A poetisa conta um pouco sobre a sua obra, suas inspirações e seu passeio pela literatura
Quem não gosta de poesia? Das palavras bonitas, das rimas e dos versos que muitas vezes traduzem aquilo que não conseguimos expressar? Quantas vezes lemos aquelas linhas e temos identificação com todas aquelas palavras?
Escrever versos que tocam a alma é um dom especial e a servidora pública Camilla Aragão é agraciada com ele.
Os versos de Camilla estampam uma das paredes da Clinica Cuidarte. Ela conta que começou a escrever ainda adolescente como forma e expressão pela perda de sua avó. Com o tempo, a paixão cresceu e além de poesias ela começou a passear por outros gêneros literários como contos e crônicas.
Camilla explica que alegria, tristeza e até mesmo a raiva são alguns dos sentimentos que a influenciam na hora de por as palavras no papel. “Mas os momentos de alegria são imperativos para que eu escreva alguma coisa”, destaca a poetisa.
Quando perguntada sobre os poetas, poetisas e escritores que ela admira, Camilla apresenta uma lista extensa de nomes com gêneros e estilos bem diferentes. “Gosto de Clarice Lispector, Khalil Gibran, Machado de Assis, Tomas Antônio Gonzaga, Aluísio Azevedo, Fernando Pessoa, Marcia Tiburi, Martha Medeiros, OG Rego de Carvalho, Francisco Gil Castelo Branco, Fernanda Melo, Diedra Roiz, Karina Dias. Estas ultimas são queridas amigas que escrevem para o público LGBT”, acrescenta.
Camilla ainda não possui obras publicadas “Publicar um livro? Só se fosse um heterônimo como fez o Fernando Pessoa!”, conta ela aos risos.
Entre as leituras favoritas da poetisa estão: O menino do dedo verde, de Maurice Druon “li aos sete anos de idade e sempre que posso o leio novamente só pelo prazer de ter uma nova visão do livro.”; Renovando Atitudes (Francisco do Espirito Santo Neto), “um livro espirita que se tornou meu companheiro de cabeceira, onde encontro muitas vezes respostas para algumas situações” explica; E Violetas na Janela (Vera Lucia Marinzerck de Carvalho), “também um livro espirita que me encantou pelo modo como descreve o plano superior”.
Por Letícia Lustosa