Atualização em Semana Científica

Acontece de 30 de Setembro a 05 de Outubro a semana científica da Faculdade Santo Agostinho, que traz como tema “A ética na pesquisa na era das inovações tecnológicas”. O evento é uma oportunidade de atualização.

Homenagem

Ainda é tempo de agradecer o mimo que a Cuidarte deu as psicólogas do seu quadro clínico, no último dia 27 de agosto, quando transcorreu o Dia do Psicólogo. Confira a foto em nosso facebook.

Dica de debate online

Em comemoração ao dia do psicólogo (27/08), o CFP, promove mais um debate online no próximo dia 21 com o tema: Suicídio – o luto dos sobreviventes. Uma boa oportunidade de atualização!

Incentivo à cultura

A Cuidarte incentiva a cultura e é a patrocinadora da equipe Dínamo, do Instituto Dom Barreto, na XXX Gincana Cultural – Teresina Meu amor.

Reação ao estresse pode variar de pessoa para pessoa

Em situação de estresse nosso corpo produz uma grande quantidade de hormônios, como a adrenalina, que nos preparam para lutar ou fugir. Assim acontece, por exemplo, num episódio de assalto.

A psicóloga Adriana Lemos, da equipe Cuidarte, em recente reportagem na TV Clube, falou sobre o assunto. A questão principal da matéria foi a de explicar porque em um mesmo episódio estressor, no caso o assalto, dois indivíduos respondem de modo diferente.

A reação à situação depende de uma série de fatores, como fisiológicos (descarga de hormônios do estresse no corpo), cognitivos (avaliação da situação) e comportamentais. De modo simples, podemos dizer que a forma de reagir depende também da personalidade da pessoa.

Mas isso não quer dizer que um indivíduo que é tranquilo, tem certo treino para manter a calma durante o evento estresso vá reagir conforme o esperado. Ele pode ter uma reação inesperada e, no caso do assalto, colocar sua vida em risco, lutando com o agressor, por exemplo, ou mesmo fugindo ainda que sob a mira de uma arama de fogo.

“Como a pessoa vai reagir ao mesmo evento, vai depender da questão fisiológica, cognitiva, um pouco da personalidade da pessoa. Por isto que numa situação como um assalto, uma pessoa obedece ao agressor, tenta manter a calma e já outras mesmo treinadas acabam brigando com o criminoso, pondo a vida dela em risco”, comenta a psicóloga Adriana Lemos.

Para a especialista, algumas pessoas ao passarem por situações como essa podem superar normalmente, isso vai depender de questões individuais e outras podem desenvolver estresse pós-traumático. “Nesses casos, a vítima pode ter ansiedade, depressão, insônia e viver esse momento em flash black, ter pesadelos”, revela.

Do ponto de vista psicológico, em caso de mal estar e o aparecimento de sintomas como os citados anteriormente a indicação é procurar um profissional de saúde mental, como o psicólogo, ou mesmo associar o tratamento psicoterápico ao medicamentoso, com a avaliação de um médico psiquiatra.

A reportagem em vídeo pode ser conferida AQUI, incluindo as recomendações da polícia para situações como a abordada nesta matéria.

 

*Com informações do portal G1 Piauí

Como falar da morte do bicho de estimação para as crianças

Os pets ajudam a criança a ter contato com todas as fases da vida.

Já falei em outro texto por aqui, sobre Terapia Assistida por Animais (TAA), que o contato com animais pode ajudar o Homem a enfrentar questões dolorosas, trazendo mais qualidade de vida, pois o animal é um ser que não julga e aceita as pessoas como elas são. Quem é dono de um cachorro, por exemplo, pode passar o dia fora de casa e quando chega à noite tem seu fiel companheiro abanando o rabo pronto para dar carinho e fazer companhia sem nada perguntar ou cobrar.

Costumo dizer que uma casa com bicho de estimação é um lar mais feliz e se ela tem criança, os bichos ajudam na socialização, brincam, dão amor incondicional e, através da convivência com os pets, é possível ainda ensina-las a cuidar do outro, a ter responsabilidades, aprender sobre adoecimento, a ter contato com os ciclos da vida, como nascimento, crescimento, reprodução e morte.

Por isso, quando um bicho de estimação morre o correto é não poupar o filho de viver a dor do luto. É uma oportunidade de aprendizado para a vida e protegê-las não vai ajudar, mas o sofrimento pode ser amenizado por meio do acolhimento.

A melhor forma de abordar o tema sobre a morte do bichinho é falar com clareza e responder tudo que a criança pergunta na linguagem que ela entenda. O modo como a criança vai reagir depende também da forma que a família trata o tema da morte.

Tentar dar outro animal logo que o pet da família morreu não é o mais recomendado. É necessário dar tempo para que a criança elabore a perda. Para amenizar o sofrimento é preciso acolher seu filho, como já falado, respondendo suas perguntas. Oferecer livros adequados à idade da criança, e que falem sobre perdas, pode ser outra opção para ajudar aos pequenos nesse momento.

A revista Pais e Filhos, na edição do mês de junho deste ano, sugere alguns livros que falam sobre perdas de bicho de estimação. As obras podem ajudar, de modo lúdico, as crianças nessa fase:

Os Porquês do Coração, de Nye Ribeiro e Conceil Correa da Silva, Editora do Brasil

Por Que o Elvis Não Latiu, de Robertson Frizero, Ed. Inverso

O Céu dos Cachorros, de Flávia Vallejo, Ed. Realejo Edições

 

Por Adriana Lemos – Jornalista e Psicóloga
*Da equipe Cuidarte