Cuidarte equipa quarto na Casa Frederico Ozanan

A ação faz parte do trabalho de responsabilidade social desenvolvido pela clínica

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A essência do trabalho prestado pela Clínica Cuidarte é o cuidado em saúde mental, através do atendimento aos nossos pacientes. A empresa vai além disso e procura contribuir com uma sociedade mais justa e humana por meio de ações de responsabilidade social. E foi com esse sentimento que a clínica participou, no último sábado, da inauguração da reforma de uma ala com oito apartamentos na Casa Frederico Ozanan, que atende a idosos, na zona norte de Teresina. A Cuidarte foi a doadora da mobília e aparelho de ar refrigerado de um dos leitos.

Na oportunidade foi lançada a programação para comemorar o Dia da Caridade (Dia São Vicente), que transcorre em 27 de setembro. O objetivo é comemorar o dia do santo, mas principalmente arrecadar doações para a realização das reformas ainda necessárias na Casa Frederico Ozana, que incluem 09 quartos, cozinha e sala de fisioterapia.

A Casa Frederico Ozana atende atualmente a 39 idosos e se mantém por meio de doações e da caridade. Para a última etapa de reforma, o abrigo necessita de R$ 300 mil e qualquer pessoa que quiser ajudar pode fazer sua doação na conta: C/C 34.996-8 Agência: 3506-8

Pode ajudar também comprando a camiseta do passeio ciclístico programado para o dia 20 de setembro próximo. A camiseta tem o valor de R$ 25 e pode ser comprada na própria casa Frederico Osana ou com um dos voluntários da causa. A Cuidarte é também um dos pontos de venda da camiseta.

PROGRAMAÇÃO DA CAMPANHA DO DIA DA CARIDADE

29/08 – Café da manhã com bem feitores da Casa e Imprensa. Lançamento da Campanha
18/09 – Novena em honra a São Vicente
20/09 – Passeio ciclístico saindo da casa em direção a ponte estaiada. Retorna para a casa
21 a 26 haverá pontos de recebimentos de alimentos nas redes de supermercados e shoppings
26 e 27 – Pontos de coleta de alimentos nas igrejas de Teresina
27 – Missa na Catedral e assembleia com festa em honra a São Vicente (Dia da Caridade)

Psicóloga Kislley Sá recebe homenagem do CRP 21

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A profissional é a 1ª psicóloga da regional a ter dois títulos de especialista reconhecidos pelo Conselho

A coordenadora da Cuidarte, psicóloga Kislley Sá Urtiga, recebeu homenagem do CRP 21 (Conselho Regional de psicologia –PI) dentro da programação especial do Dia do Psicólogo,que transcorre neste 27 de agosto. A profissional é a 1ª psicóloga da regional a ter dois títulos de especialista reconhecidos pelo Conselho (psicologia do trânsito e clínica).

“Sempre tive como meta a especialização e atualização profissional para melhor atender aos pacientes. Além de profissionalização isso significa respeito ao ser humano que acolhemos e amor a minha profissão”, pontua Kislley Sá.

Ela acrescenta que foi pega de surpresa com a homenagem ao ir ao CRP receber sua carteira profissional, que foi renovada após o Conselho ser desmembrado das regionais do Maranhão e Ceará. “Além de surpresa fiquei feliz e lisonjeada com o reconhecimento”, finaliza.

Os versos de Camilla Aragão

A poetisa conta um pouco sobre a sua obra, suas inspirações e seu passeio pela literatura

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Quem não gosta de poesia? Das palavras bonitas, das rimas e dos versos que muitas vezes traduzem aquilo que não conseguimos expressar? Quantas vezes lemos aquelas linhas e temos identificação com todas aquelas palavras?
Escrever versos que tocam a alma é um dom especial e a servidora pública Camilla Aragão é agraciada com ele.

Os versos de Camilla estampam uma das paredes da Clinica Cuidarte. Ela conta que começou a escrever ainda adolescente como forma e expressão pela perda de sua avó. Com o tempo, a paixão cresceu e além de poesias ela começou a passear por outros gêneros literários como contos e crônicas.

Camilla explica que alegria, tristeza e até mesmo a raiva são alguns dos sentimentos que a influenciam na hora de por as palavras no papel. “Mas os momentos de alegria são imperativos para que eu escreva alguma coisa”, destaca a poetisa.

Quando perguntada sobre os poetas, poetisas e escritores que ela admira, Camilla apresenta uma lista extensa de nomes com gêneros e estilos bem diferentes. “Gosto de Clarice Lispector, Khalil Gibran, Machado de Assis, Tomas Antônio Gonzaga, Aluísio Azevedo, Fernando Pessoa, Marcia Tiburi, Martha Medeiros, OG Rego de Carvalho, Francisco Gil Castelo Branco, Fernanda Melo, Diedra Roiz, Karina Dias. Estas ultimas são queridas amigas que escrevem para o público LGBT”, acrescenta.

Camilla ainda não possui obras publicadas “Publicar um livro? Só se fosse um heterônimo como fez o Fernando Pessoa!”, conta ela aos risos.

Entre as leituras favoritas da poetisa estão: O menino do dedo verde, de Maurice Druon “li aos sete anos de idade e sempre que posso o leio novamente só pelo prazer de ter uma nova visão do livro.”; Renovando Atitudes (Francisco do Espirito Santo Neto), “um livro espirita que se tornou meu companheiro de cabeceira, onde encontro muitas vezes respostas para algumas situações” explica; E Violetas na Janela (Vera Lucia Marinzerck de Carvalho), “também um livro espirita que me encantou pelo modo como descreve o plano superior”.

