Estresse e qualidade de vida

O estresse nasceu com o ser humano como uma forma de proteção


Já falamos em um texto anterior aqui no site sobre as reações do nosso corpo ao estresse. Na realidade, ele faz parte do mecanismo de adaptação do nosso organismo tanto para situações ‘boas’ quanto para ‘ruins’.

Sabemos que em estado de estresse nosso corpo produz substâncias que nos preparam para sobreviver: fugindo ou lutando. Em suma, o estresse agudo nasceu com o ser humano como uma forma de proteção, ajudando a nos livrar de um perigo ou ameaça iminente.

Então, nessa perspectiva ele é necessário e nos dá ‘gás’ para realizar. O problema surge quando esse estado de estresse e ansiedade é disparado sem estarmos em contato com situações que exijam a reação de “fuga e luta”, mas tão somente frente à correria da vida moderna que não representa, necessariamente, perigo ou ameaça de vida ou morte.

É o estresse crônico e  as reações orgânicas permanecem, trazendo muito mais efeitos negativos que benéficos. Assim ele favorece, em longo prazo, o adoecimento físico e emocional.

A forma de lidar com o estresse crônico depende de uma série de fatores, como genéticos e comportamentais. A boa notícia é que ele pode ser tratado e a pessoa alcançar e manter qualidade de vida.

Adotar hábitos saudáveis, cuidar da saúde, ter tempo para o lazer e falar sobre as emoções com um profissional de saúde mental, por exemplo, são alguns dos meios de conseguir ficar de bem com a vida e consigo mesmo.  Realizar caminhada com regularidade é mais uma estratégia para manter o equilíbrio, pois se sabe que a prática libera endorfinas, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar.

 

Por Adriana Lemos – Jornalista e Psicóloga

Da Equipe Cuidarte