Especializandos em Trânsito são recebidos no DETRAN

A turma conheceu a Escola de Trânsito do DETRAN/PI e assistiu à palestra

Os alunos do curso de especialização em Trânsito – Psicólogo Perito Examinador de Trânsito, promovido pela Posgraduar (MG) em parceria com a Cuidarte, foram recebidas na Escola de Trânsito do DETRAN/PI com palestra. A atividade fez parte das comemorações pelo dia do “Motorista” e possibilitou ainda a prática da disciplina Comportamento do Condutor no Trânsito, ministrada pelo professor Ronaro Ferreira.

Nesse ciclo da especialização, Ronaro Ferreira ministrou ainda as disciplinas de Educação no Trânsito. Metodologia de Pesquisa e Legislação no Trânsito.

As inscrições para a turma de janeiro de 2013 já iniciam no dia 01 de agosto. Mais informações podem ser obtidas pelo número 0800 6010564.

Especialização proporciona troca de experiência entre psicólogos

Conhecimentos podem contribuir  para diminuir os índices de violência no trânsito.

 

O curso de especialização em Trânsito – Psicólogo Perito Examinador de Trânsito, trazido à Teresina pela Posgraduar (MG) em parceria com a Cuidarte, está possibilitando a troca de experiência de profissionais de psicologia de diversos estados do país.

Nilsênia Maria Luz, que veio do Maranhão para fazer o curso em Teresina, comenta que está tendo oportunidade de adquirir novos conhecimentos. “Essa disciplina que fizemos agora de avaliação psicológica tem o conteúdo fantástico, a professora Rosana Stancioli é bem experiente e o melhor, temos muita prática, sem falar na troca de experiência entre os profissionais, tem muitos que já são peritos e compartilham suas ações”, conta empolgada.

Já a aluna Iris Pereira veio do Acre para se reciclar e adquirir mais conhecimentos na área. “Eu sou psicóloga clínica e trabalho com porte de arma também e queria ampliar o leque de opções. Procurei na Internet onde estava sendo realizada uma especialização na área de trânsito e achei este de Teresina”, diz.

Ela acrescenta que está gostando do curso, pois está tendo a novidade para ela dos testes para área do trânsito. “A visão da professora ampliam nosso entendimento e todo esse conhecimento vai me dar subsídios para meu trabalho”, pontua.

Janua Jansson, que é uma das coordenadoras da Cuidarte Terapias Integradas, fala que a importância de trazer um curso como esse para a capital é o de contribuir para a discussão sobre a violência no trânsito e como intervir na prática para formar motoristas mais consciêntes.

“A violência no trânsito é um problema de saúde pública, a discussão e troca de experiência é bem vinda, nos faz refletir como nós profissionais de psicologia podemos contribuir para minimizar essa situação”, finaliza Janua.

 

Cuidarte dá início à especialização em trânsito

Devido à procura pelo curso por alunos até de outros estados, novas turmas serão abertas para capacitação e reciclagem na área

 

A aula inaugural do curso de especialização em Trânsito – Psicólogo Perito Examinador de Trânsito aconteceu no último sábado, na escola de magistratura, localizada no centro de Teresina. A médica oftalmologista Priscila Santana foi a responsável por iniciar o ciclo de quinze dias de aula. Ela ministrou durante o final de semana a disciplina Medicina de Tráfego.

O curso foi trazido à capital piauiense pela Posgraduar, de Minas Gerais, em parceria com a Cuidarte Terapias Integradas A empresa parceira já operacionaliza o curso desde 2006 no estado de Minas Gerais e no Espírito Santo. A especialização é certificada pelo Centro Universitário de Caratinga/MG e atende aos requisitos constantes na Resolução CONTRAN 267 e 283/2008.

Kislley Sá Urtiga, coordenadora da Cuidarte, adianta que devido a grande procura pelo curso, novas turmas serão abertas e pontua que já está confirmada a turma intensiva para o mês de janeiro de 2013.

Os alunos da especialização são psicólogos de todo o estado, que estão se reciclando e se preparando para atender cada vez melhor. “Nós temos psicólogos até de outro estado nessa turma e estamos estudando a possibilidade de abrir uma nova turma até de modo extensivo”, explicou.

Para mais informações sobre a especialização e novas turmas, os interessados podem ligar para o telefone 3232.3209.

 

Psicóloga dá dicas para as férias da garotada

O mais importante nesse período é ser criativo e sair da rotina!

