“Eu costumo ficar muito cansada durante o dia. O sono simplesmente não é revigorante, e é extremamente difícil levantar depois que eu estou dormindo”, diz. “O período mais longo que eu dormi foi da tarde de sexta-feira até a tarde de domingo”, diz ela.

“Naquele fim de semana não tinha ninguém em casa para me acordar. Cheguei em casa do trabalho na sexta-feira por volta das 17h, me deitei, e quando acordei já era tarde de domingo”, detalha Lucy.

A britânica toma de 12 a 15 doses de medicamento por dia, apenas para conseguir acordar de manhã e manter-se de pé durante o dia.

Quais são os sintomas da hipersonia?
Segundo especialistas, esta é uma doença rara, que atinge duas a cada 100 mil pessoas. E sabe-se muito pouco a respeito do distúrbio.

Os sintomas da hipersonia incluem necessidade de cochilar durante o dia, sem sentir-se revigorado depois; pegar no sono com frequência enquanto come ou conversa com outras pessoas; e dormir durante muito tempo à noite mesmo quando você já dormiu durante o dia.

Lucy descreve sua doença como uma tortura.

“É quase como estar debaixo d’água tentando chegar à superfície. Quero ser deixada sozinha e dormir”, diz. “É muito difícil lutar contra a necessidade de sono, é muito difícil permanecer acordada e ser uma pessoa funcional”, diz ela.

Apoio da família
A doença também cria dificuldades para a família de Lucy.

A mãe dela, Sue, precisa dormir em casa com Lucy durante os dias de semana, para lhe dar a medicação e garantir que ela acorde para ir trabalhar.

“É triste ver Lucy desse jeito. Antes da doença, ela tinha uma boa vida”, diz Sue.

“Agora, ela às vezes planeja passar tempo com a filha mas não acorda a tempo. É frustrante para a filha”, diz Sue.

“Se eu estiver aqui, consigo acordar ela a tempo para ela fazer as atividades com a filha. É maravilhoso, mas sem ajuda ela não consegue acordar”, diz Sue.

‘Não é preguiça’
“Ninguém realmente entende a doença. Eles acham que ela está sendo apenas preguiçosa, ou que ela não quer acordar. Não entendem o quanto a vida é uma luta para ela”, diz Sue.

Sue admite que acordar sua filha é difícil. “Quando Lucy está dormindo, nada pode acordá-la”, diz Sue.

Ela coloca vários despertadores para Lucy, mas eles nem sempre funcionam. Ela, então, precisa falar em voz alta com a filha e chacoalhar o corpo dela até que acorde.

A vontade de seguir em frente
“É muito difícil vê-la vivendo desta forma. É muito triste. Simplesmente não há pesquisa a respeito desta doença”, diz a mãe de Lucy.

Apesar do cotidiano ser uma verdadeira batalha, Sue elogia a disposição de sua filha para seguir em frente.

“Ela é muito determinada. É só a força de vontade que mantém ela vivendo, porque é uma doença muito difícil de conviver. Ela também tem sorte de ter uma equipe médica fantástica para ajudá-la”, diz a mãe.

Fonte: G1

8 maneiras de melhorar a capacidade do seu cérebro

Se você está decepcionado com sua memória ou receia que seu cérebro esteja envelhecendo, confira algumas dicas para ‘reconectá-lo’.

Já passou por aquela situação em que você tenta desesperadamente lembrar o nome de alguém ou de um lugar e simplesmente dá um “branco”?

Ouvimos dizer muitas vezes que a memória diminui com a idade, assim como outras funções cognitivas – como o raciocínio.

Mas, calma, há esperança. Existem maneiras de “religar” nosso cérebro.

Então, se você quer aumentar sua capacidade cerebral, siga as dicas abaixo e se prepare para exercitar a mente:

1. Exercício aumenta o cérebro
É verdade – nosso cérebro cresce à medida que nos exercitamos.

A atividade física aumenta as sinapses, cria mais conexões dentro do cérebro e ajuda na formação de células extras.

Uma boa saúde cardiovascular também significa que você transporta mais oxigênio e glicose para o cérebro, além de eliminar toxinas.

Se você conseguir se exercitar ao ar livre, melhor ainda – terá o benefício adicional de absorver mais vitamina D.

Dica: combinar a prática de exercício à exploração de um ambiente diferente, a novas maneiras de fazer as coisas ou compartilhar ideias – dessa forma, você aumenta as chances das células nervosas novas formarem um circuito adequado.

Por exemplo, se você gosta de jardinagem, vale participar de uma horta comunitária para fazer amigos enquanto mexe na terra, ou se juntar a um grupo em vez de ir sozinho.

O mais importante é garantir que você esteja se divertindo – é o desejo de se envolver em algo que ajuda a impulsionar os efeitos do exercício e da interação social no cérebro.

2. Memória em movimento
Essa é uma técnica respaldada por cientistas e reconhecida há muito tempo no mundo da dramaturgia. Se você tentar decorar algo enquanto se movimenta, é muito mais provável que a informação seja retida.

Dica: na próxima vez que você tiver uma apresentação ou discurso para fazer, que tal dar uma volta ou dançar para ajudar a guardar o conteúdo?

