Planejando o a Ano Novo!

“A pessoa sem planejamento é como um barco a deriva no oceano, não vai a lugar nenhum”.

 

Toda virada de ano é assim: a maioria das pessoas faz as famosas promessas de mudança de vida. As listas de desejos vão de emagrecer, passando por comprar a casa própria, casar, ficar rico, viajar, passar num concurso até arrumar um namorado (a) ‘perfeito’ e muito mais…

O fato é que esse hábito é comum entre nós e representa uma aposta na esperança de dias melhores, mais felizes, de sonhos realizados num ciclo que se inicia: o Ano Novo!

O hábito serve como um ritual de passagem, um marco e avalio como válido. Isso nós traz esperança, um gás a mais. Entretanto o importante é fazer disso um planejamento do nosso novo ano, com o estabelecimento de metas. O mais adequado nesse planejamento é ter os pés fincados na realidade.

Não adianta desejar que no ano novo você vá alcançar  metas fantasiosas. Isso é ilusão e vai, via de regra, levar a frustração. Não estou dizendo com isso, que você não pode ter metas audaciosas. Você pode!  Mas é preciso, além das metas, buscar os mecanismos de realização.

Um exemplo disso é a meta “passar num concurso que dê segurança e estabilidade financeira”. Para realizar esse desejo alguns meios de atingir a meta são: estudar com planejamento de horário, se matricular em um curso preparatório, obter material referente ao concurso, responder questões de certames anteriores, etc.

Mesmo assim, isso não é garantia de que sua meta vai ser alcançada. Pois outras variáveis interferem, a quantidade de vagas e candidatos inscritos no concurso e até mesmo o seu estado emocional na hora da prova concorrem para o resultado.

Isso nos faz lembrar que quando fazemos uma lista de metas para o ano novo precisamos levar em conta as condições de realizações delas e também  a necessidade de mudarmos e/ou adequarmos as estratégias para atingirmos os nossos objetivos, pois a própria dinâmica do ano proporciona isso. Então vamos adaptando a cada momento.

Em outras palavras, isso significa  que é interessante sermos flexíveis, ajustar nossa vida a cada dia conforme o que for ocorrendo ao nosso redor. Enfim, buscar o equilíbrio em tudo que fazemos. É o que posso chamar de desenvolver o ‘jogo de cintura’. Aliás, característica tão presente no nosso povo brasileiro.

Então, recapitulando: traçar metas realizáveis, buscar meios de atingi-las, se adequar aos imprevistos, verificando e refazendo, se necessário, as estratégias. Com isso a chance de realizarmos nossos desejos de ano novo é bem mais plausível.

 

Por Adriana Lemos – Jornalista e Psicóloga
Da equipe Cuidarte

Oportunidades na área do trânsito para psicólogos

O mercado de clínicas psicológicas credenciadas pelos DETRANs está aberto para psicólogos, porém, a partir de fevereiro de 2013, de acordo com as Resoluções 267 e 283/2008 do CONTRAN, só poderão atuar neste mercado os portadores do título de especialista em psicologia do trânsito.

O DETRAN de Minas Gerais exige recredenciamento anual e limita o número de clínicas, por município, por um parâmetro que é o número de eleitores do município. Assim a abertura indiscriminada de clínicas, que gera concorrência desleal está impedida. Além disso, como anualmente as clínicas precisam se re-credenciar e como o mercado está aberto, um parâmetro precisou ser estabelecido para, por um lado proteger as clínicas em funcionamento que investem em qualidade e por outro impedir a reserva de mercado tão prejudicial à oferta de serviços e produtos de qualidade. E o parâmetro escolhido foi à qualificação das pessoas (médicos, psicólogos, etc.) que atuam na clínica.

Outros DETRANs também estão realizando estudos para se adequarem a legislação e as novas exigências da nossa triste realidade do trânsito atual.

Mas existem muitas outras oportunidades no mercado para os psicólogos com boa formação e possuidores de titulo de especialização em Psicologia do Trânsito.

Pode-se citar:

· O transporte de cargas está em franca expansão. As transportadoras para se manter num mercado cada vez mais competitivo e exigente precisam adquirir veículos cada vez mais sofisticados e, portanto mais caros.

· Acidentes sofridos por tais veículos significam prejuízos de cifras enormes;

· Para cargas perigosas como petróleo e seus derivados os veículos são mais sofisticados ainda e os acidentes de prejuízos incalculáveis. Geralmente implicam em indenizações muito superiores ao preço dos veículos;

· Condutores aptos e muito qualificados são absolutamente necessários. Entretanto, encontrar tais profissionais no mercado é ainda muito difícil em função da cultura ainda presente de que motorista de caminhão não é uma profissão para pessoas com bom preparo educacional, etc.

· O que se sabe é que grandes transportadoras descobrem que um percentual elevado dos motoristas contratados, ou disponíveis, é – do ponto de vista da perícia psicológica – inaptos para atuar;

· Assim, além de descobrirem a aptidão – ou não – de seus motoristas ou candidatos, pela escassez de Mão de obra no mercado, precisam de alguma forma torná-los aptos. Por ai se vê a imensidão do mercado para psicólogos com ótima formação na área da psicologia do trânsito;

· Se é grande o número de acidentes envolvendo carretas, geralmente com vítimas fatais, é quase tão grande o número de acidentes envolvendo ônibus e de grandes empresas e que fazem grandes percursos no Brasil. Neste caso, o número de vítimas fatais é muito maior. E, conseqüentemente a necessidade de psicólogos especialista em trânsito também;

