Quando não há limite no ato de comprar

O comprador compulsivo precisa comprar para se sentir bem

A novela Salve Jorge, atualmente no ar pela rede Globo de televisão, traz uma personagem bem sucedida na profissão: a delegada Helô, mas que no seu íntimo sofre e tem compulsão por compras, muitas das quais ela nem chega a abrir o pacote; os guarda como recebeu na loja. O enredo aponta que tem alguma coisa fora do lugar na vida da personagem, alguma carência ou falta. Então fica a indagação sobre a motivação do ato de comprar compulsivamente.

Para começo de conversa vamos entender o que é a compulsão. De forma simples, é um ato repetitivo, algo que não se consegue parar de fazer. A compulsão quer seja por compras, jogos, comida, sexo ou por outra coisa qualquer funciona como um alívio de tensões, ansiedades. Nas fases iniciais o ato proporciona prazer, mas depois pode surgir culpa e arrependimento.

Há teóricos que dizem ser a compulsão uma dor emocional não vivenciada, que não queremos entrar em contato, que gera baixa autoestima, por exemplo. Então a compulsão por compras pode ser um modo de compensar a falta de algo (de ser amado, aceito, admirado, etc.). Nesse sentido a compulsão seria uma gratificação emocional e normalmente um alívio da angustia.

Existe uma correlação pontecial da compulsão por compras com outros transtornos do humor, como o transtorno obsessivo-compulsico (TOC) e o e transtornos de impulso.

É importante destacar que compulsão por compras não é a mesma coisa que comprar por impulso. Todo mundo está sujeito uma vez ou outra comprar um objeto sem pensar, simplesmente por impulso (e a propaganda/marketing muitas vezes nos pega nisso e nos faz comprar). Só é compulsão quando o ato de comprar prejudica a vida financeira/emocional da pessoa que tem o transtorno.

Sobre as causas da compulsão por compras não há nada estabelecido. Fala-se em vulnerabilidade e predisposições, seja de elementos familiares, tais como hábitos consequentes à extrema insegurança e aprendidos no seio familiar, seja por razões individuais e relacionadas a vivências do passado e ao dinamismo psicológico pessoal. Também são consideradas questões biológicas de acordo com o funcionamento orgânico e mental do indivíduo.

Por fim, a pessoa que sofre com esse transtorno necessita do acompanhamento de um profissional de saúde mental psiquiatra/psicólogo. E a meta é fortalecer o lado emocional do sujeito para que ele possa conter o impulso em comprar. A avalição de um médico psiquiatra também pode ser necessária para o uso ou não de medicação em conjunto com a psicoterapia.

Por Adriana Lemos – Jornalista e psicóloga
*Da equipe Cuidarte

Polêmica: O que fazer quando o coração não para?

Uma discussão acerca da eutanásia, ortotanásia e a relação com o coração

 

 Quem poderia imaginar que uma palavra tão clássica como eutanásia, derivada do grego eu, que significa bom e thanatos que quer dizer morte causaria tantas discussões polêmicas nesse início de século 21? Pois é, grego clássico nenhum certamente, porém nós, bem mais modernos, ainda conseguiremos ver, ouvir e tomar partido em muitas dessas acaloradas discussões. O que significa de fato e de direito, eutanásia? E por que essa polêmica, se provavelmente para todos nós, seres mortais, seria vantajoso ter uma boa morte? A quem caberia o papel de decidir e executar a eutanásia? E ainda, por que tantos componentes como o social, médico, psíquico, cultural, religioso, político, legal, ético, se posicionam contra ou a favor da eutanásia?

Bem, eutanásia assume o significado de morte serena, sem sofrimento, mas também significa a maneira pela qual se busca abreviar, sem dor, a vida de um enfermo reconhecidamente incurável, contrário de distanásia que “é o prolongamento da vida de modo artificial, sem perspectiva de cura ou melhora”.