 

A psicóloga e psicopedagoga Marlúcia Teles, da equipe Cuidarte, dá dicas para os pais de como lidar com a garotada nesse período de férias escolares. Para ela, as férias são para as crianças um momento de muita alegria.

“É um momento em que adultos e crianças reservam para fazer aquilo que mais proporciona prazer”, diz Marlúcia Teles.

Ela elaborou algumas dicas aos pais sobre as atividades no período de férias:

-Organizar os horários dos pais para dar uma maior atenção aos filhos;

-Nos momentos de lazer, se dedicar mesmo; ir ao cinema, zoológico, se desligar das responsabilidades e se envolver com a diversão dos filhos;

-Nada de comprar muitos jogos e liberar geral o videogame. Jogos o dia todo não é uma ação boa, pois a criança se prende muito;

-Na ausência, comprar brinquedos e jogos educativos, que prendem a atenção da criança;

-Quando um dos pais não puder arcar com as responsabilidades, o ideal é dividir tarefas entre o casal;

-Alguns pais mandam os filhos para casa de parentes. O ideal é dividir esse período entre a visita aos parentes e supervisionar a rotina dos filhos em casa. Não esquecer que a responsabilidade dos filhos é dos pais;

-Outra opção legal nas férias da criançada é que essas participem de colônias de férias.

Ela finaliza falando que o mais importante no período de férias é estar qualitativamente com os filhos, sair da rotina e ser criativo!

Medicamento e psicoterapia contra a depressão

Quando alia  medicamento e psicoterapia, o tratamento contra a depressão é mais efetivo

De repente a vida perde o brilho, a cor, o som. A sensação é de vazio e uma tristeza profunda se instala. È mais ou menos assim que se sente a pessoa que está com depressão. O transtorno, segundo a Organização mundial de Saúde (OMS) é a quarta causa de incapacitação e até 2030 será o mal mais prevalente no planeta.

As pesquisas mostram que na depressão há um desequilíbrio químico no cérebro, com alterações de neurotransmissores – as substâncias que fazem a comunicação entre as células nervosas – principalmente da noradrenalina e da serotonina.

A psiquiatra da equipe da clínica Cuidarte Terapias Integradas, Daniela Mourão, explica que a causa da depressão não é conhecida, mas sabe-se que vários fatores biológicos e psicológicos podem contribuir para seu aparecimento.

“Em algumas pessoas a hereditariedade tem um peso importante. Com muita frequência a depressão começa após alguma situação de estresse ou conflito e depois persiste, mesmo após a superação da dificuldade”, pontua.

A psiquiatra comenta que a doença não deixa marcas aparentes, é impossível de ser diagnosticada por exames de imagem e, pode ser confundida com uma tristeza normal. Ela diz que os sintomas podem passar despercebidos, por isso é preciso um olhar mais atento.

A médica observa que é comum no consultório receber pacientes com incidência da chamada depressão maior, chegando a 60% dos atendimentos, e quando em comorbidade com outras doenças psiquiátricas a incidência do problema aumenta.

Daniela Mourão pontua que muitas vezes a pessoa que está passando por depressão não sabe que está doente, por isso os familiares e pessoas próximas podem ajudar, identificando os sinais e levando o deprimido para tratamento.

Os principais sintomas da depressão são tristeza profunda e duradoura (em geral mais que duas semanas), perda do interesse ou prazer em atividades que antes eram apreciadas, sensação de vazio, falta de energia, apatia, desânimo, falta de vontade para realizar tarefas, perda da esperança, pensamentos negativos, pessimistas, de culpa ou de autodesvalorização.

“Além desses, a pessoa pode ter dificuldade para se concentrar, não dorme bem, tem perda do apetite, ansiedade e queixas físicas vagas, como desconforto gástrico, dor de cabeça”, completa e acrescenta,
“em casos mais graves podem ocorrer ideias de morte e suicídio”.

O tratamento da depressão se faz atualmente com a combinação dos medicamentos antidepressivo com a psicoterapia. De, acordo com a médica esses medicamentos permitem uma recuperação gradual da depressão, além de proteger a pessoa de novas crises depressivas.

A psicoterapia concomitante ao uso de medicamentos permite que o tratamento de depressão seja mais efetivo. A razão para a utilização das duas formas de tratamento está na sua complementaridade. A depressão, qualquer que seja sua origem, acarreta na pessoa deprimida uma serie de alterações em suas relações com as pessoas que a cercam, em suas atividades e fundamentalmente, na forma de expressão afetiva que possui.