· Em razão do grande número de acidentes, outro mercado em expansão é o de reinserção do motorista causador ou vítima de acidentes grave na prática de direção e o treinamento especializado para portadores de CNH;

· Outro mercado ainda quase virgem, mas que começa a aparecer e expandir é a contratação de psicólogos para atuarem nas prefeituras junto a programas de mobilização humana. Uma lei recente obriga os municípios a criar e por em prática, Planos Diretores, que contemplem essa situação. E 2014 é o prazo limite para que tais planos se tornem lei municipal e sejam colocados em prática (Após este prazo as prefeituras que não implantarem este Plano ficarão impedidas de receber recurso federal para projetos de mobilidade urbana e infraestrutura viária);

· O Código de Trânsito Brasileiro prevê que o assunto trânsito seja trabalhado nas escolas regulares, desde a educação infantil. Isso ainda não foi colocado em prática e os Ministérios Públicos ainda não começaram a autuar secretarias estaduais e municipais de educação porque, na verdade não existem profissionais para atuar nessa área. Nem educadores estão preparados para trabalhar essa questão, nem outros profissionais têm conhecimento didático-pedagógico para levarem esse assunto para as escolas. Mas, psicólogos com especialização em trânsito possuem esses predicados. Apenas, ainda não foram despertados para isso.

 

É esta a visão que temos para o mercado da Psicologia do Trânsito para os próximos anos. Foi pensando desta forma que preparamos nosso curso (que será oferecido em Teresina em 2013 em parceria com a Cuidarte) e temos a certeza que nossos alunos chegarão ao final aptos para assumir as oportunidades que irão surgir, com a responsabilidade e competência que o Trânsito Brasileiro exige.

 

Marcius D´Avila
Diretor da Posgraduar

Álbum II da confraternização da Cuidarte 2012

A Cuidarte realizou sua  confraternização anual, no último dia 11 de dezembro e contou com a participação dos colaboradores, piscólogas e  também dos profissionais  do Espaço Urtiga, condomínio onde está nossa sede. O encontro aconteceu no restaurante Balzac.  Veja mais fotos

de

Álbum da confraternização da Cuidarte 2012

A Cuidarte realizou, no último dia 11 de dezembro, a confraternização anual, que contou com a participação dos colaboradores, piscólogas e  também dos profissionais  do Espaço Urtiga, condomínio onde está nossa sede. O encontro aconteceu no restaurante Balzac. Veja quem prestigiou o evento!

Mais fotos no álbum confraternização cuidarte 2012 em nosso Facebook

Melancolia do natal pode ser fonte de autoconhecimento

Permita-se viver esse momento, entre em contato com você e com seus sentimentos

É comum aflorar em algumas pessoas sentimentos de tristeza e melancolia com a proximidade das festas natalinas. Mesmo sem serem convidados estes sentimentos podem chegar e te acompanhar onde você for. A melancolia é um estado de agravamento da tristeza, que, em alguns casos, pode se tornar um problema grave de saúde mental. Normalmente nessa época do ano surgem sentimentos de ansiedade, depressão, solidão e angústia. A partir daí surge um sentimento melancólico.

O Natal é tempo de confraternizações, encontros, reflexões e reconciliações, principalmente com nós mesmos. Muitas vezes esses sentimentos melancólicos são a porta de entrada para entrar em contato com nós mesmos, com nossos sentimentos. No início pode ser difícil, mas é importante permitir-se, esse é um verdadeiro processo de autoconhecimento.

O verdadeiro sentido do Natal vem sendo esquecido e dando lugar ao consumismo, muitas vezes, exagerado, o que colabora para aumentar as angústias. Nos dias de hoje existem muitas ofertas de shows, festas em hotéis, cruzeiros, promoções de viagens que as pessoas acabam dando lugar a essas oportunidades deixando de se reunir e compartilhar com a família e amigos momentos de simplicidade e de boas conversas.

É importante fazer um resgate histórico sobre o papel da família.  Com essa visão podemos fazer uma conexão do natal com a crise do papel da família hoje, que tem sofrido diversas mudanças, tanto em suas composições, como nos papéis desempenhados por cada um. Ela já foi mais contestada, hoje parece menos questionada. A família que temos hoje não é mais a mesma fortemente contestada desde o pós-guerra, mas ainda é a família. Já até houve quem falou em “morte” da família. Essa família de hoje foi responsabilizada por quase todo o mal-estar de nosso tempo. Foi tida como formadora de neuroses e criadora da repressão sexual. Surgiram até várias propostas de como viver alternativamente a ela. Essas experiências não trouxeram nada de novo. Só quem lucrou com todas essas críticas foi ela própria que se reformulou por dentro. Na verdade a família mudou muito, há um espaço de liberdade e tolerância dentro dela que antes não existia.

Com o natal acontece algo parecido. A família geralmente mora longe e nem sempre é possível esse encontro, essa confraternização, e aí pode chegar a melancolia. Também o que pode despertar o sentimento melancólico é a desestrutura familiar, a não adequação da família aos “padrões”. Pois muitas vezes as pessoas acham que o natal exige famílias certinhas, com criancinhas, papai e mamãe cada um ocupando o seu devido lugar na família, não aceitando os novos arranjos familiares.

Portanto, o natal e o fim de ano marcam um tempo de recriar as esperanças, a possibilidade de sonhar com as impossibilidades e de nos reconciliarmos com nós mesmos. É tempo de se encontrar e festejar com quem se ama. Por isso, permita-se viver esse momento, entre em contato com você e com seus sentimentos e viva essa experiência de contato com seus sentimentos e sensações.

 

Polliana Melo – Psicóloga
Da equipe Cuidarte