É exatamente a segunda definição de eutanásia, com o termo abreviar a vida, que gera tanta emotividade, atenção, argumentação e avaliação. A prática da eutanásia não deve ser confundida com homicídio ou mesmo o suicídio assistido, “ela visa à situação em que o interessado quer livremente morrer, mas não consegue realizar seu desejo amadurecido, por motivos físicos, necessitando do auxílio de outros”.

O fato de a eutanásia estar associada à morte cerebral de pessoas cujo coração continua funcionando, divide opiniões. O coração foi considerado por muito tempo como sendo o centro de todo o corpo humano e mesmo depois dessa atribuição ter sido transferida para o cérebro, ainda se conserva a idéia de que se o coração pulsa é porque há vida e há esperança. A partir daí instituições sociais e áreas específicas do conhecimento se esmeram em argumentos contra ou em seu favor.

Alguns dos principais pontos a favor da eutanásia são pautados em dois princípios: o da qualidade de vida e o da autonomia pessoal. Sobre qualidade de vida entende-se “a atribuição de um valor universal, de qualidades históricas e sócio-culturais aceitas pelo titular de uma vida particular, vida que vale a pena ser vivida”. Por autonomia pessoal, entende-se “o respeito à liberdade de escolha da pessoa que padece, podendo esta decidir entre viver ou morrer de acordo com seus valores e interesses”. Nas sociedades liberais, democráticas e contemporâneas, este é considerado o mais importante princípio para a legitimação da eutanásia.

As principais objeções, por sua vez, são encabeçadas pela religião, pelo fato de serem “inspiradas na crença religiosa de uma sacralidade da vida”. Ninguém pode cometer pecado contra a divindade que detém o poder da vida. Outro ponto seria o risco de abusos de procedimentos ou negligência médica. Ainda do ponto de vista médico pesa contra a eutanásia o célebre “juramento de Hipócrates, pelo qual o médico não pode ser o juiz da vida e da morte de alguém”.

Porém, ainda, e tão forte quanto esses, consta o argumento da lei: nos países onde a eutanásia não é permitida legalmente, como no Brasil, ela se enquadra como homicídio e quem a pratica, mesmo por vontade ou a pedido da vítima, é punido criminalmente.

 Se a lei é clara no Brasil, porque o tema continua polêmico? O que há de inovação sobre o assunto que reacende essa polêmica? Uma boa resposta encontra-se no Código de Ética Médica, vigente desde 2010. Nele apresenta-se a ortotanásia como uma proposta de inovação ao tema, principalmente no que tange a relação médico-paciente. A ortotanásia rege que o médico deve oferecer ao paciente terminal e incurável todos os cuidados paliativos disponíveis na medicina evitando ações tecnológicas, medicamentosas e econômicas desproporcionais, inúteis ou obstinadas. Tudo é claro, levando-se em consideração a vontade do paciente ou de seu representante legal quando este se encontrar impossibilitado de expressá-la.

E mais recentemente, o mesmo código de ética reconheceu a validade do testamento vital, documento pessoal e intransferível, que traça antecipadamente as diretrizes referentes ao suporte médico desejado por pacientes, nos momentos finais de quadros terminais. Também e igualmente importante, aquilo que não é desejado por eles.

No testamento vital o paciente grave, incurável que não esteja respondendo mais a nenhuma medida terapêutica, poderá expressar verbalmente ou por escrito a forma como desejará viver seus últimos dias até sua morte chegar. De acordo com o Conselho Federal de Medicina esta resolução tem força de lei entre a classe médica, significando que todos os profissionais deverão respeitá-la.

Essas três propostas, no entanto, não se apresentam com características idênticas, embora o desconhecimento por vezes possa gerar dúvidas na distinção de tais procedimentos aplicados pelos médicos. O que contribui bastante para o aumento das polêmicas. Pois há os que temem que tanto um quanto outro possam culminar numa eutanásia camuflada.