“A dinâmica de suas emoções encontra-se prejudicada. É nesses aspectos que a psicoterapia pode auxiliar. Leva a pessoa a reflexões sobre funcionamento dinâmico de suas emoções, possibilitando assim a reconstituição de seu modo de ser, que se encontra circunstancialmente alterado”, finaliza.

Cuidarte marca presença na 6ª edição da + Saúde

Essa edição traz duas matérias com profissionais da clínica, uma sobre o tratamento da depressão e a segunda sobre felicidade.

A Cuidarte Terapias Integradas, através da sua coordenadora Kislley Sá Urtiga, prestigiou ontem, 25 de junho, o lançamento da 6ª edição da revista + Saúde, editada pela jornalista Karla Berger. O evento aconteceu na tapiocaria Tambo Mambo, com a presença de profissionais da área de saúde.

A revista traz uma série de matérias interessantes, entre elas o artigo com o tema felicidade, assinado pela psicóloga Adriana Lemos, e uma matéria sobre depressão, que tem como fonte a psiquiatra Daniela Mourão, também da equipe Cuidarte.

Ambas as matérias vão poder ser conferidas aqui no site da clínica.

 

Quando o ciúme rompe a barreira entre o normal e o patológico

 

O ciúme é um sentimento universal e corriqueiro na vida das pessoas em suas relações, mas quando ultrapassa esse limite torna-se patológico.

 

Nesses últimos dias o Brasil assistiu estarrecido pela televisão o desenrolar do assassinato do empresário herdeiro de uma grande empresa de alimentos, onde a acusada de cometer o crime é sua mulher. A motivação seria ciúmes.

Diante de tal fato vem a pergunta: até que ponto o ciúme em um relacionamento amoroso pode ser considerado normal? A princípio toda relação amorosa pressupõe certo grau de ciúmes, no qual a honestidade e o tranquilizar do companheiro são suficientes para o parceiro.

É natural o ser humano sentir medo quando as relações afetivas que considera estão ameaçadas, porque sentem e pensam que podem perder o outro e, assim, ser excluído de sua vida.

Pode-se dizer que o ciúme é um sentimento universal e corriqueiro na vida das pessoas em suas relações, mas é mais comum ligá-lo aos relacionamentos entre casais. Ele pode interferir em maior ou menor grau na relação.

O ciúme normal acompanha a vida dos enamorados e se deve ao medo de perder o objeto amado. Ele pode ser projetado e aqui predominam as fantasias de infidelidade lançadas no parceiro, como modo de se aliviar da culpa sentida.

Assim é importante salientar que no ciúme normal há uma autocrítica do ciumento, que reconhece em si algo que gostaria de mudar, há preocupação pelo seu amor e muita culpa por ser como é.

Já o ciúme patológico é definido como a percepção do indivíduo face a ameaça ou perda de valores no relacionamento para um rival real ou imaginário, como pensamento infundados de falsa fidelidade.

Ele pode ser do tipo delirante e, além das fantasias de infidelidade, existe um potencial de agressividade. O ciumento procura controlar o outro no sentido de não perdê-lo.

No ciúme patológico o indivíduo não reconhece o problema em si. O outro é que age mal, que é pretensamente infiel, enquanto ele é a vitima. O ciumento em nível psicótico, acredita que o outro lhe pertence, é sua propriedade e não tem consideração com o ‘objeto amado’.

Segundo A.M Cavalcante, autor do livro O Ciúme Patológico, o que aparece no ciúme doentio é um grande desejo de controle total sobre os sentimentos e comportamentos do companheiro. Há ainda preocupações excessivas sobre relacionamentos anteriores, isto é, ciúme do passado dos parceiros, as quais podem ocorrer na forma de pensamentos repetitivos, imagens intrusivas e ruminações.

Em resumo, o objeto de amor, quando dentro da normalidade tem como finalidade a autopreservação, um amor ligado ao cuidado e proteção. Quando ameaçado torna-se posse, uma obsessão pelo o outro.

A sociedade, por sua vez, geralmente ignora as razões que levam um indivíduo a tirar a vida do outro por ciúmes. É importante destacar que o amor não mata. E toda a demanda de amor visa a completude do sujeito, uma vez que o amor fornece a ilusão de recobrir nossa falta estrutural, nossa precariedade e nosso limite.

Então apaixonar-se é reacender a esperança da completude, mas é também expor-se ao risco da perda. E ganhar e perder faz parte do jogo da vida!

 
Por Kislley Sá Urtiga e Adriana Lemos
*Psicólogas da equipe Cuidarte