Estamos chegando numa época do ano na qual ficamos mais sensíveis, pensamos mais em solidariedade e no amor ao próximo, no amor incondicional, no amor que sentimos por nossos amigos, parceiro (a), familiares e no amor que gostaríamos de ter. O fato é que o amor está mais perto da gente do que imaginamos e o tempo todo. É assim que devíamos pensá-lo!
Para a psicologia de um modo geral, o amor é definido como sendo, não simplesmente o gostar em maior quantidade, mas sim um estado psicológico qualitativamente diferente. Isto porque, “ao contrário do gostar, o amor inclui elementos de paixão, proximidade, fascinação, exclusividade, desejo sexual e uma preocupação intensa”.
Já para a psicologia social existem seis tipos de amor: romântico, que envolve a paixão, a unidade e a tração sexual, sendo bem mais comum na adolescência; possessivo, que é determinado pelo ciúme; cooperativo, que nasce pela amizade; sendo alimentado por interesses e hábitos comuns; pragmático, características de pessoas que aprenderam a reprimir seus sentimentos. É desprovido de carinho; o amor lúdico, baseado na conquista e na procura de emoções passageiras; e o amor altruísta praticado por pessoas dispostas anular-se perante o outro.
Em relação a amor já me perguntaram se ele é cego. De fato, este estado leva a uma alteração da nossa capacidade cognitiva: tendemos a idealizar o parceiro no caso do amor romântico, exagerando nas suas qualidades e rejeitando todo o tipo de indícios menos positivos que dele possam surgir.
Em toda essa discussão, uma coisa importante a destacar é a vivência do amor por cada um de nós. É notório que para o indivíduo poder expressar amor pelo próximo, ele deve também amar a si mesmo. Só quem se ama, possui autoestima e energia suficiente para poder amar outra pessoa.
Diante do exposto, proponho olharmos mais para nós, cuidando de nossas emoções e sentimentos, do nosso físico para fortalecer nossa autoestima e espalharmos muito amor por aí. Que tal?!! Antes que me perguntem como colocar em prática a sugestão, adianto que o autoconhecimento é o primeiro passo.
Janua Jansson – gestalt-terapeuta
*Da equipe Cuidarte