Tanto a ortotanásia quanto o testamento vital se diferenciam da eutanásia por aspectos bem específicos. Enquanto na eutanásia o profissional médico utiliza meios para abreviar a vida do paciente; na ortotanásia ele se utiliza de meios paliativos disponíveis para o acompanhamento do processo natural de morte do paciente; enquanto no testamento vital ele acata a decisão do paciente de como ele será tratado durante esse processo.

Temas relacionados à eutanásia serão sempre complexos e profundos por demais, portanto, de difícil manipulação por todos: os prós, os contra e os que não podem manifestar sua posição por razões éticas profissionais. Mesmo em países mais liberais como a Bélgica, Holanda e Suíça, esses procedimentos são cercados de aparatos legais e éticos que passam por freqüentes modificações sempre que a sociedade assim o exigir. Faz-se necessária cautela, pois estamos lidando com “princípios por vezes antagônicos: o da preservação da vida e o do alívio do sofrimento”.

O envolvimento dos componentes sócio-cultural e histórico é determinante para a atuação de uma importante área do comportamento humano: a psicologia. Por não se encontrar o psicólogo, obrigatoriamente, na linha direta da decisão ou prática da eutanásia, ortotanásia ou do testamento vital que geralmente está em mãos do paciente, seus médicos e sua família, cabe a ele o papel de acompanhar, dar suporte e prestar assistência psicológica aos envolvidos, diante de qualquer decisão que possa ser tomada.

Em casos que pressupõem ou se confirmam tais decisões, haverá sempre a presença de processos psicológicos como comportamento, percepção, emoção, consciência, afetividade, e ligados a esses processos, os juízos de valores e ética. Há que se assegurar a integridade psíquica, principalmente do paciente, esclarecendo que ele não sofre de qualquer distúrbio mental permanente ou temporário, está capacitado para decidir por si e pela sua vida e acima de tudo que possui uma vontade explícita que deverá ser respeitada.

Embora uma decisão desse porte careça do fortalecimento do cultural e do social, ela geralmente ocorre no plano individual e se volta primeiro, para o indivíduo, o paciente. Isso tudo gera angústia, pois o indivíduo é um ser socializado. Como se desapegar de família e sociedade? Como fazê-los aceitar tal decisão? E nos casos em que a família toma a decisão, como lidar com o fato para o resto da vida? E como fica o médico responsável pelo paciente? Como se manterem todos íntegros, diante de tal procedimento? O acompanhamento psicoterápico responsável se fará relevante e necessário com o intuito de minimizar tais angústias.

Estes temas irão sempre nos levar a repensar a nossa finitude, de como evitamos falar sobre eles por não nos considerarmos preparados para a morte, nossa e dos que amamos. E vamos adiando o momento de pensar no assunto. Para algumas pessoas a simples menção ao tema é motivo de desconforto e por vezes de verdadeiro terror. Muito dessa repulsa se deve aos próprios avanços da medicina que aliada à tecnologia permite muitas vezes um adiamento da morte, mesmo que de forma artificial e obstinada. Que a polêmica reacendida sobre a eutanásia, com os olhares voltados para a ortotanásia e para o testamento vital, nos permita, também, repensar os limites da vida sob a ótica do que é natural ou não, suportável ou não, possível ou não e ainda do que é digno ou não.      

Por Glória Ferreira – Psicóloga
Da equipe Cuidarte

Ciúmes em tempos de Internet

 O que fazer para não ‘se morder de ciúmes’ quando o companheiro(a) vive nas redes sociais?

Nesse mês de janeiro fomos convidadas a falar em uma reportagem da Revista Cidade Verde sobre ciúmes, que enfocou não só a violência decorrente dessa emoção transmutada em patologia. A matéria abordou também o ciúme em tempos de Internet e foi, sobretudo, nesse ponto que falamos. Trago nessa matéria um ‘plus’ das respostas que dei à repórter Caroline Oliveira, que assina a matéria naquele veículo.

Em linhas gerais disse a ela que o ciúme é uma emoção presente nas relações humanas, quer seja ela entre um casal ou pais e filhos, irmãos e amigos. Confira a entrevista na íntegra.