Por Letícia Lustosa

Livros para colorir são lúdicos, mas não terapia

Eles viraram moda, são lúdicos e prometem aliviar o estresse

Eles viraram moda, prometem aliviar o estresse e se vendem como uma atividade de arte terapia, mas não podemos considerá-los como uma psicoterapia ou mesmo arte, pois esta envolve o conceito de criatividade, o que não é o caso. Eles são reprodução de desenhos e não uma atividade de criação singular de quem pinta.

É fato que a atividade de colorir resgata o lúdico e confere prazer, como tal ajuda a aliviar o estresse. Além disso, pode ser um meio de reunir amigos, a família em torno da atividade, mas não é um remédio, então não há indicação como tratamento.

A atividade é coadjuvante no combate ao estresse. Se o indivíduo está num nível de estresse alto é importante buscar ajuda profissional, como a de um psicólogo para resignificar conteúdos e organizar sua rotina e demandas. Pode ser necessário o acompanhamento de um psiquiatra, caso haja necessidade de medicação.

Outras atividades que podem aliviar o estresse são aquelas que tragam prazer ao sujeito como escrever, bordar, pintar, fazer crochê, tricô, jogar xadrez, dama, ludo, trilha…

É importante pontuar que em terapia podemos usar desenhos/pintura como um recurso de autoconhecimento, existe um significado individual em cada desenho feito pelo cliente, o que difere de pegar um desenho pronto e pintá-lo. O uso de cores ou não nesses desenhos têm um significado singular também.

Dentro deste contexto do desenho e da pintura em terapia, o efeito é variável em cada paciente, pois depende de diversos fatores, ente eles o “tempo” individual.

Passeando pelo Museu de Freud

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A casa em que Sigmund Freud passou o último ano da sua vida virou museu pelas mãos de sua filha, Anna Freud. E é sobre este lugar que vamos falar um pouco nesse texto. A nossa coordenadora, Kislley Sá Urtiga, teve a oportunidade de visitar o local, que fica em Londres, no Reino Unido, e nos fez um resumo do que viu por lá, e seu encantamento com a história daquele que é considerado o pai da psicologia.

O museu tem dois pavimentos, o térreo e o 1º andar. Na parte de baixo encontram se o hall de entrada, a sala da frente, o gabinete, a sala de jantar e um espaço dedicado hoje à loja que vendem lembranças. Já no 1º andar estão a sala de exposições, a sala de vídeo e a sala Anna Freud.
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“Ao visitar o museu, a melodia de fundo era -isso aqui, o que é- de Caetano Veloso. Muito emocionante! A sensação de acolhimento pela melodia brasileira, parecia que Freud estava me dando boas-vindas. Ao passar por cada cômodo e observar cada objeto, era reviver as histórias fantásticas e curiosas ouvidas na graduação em psicologia. Lá é tudo organizado e bem conservado. Ambientes íntimos, como sala de jantar, traziam a essência da vida simples e harmônica de Freud”, diz Kislley.

“Em Londres, em meio a tantas atrações e museus, não me contive antes de ter a experiência verdadeira, a experiencia de conhecer onde viveu Sigmund Freud, sua casa, suas obras, sua intimidade. Como ele dizia: Só a experiência própria é capaz de tornar sábio o ser humano. Certamente o que vivi lá valeu muito a pena”, pontua a psicóloga.

Kislley conta que no térreo na casa original havia uma varanda aberta para o jardim, mas hoje o local é um jardim de inverno. Este foi um dos espaços que mais lhe chamou a atenção. O local era onde Freud passava horas contemplando o verde. Tal varanda foi desenhada pelo arquiteto Ernest, filho de Freud. O aposento contíguo é a sala de jantar que contém mobília campestre austríaca, proveniente da casa de campo de Anna Freud e Sorrothy Burlingham.

O quarto que era seu gabinete, com sua biblioteca, foi conservado por Anna Freud depois da sua morte. Lá está o divã analítico original, trazido de Bergasse 19, onde os pacientes se deitavam enquanto Freud, fora do alcance visual deles na sua poltrona verde, escutava suas “livres associações”. Eles deveriam falar tudo que lhes viesse a mente, sem peneirar ou selecionar, conscientemente, as informações. Este método tornou-se o alicerce sobre o qual a psicanálise foi construída.

Nesse gabinete está a biblioteca de Freud. As circunstâncias históricas impediram Freud de levar todos os seus livros de Viena para Londres, mas a biblioteca contém aqueles escolhidos por ele. Abrangem uma vasta gama de assuntos: arte, literatura, arqueologia, filosofia e história, assim como psicologia, medicina e psicanálise.
No 1º andar o destaque fica para a sala Anna Freud que exibe aspectos do seu trabalho e da sua personalidade: mobílias do seu escritório (entre elas o divã analítico) e o tear que ficava no seu quarto de dormir. Anna gostava muito de tecer e de tricotar. Tricotava durante as sessões de análise de seus pacientes.

Esta casa na 20 Maresfield Gardens, London NM3 5SX, e onde Freud concluiu a sua obra e sua vida, oferece agora uma perspectiva ímpar do alicerce da psicanálise.

Por Adriana Lemos
Com informações do folder oficial do Freud Museum London

Celso Roberto Nunes

celsograndeDr.Celso Roberto Nunes. CRM 2174/PI. Médico psiquiatra com mestrado e doutorado em psicossomática. Atende a crianças, adultos e idosos.