3. Coma os alimentos certos para abastecer o cérebro
Cerca de 20% do açúcar e da energia que você consome vão para o cérebro, fazendo com que a função cerebral dependa dos níveis de glicose.

Se os níveis de açúcar não forem controlados, sua cabeça pode ficar confusa.

Comer algo de que se goste libera dopamina, que ativa a área de recompensa do cérebro. E é por isso que você sente prazer em comer determinados alimentos.

Mas, além de nutrir os mecanismos de recompensa do cérebro, você precisa alimentar seu intestino com cuidado.

Existem mais de 100 trilhões de bactérias no sistema digestivo humano, que se conectam com o cérebro pelo eixo intestino-cérebro. E o equilíbrio desses micróbios é fundamental para o bem-estar da mente.

Na verdade, o intestino é muitas vezes chamado de “segundo cérebro”. Uma dieta variada e saudável ajuda a manter essas bactérias em sincronia e o cérebro saudável.

Dica: as células do cérebro são compostas por gordura, por isso, é importante não erradicar a gordura da dieta. Ácidos graxos essenciais presentes em nozes, sementes, abacate e peixes são bons para desenvolver o cérebro, assim como o alecrim e açafrão.

Tente também fazer as refeições na companhia de outras pessoas quando puder – a socialização reforça os benefícios de uma boa dieta saudável no cérebro.

4. ‘Desligue’ e relaxe
Uma certa dose de estresse é necessária porque nos ajuda a responder rapidamente em situações de emergência. O estresse produz o hormônio cortisol que, ao ser liberado, nos dá energia e ajuda a concentrar.

Mas a ansiedade prolongada e os altos níveis de estresse desconfortável são realmente tóxicos para o cérebro.

É importante, portanto, que a gente aprenda a “desligar” de vez em quando, para permitir que essa parte do cérebro descanse.

E, ao se desconectar, você exercita uma parte diferente do cérebro: a chamada rede neural de modo padrão, que nos permite sonhar e é importante para consolidar a memória.

Ao “desligar” do mundo externo, permitimos que essa parte do cérebro seja ativada e faça seu trabalho.

Então, da próxima vez que você for pego sonhando acordado no trabalho, explique ao seu chefe que você estava fazendo uma atividade cerebral crucial.

Dica: se você achar que é difícil relaxar, por que não tentar técnicas de relaxamento, como meditação, que podem ajudar a reduzir o nível dos hormônios do estresse?

5. Encontre novas formas de desafiar a si mesmo
Uma outra maneira de estimular o cérebro é se desafiar a fazer ou aprender algo novo.

Atividades como aulas de arte ou cursos de idioma aumentam a flexibilidade do cérebro.

Dica: jogue uma partida online contra amigos ou familiares.

Não apenas vai te desafiar, como vai estimular a interação social, o que ajuda o cérebro.

6. Ouça música
Pesquisas indicam que a música estimula o cérebro de um jeito muito peculiar.

Quando você observa a imagem cerebral de alguém que está ouvindo ou tocando música, quase todo o órgão está ativo.

A música pode melhorar a cognição geral, e a memória musical é muitas vezes a última a desaparecer, quando somos afetados por certas condições, como a demência.

Dica: faça parte de um coral ou compre ingressos para ver sua banda favorita.

7. Estude para uma prova na cama
Se você aprender algo novo durante o dia, será formada uma conexão entre células nervosas no cérebro.

Quando você dorme, essa conexão é fortalecida e reforçada – e aquilo que você aprendeu vira uma lembrança.

O sono é, portanto, um momento realmente importante para a consolidação da memória.

Se você der uma lista para alguém memorizar antes de dormir, há uma grande chance da pessoa se lembrar na manhã seguinte – uma chance maior do que se você tivesse entregado a lista a ela pela manhã.

Dica: se estiver estudando para uma prova, tente repassar na cabeça as respostas em um simulado enquanto adormece.

Caso você tenha passado por um evento traumático ou tenha a memória ruim, tente não pensar nisso antes de dormir, pois pode pressionar a memória e fortalecer as emoções negativas associadas a ela.

Pela mesma razão, evite filmes de terror ou histórias assustadoras na hora de dormir.

Em vez disso, concentre-se em algo positivo que você aprendeu ou experimentou durante o dia para que seja consolidado.

8. Acorde bem
Todo mundo sabe que o sono é importante. Com menos de cinco horas de sono, você não fica tão forte mentalmente. Já se dormir mais de 10 horas, pode sentir os efeitos do “jet lag”.

Mas a chave para ajudar você a ter um desempenho melhor ao longo do dia é como você acorda.

Idealmente, durma em um quarto escuro e acorde com luz natural, que vá aumentando gradualmente.

Essa luz penetra nas pálpebras fechadas e estimula o cérebro para que tenhamos uma resposta maior de cortisol ao despertar.

A quantidade de cortisol no corpo quando você acorda afeta o desempenho do cérebro durante o dia.

Dica: compre um despertador luminoso que simule a luz do sol para ajudar você a acordar naturalmente.

Para quem tem o sono profundo, vale a pena se certificar de que o despertador venha com um alarme de som tradicional acoplado.

Fonte: G1