As redes sociais podem destruir uma relação por causa do ciúme?

Podem, mas vai depender do grau do ciúme, do próprio modo de se relacionar do casal e das características de personalidade do ciumento, que pode viver atormentado com qualquer coisa que ameace – real ou imaginariamente – a sua relação amorosa. O ciumento é movido pela desconfiança, assim os amigos virtuais do parceiro são motivo de brigas, acusações e desconforto emocional. Assim, o desgaste da relação pode ter como ponto desencadeador as redes sociais.

Como os casais podem se prevenir nas redes sociais para não provocar ciúme no parceiro?

O fundamental é o casal conversar, manter uma relação madura e saudável, na qual um dar ao outro segurança e liberdade para viver sua individualidade dentro da relação, isso está incluído os dois terem amigos fora da relação e esses amigos incluem os virtuais. As pessoas precisam entender que um casamento ou namoro não significa fusão, mas intersecção. A relação amorosa é como se fosse uma terceira pessoa (o casal), que se encontra, mas mantém suas individualidades.

Quando o ciúme é considerado normal?

O ciúme é uma emoção humana comum nas relações afetivas, quer seja nas relações entre casais ou entre amigos, irmãos, pais e filhos. É gerado pelo medo de perder o ser amado. Ele pode estar ligado ao zelo pela pessoa alvo dos investimentos afetivos. No ciúme normal há uma autocrítica do ciumento, o problema se instala quando o ciúme passa do limite e se transforma em sentimento de posse. A pessoa que tem esse tipo de ciúme projeta, muitas vezes, sobre o parceiro fantasias de infidelidade. Assim as redes sociais (e os amigos virtuais) podem representar uma ameaça, uma possibilidade de perder o ser amado (ameaça real ou imaginária e para o ciumento contumaz essa ameaça é, via de regra, imaginária)

Quando a pessoa sente o ciúme como ela pode agir?

Como falei, o ciúme faz parte das relações afetivas. O importante é sempre conversar com o parceiro, expor seus sentimentos, tirar ‘ as minhocas’ da cabeça. O autoconhecimento, através da ajuda de um profissional de psicologia, também é um caminho para lidar bem com as emoções e sentimentos.

Como lidar com o ciúme ou para não sentir ciúmes quando o casal trabalha junto?

Quando se trabalha junto, o casal deve ter ainda mais cuidado e assim separar o trabalho do relacionamento amoroso, a fim de não prejudicarem-se mutuamente. A sugestão mais uma vez é a conversa aberta e franca sobre o assunto. O casal pode combinar um ‘código de conduta’ para o ambiente de trabalho.
Por Adriana Lemos – Psicóloga e jornalista
*Da equipe Cuidarte

Tem início 2ª turma da especialização em Trânsito

Teve início neste sábado a segunda turma do curso de especialização em Trânsito ofertado em Teresina pela Posgraduar (MG), por meio de uma parceria com a clinica Cuidarte.  O segundo módulo da 1ª turma também ocorre na mesma oportunidade. As aulas foram iniciadas com a disciplina de Engenharia de Tráfego, ministrada pelo professor Ronaro Ferreira.  Ele aproveitou a oportunidade para entregar o certificado de perito para alunos que concluíram a primeira etapa da especialziação. Veja fotos!

Planejando o a Ano Novo!

“A pessoa sem planejamento é como um barco a deriva no oceano, não vai a lugar nenhum”.

 

Toda virada de ano é assim: a maioria das pessoas faz as famosas promessas de mudança de vida. As listas de desejos vão de emagrecer, passando por comprar a casa própria, casar, ficar rico, viajar, passar num concurso até arrumar um namorado (a) ‘perfeito’ e muito mais…

O fato é que esse hábito é comum entre nós e representa uma aposta na esperança de dias melhores, mais felizes, de sonhos realizados num ciclo que se inicia: o Ano Novo!

O hábito serve como um ritual de passagem, um marco e avalio como válido. Isso nós traz esperança, um gás a mais. Entretanto o importante é fazer disso um planejamento do nosso novo ano, com o estabelecimento de metas. O mais adequado nesse planejamento é ter os pés fincados na realidade.

Não adianta desejar que no ano novo você vá alcançar  metas fantasiosas. Isso é ilusão e vai, via de regra, levar a frustração. Não estou dizendo com isso, que você não pode ter metas audaciosas. Você pode!  Mas é preciso, além das metas, buscar os mecanismos de realização.

Um exemplo disso é a meta “passar num concurso que dê segurança e estabilidade financeira”. Para realizar esse desejo alguns meios de atingir a meta são: estudar com planejamento de horário, se matricular em um curso preparatório, obter material referente ao concurso, responder questões de certames anteriores, etc.

Mesmo assim, isso não é garantia de que sua meta vai ser alcançada. Pois outras variáveis interferem, a quantidade de vagas e candidatos inscritos no concurso e até mesmo o seu estado emocional na hora da prova concorrem para o resultado.

Isso nos faz lembrar que quando fazemos uma lista de metas para o ano novo precisamos levar em conta as condições de realizações delas e também  a necessidade de mudarmos e/ou adequarmos as estratégias para atingirmos os nossos objetivos, pois a própria dinâmica do ano proporciona isso. Então vamos adaptando a cada momento.

Em outras palavras, isso significa  que é interessante sermos flexíveis, ajustar nossa vida a cada dia conforme o que for ocorrendo ao nosso redor. Enfim, buscar o equilíbrio em tudo que fazemos. É o que posso chamar de desenvolver o ‘jogo de cintura’. Aliás, característica tão presente no nosso povo brasileiro.

Então, recapitulando: traçar metas realizáveis, buscar meios de atingi-las, se adequar aos imprevistos, verificando e refazendo, se necessário, as estratégias. Com isso a chance de realizarmos nossos desejos de ano novo é bem mais plausível.

 

Por Adriana Lemos – Jornalista e Psicóloga
Da equipe Cuidarte

Oportunidades na área do trânsito para psicólogos

O mercado de clínicas psicológicas credenciadas pelos DETRANs está aberto para psicólogos, porém, a partir de fevereiro de 2013, de acordo com as Resoluções 267 e 283/2008 do CONTRAN, só poderão atuar neste mercado os portadores do título de especialista em psicologia do trânsito.

O DETRAN de Minas Gerais exige recredenciamento anual e limita o número de clínicas, por município, por um parâmetro que é o número de eleitores do município. Assim a abertura indiscriminada de clínicas, que gera concorrência desleal está impedida. Além disso, como anualmente as clínicas precisam se re-credenciar e como o mercado está aberto, um parâmetro precisou ser estabelecido para, por um lado proteger as clínicas em funcionamento que investem em qualidade e por outro impedir a reserva de mercado tão prejudicial à oferta de serviços e produtos de qualidade. E o parâmetro escolhido foi à qualificação das pessoas (médicos, psicólogos, etc.) que atuam na clínica.

Outros DETRANs também estão realizando estudos para se adequarem a legislação e as novas exigências da nossa triste realidade do trânsito atual.

Mas existem muitas outras oportunidades no mercado para os psicólogos com boa formação e possuidores de titulo de especialização em Psicologia do Trânsito.

Pode-se citar:

· O transporte de cargas está em franca expansão. As transportadoras para se manter num mercado cada vez mais competitivo e exigente precisam adquirir veículos cada vez mais sofisticados e, portanto mais caros.

· Acidentes sofridos por tais veículos significam prejuízos de cifras enormes;

· Para cargas perigosas como petróleo e seus derivados os veículos são mais sofisticados ainda e os acidentes de prejuízos incalculáveis. Geralmente implicam em indenizações muito superiores ao preço dos veículos;

· Condutores aptos e muito qualificados são absolutamente necessários. Entretanto, encontrar tais profissionais no mercado é ainda muito difícil em função da cultura ainda presente de que motorista de caminhão não é uma profissão para pessoas com bom preparo educacional, etc.

· O que se sabe é que grandes transportadoras descobrem que um percentual elevado dos motoristas contratados, ou disponíveis, é – do ponto de vista da perícia psicológica – inaptos para atuar;

· Assim, além de descobrirem a aptidão – ou não – de seus motoristas ou candidatos, pela escassez de Mão de obra no mercado, precisam de alguma forma torná-los aptos. Por ai se vê a imensidão do mercado para psicólogos com ótima formação na área da psicologia do trânsito;

· Se é grande o número de acidentes envolvendo carretas, geralmente com vítimas fatais, é quase tão grande o número de acidentes envolvendo ônibus e de grandes empresas e que fazem grandes percursos no Brasil. Neste caso, o número de vítimas fatais é muito maior. E, conseqüentemente a necessidade de psicólogos especialista em trânsito também;

· Em razão do grande número de acidentes, outro mercado em expansão é o de reinserção do motorista causador ou vítima de acidentes grave na prática de direção e o treinamento especializado para portadores de CNH;

· Outro mercado ainda quase virgem, mas que começa a aparecer e expandir é a contratação de psicólogos para atuarem nas prefeituras junto a programas de mobilização humana. Uma lei recente obriga os municípios a criar e por em prática, Planos Diretores, que contemplem essa situação. E 2014 é o prazo limite para que tais planos se tornem lei municipal e sejam colocados em prática (Após este prazo as prefeituras que não implantarem este Plano ficarão impedidas de receber recurso federal para projetos de mobilidade urbana e infraestrutura viária);

· O Código de Trânsito Brasileiro prevê que o assunto trânsito seja trabalhado nas escolas regulares, desde a educação infantil. Isso ainda não foi colocado em prática e os Ministérios Públicos ainda não começaram a autuar secretarias estaduais e municipais de educação porque, na verdade não existem profissionais para atuar nessa área. Nem educadores estão preparados para trabalhar essa questão, nem outros profissionais têm conhecimento didático-pedagógico para levarem esse assunto para as escolas. Mas, psicólogos com especialização em trânsito possuem esses predicados. Apenas, ainda não foram despertados para isso.

 

É esta a visão que temos para o mercado da Psicologia do Trânsito para os próximos anos. Foi pensando desta forma que preparamos nosso curso (que será oferecido em Teresina em 2013 em parceria com a Cuidarte) e temos a certeza que nossos alunos chegarão ao final aptos para assumir as oportunidades que irão surgir, com a responsabilidade e competência que o Trânsito Brasileiro exige.

 

Marcius D´Avila
Diretor da Posgraduar

Álbum II da confraternização da Cuidarte 2012

A Cuidarte realizou sua  confraternização anual, no último dia 11 de dezembro e contou com a participação dos colaboradores, piscólogas e  também dos profissionais  do Espaço Urtiga, condomínio onde está nossa sede. O encontro aconteceu no restaurante Balzac.  Veja mais fotos

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Álbum da confraternização da Cuidarte 2012

A Cuidarte realizou, no último dia 11 de dezembro, a confraternização anual, que contou com a participação dos colaboradores, piscólogas e  também dos profissionais  do Espaço Urtiga, condomínio onde está nossa sede. O encontro aconteceu no restaurante Balzac. Veja quem prestigiou o evento!

Mais fotos no álbum confraternização cuidarte 2012 em nosso Facebook

Melancolia do natal pode ser fonte de autoconhecimento

Permita-se viver esse momento, entre em contato com você e com seus sentimentos

É comum aflorar em algumas pessoas sentimentos de tristeza e melancolia com a proximidade das festas natalinas. Mesmo sem serem convidados estes sentimentos podem chegar e te acompanhar onde você for. A melancolia é um estado de agravamento da tristeza, que, em alguns casos, pode se tornar um problema grave de saúde mental. Normalmente nessa época do ano surgem sentimentos de ansiedade, depressão, solidão e angústia. A partir daí surge um sentimento melancólico.

O Natal é tempo de confraternizações, encontros, reflexões e reconciliações, principalmente com nós mesmos. Muitas vezes esses sentimentos melancólicos são a porta de entrada para entrar em contato com nós mesmos, com nossos sentimentos. No início pode ser difícil, mas é importante permitir-se, esse é um verdadeiro processo de autoconhecimento.

O verdadeiro sentido do Natal vem sendo esquecido e dando lugar ao consumismo, muitas vezes, exagerado, o que colabora para aumentar as angústias. Nos dias de hoje existem muitas ofertas de shows, festas em hotéis, cruzeiros, promoções de viagens que as pessoas acabam dando lugar a essas oportunidades deixando de se reunir e compartilhar com a família e amigos momentos de simplicidade e de boas conversas.

É importante fazer um resgate histórico sobre o papel da família.  Com essa visão podemos fazer uma conexão do natal com a crise do papel da família hoje, que tem sofrido diversas mudanças, tanto em suas composições, como nos papéis desempenhados por cada um. Ela já foi mais contestada, hoje parece menos questionada. A família que temos hoje não é mais a mesma fortemente contestada desde o pós-guerra, mas ainda é a família. Já até houve quem falou em “morte” da família. Essa família de hoje foi responsabilizada por quase todo o mal-estar de nosso tempo. Foi tida como formadora de neuroses e criadora da repressão sexual. Surgiram até várias propostas de como viver alternativamente a ela. Essas experiências não trouxeram nada de novo. Só quem lucrou com todas essas críticas foi ela própria que se reformulou por dentro. Na verdade a família mudou muito, há um espaço de liberdade e tolerância dentro dela que antes não existia.

Com o natal acontece algo parecido. A família geralmente mora longe e nem sempre é possível esse encontro, essa confraternização, e aí pode chegar a melancolia. Também o que pode despertar o sentimento melancólico é a desestrutura familiar, a não adequação da família aos “padrões”. Pois muitas vezes as pessoas acham que o natal exige famílias certinhas, com criancinhas, papai e mamãe cada um ocupando o seu devido lugar na família, não aceitando os novos arranjos familiares.

Portanto, o natal e o fim de ano marcam um tempo de recriar as esperanças, a possibilidade de sonhar com as impossibilidades e de nos reconciliarmos com nós mesmos. É tempo de se encontrar e festejar com quem se ama. Por isso, permita-se viver esse momento, entre em contato com você e com seus sentimentos e viva essa experiência de contato com seus sentimentos e sensações.

 

Polliana Melo – Psicóloga
Da equipe Cuidarte

 

Cuidarte celebra convênio com Sest/Senat

A  Cuidarte passa a fazer parte das empresas de saúde a atender pelo convênio SEST/SENAT

 

Pensando em atender cada vez melhor e ampliar as opções para seus clientes, a Cuidarte Terapias Integradas celebrou convênio com o Sest/Senat (Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) para atendimento na área de saúde.

A partir desta segunda-feira, 26 de novembro, a Cuidarte passa a fazer parte das clínicas a atender pelo convênio SEST/SENAT. Os agendamentos já podem ser realizados na sede da clínica, que fica localizada na Avenida Homero Castelo Branco, 2676, Horto Florestal, e por meio do telefone 3232 3209.

Antônio Leitão, diretor do Sest/Senat em Teresina, diz que  “a implantação do convênio, possibilita maior resolutividade e qualidade de vida aos  clientes. A Cuidarte passa a ser uma grande parceira dos profissionais do setor de transporte”.

 

Os atendimentos por meio deste convênio são nas seguintes áreas:

– Psicologia

– Psiquiatria

– Psicopedagogia

– Pediatria

– Fonoaudiologia

– Fisioterapia respiratória

– Pilates