Terapeuta participa de discussão sobre sexualidade precoce

Kislley Sá Urtiga fala sobre a sexualidade do adolescente na TV.

A  terapeuta sexual Kislley Sá Urtiga, coordenadora da Cuidarte, foi uma das convidadas para discutir o tema da sexualidade precoce no programa Roda Meio Norte (TV MN), no último dia 18 de abril.  O programa, que é a presentado pelo jornalista Arimatea Azevedo, às 22h das sexta-feiras,  tratou o assunto com o seguinte enfoque: Os adolescentes estão fazendo sexo cada vez mais cedo. Isso é certo?.

 

Veja o discussão na íntegra:

1ºBLOCO

2º BLOCO

Coordenadora da Cuidarte participa de jornada sobre cuidados paliativos

A psicóloga Kislley Sá discutiu casos clínicos no evento

A coordenadora da Cuidarte, Kislley Sá Urtiga, participou  no último final de semana, como palestrante da Jornada Multidisciplinar sobre Paciente Terminal e Cuidados Paliativos, ocorrida no auditório da Facime em Teresina.

A psicóloga foi a responsável por fechar o evento na mesa redonda que discutiu casos clínicos de pacientes com doenças terminais. Junto com Kislley Sá discutiram os casos a oncologista Nilshelena Almeida e a enfermeira Fernanda.

Kislley Sá, além de psicóloga clínica e terapeuta sexual tem especialização em psico oncologia e trabalha na área como psicóloga hospitalar em uma clinica oncológica da capital.

O evento aconteceu dias 10, 11 e 12 de abril e teve a realização da SCOME e do IFMSA.  Dentre outros temas foram discutidos os cuidados paliativos em UTI; a definição de cuidados paliativos, tratamento clínico da dor; cuidados paliativos em geriatria, bem como sobre tanatologia, os aspectos espirituais e a dor emocional em cuidados paliativos.

Prevenção e posvenção do suicídio são discutidas em Teresina

O evento foi promovido pelo CRP e recebeu a Dra. Karina Okajima

Foto: Adriana Lemos

A psicóloga Karina Okajima Fukumitsu, doutora no tema suicídio e luto, foi a palestrante magna do seminário sobre o assunto promovido pelo CRP 21, em Teresina, no último final de semana. A discussão vem sendo promovida com o objetivo de lançar luz sobre a temática para a prevenção e posvenção a questão, que já se tornou um problema de saúde pública.

Teresina detém índices incômodos de suicídio, ocupando a quinta posição no ranking nacional e a terceira posição no Nordeste em número de mortes por autoeliminação. Dados levados ao seminário pelo palestrante da mesa redonda sobre “Suicídio e Saúde Mental” e psiquiatra Assis Santos Rocha, pontuam que no ano de 2000 ocorreram em termos mundiais 16 mortes por 100 mil pessoas, com variação de sexo, idade e país.

Os dados são da OMS (Organização Mundial de Saúde) e apontam também que o suicídio foi a 4ª causa de morte e a 6ª de incapacitação para o trabalho, entre 15 e 44 anos e que para cada suicídio cinco ou seis pessoas próximas são impactadas na sua vida emocional, social e econômica.

O levantamento feito pelo médico mostrou que de 1980 a 2000 foram registrados (presumisse que há subnotificação) 422 óbitos por suicídio em Teresina, com uma taxa de 3,4 suicídios por 100 mil habitantes.  “Em termo mundial é uma taxa considerada baixa, pois se considera alto um índice acima de 15 por 100 mil habitantes, mas ainda assim é preocupante o crescimento dessas mortes em nossa cidade. É uma questão de saúde pública”, frisou.

Ele acrescentou que a pessoa que tira sua vida o faz para matar algo ruim que está dentro dela. Nessa perspectiva a pessoa não quer morrer, mas acabar com uma dor que parece intransponível.

Dados mais recentes sobre o mapa da violência e ordenamento das capitais por taxa de suicídio na população total e na população jovem colocam Teresina na 1ª (9,6 mortes por 100 mil habitantes) e 2ª posição (14,4 mortes por 100 mil habitantes), respectivamente. Os dados cobrem os anos de 1998 a 2008. As capitais que se revezam com Teresina nesses dados são Porto Alegre (população total, 2º lugar) e Bom Vista (população jovem, 1º lugar).

Outro palestrante dessa mesa redonda, o professor e psicólogo social Emanoel Lima, pontuou que é preciso se aproximar desse objeto de estudo para entender quais as motivações do alto índice de suicídios em Teresina entre jovens. Ele acrescentou que a saúde coletiva é um campo que concentra uma complexidade do saber.

Segundo o psicólogo, o suicídio é também um problema complexo e requer um olhar e cuidado múltiplos. Na sua percepção o alto índice de morte por essa causa na capital piauiense pode estar ligado, dentre outras motivos, à pressão da cultura tradicional peculiar ao estado. “Nossas crianças e jovens são muito pressionados em termos de estudos e desempenho, por exemplo. Há também uma prescrição de identidades e  um incentivo ao consumismo”, supõe.

Em termos do luto dos sobreviventes ao suicídio a Dra. Karina Okajima destacou algo de grande importância, o fato de que é preciso viver o luto. “Muito mais importante que o tempo, que não cura nada, é dar sentido às vivências. Pergunte ao seu paciente o que foi (seu) com a pessoa que morreu e o que ela deixou. Amor é isso”.

Já acerca da morte e do luto, a psicóloga e antropóloga Patrícia Moreira, falou que àquela é vista como tabu neste século. “As pessoas não falam na morte, pois elas pensam que falando sobre o tema vão se contaminar”, diz Patrícia.

Em suma, a questão é complexa e ainda um desafio para as diversas áreas impactadas pelo suicídio, incluindo a psicologia. O tema precisa e deve ser discutido, inclusive pela imprensa, mas de modo profissional e ético (existe um manual da OMS de como a imprensa pode se comportar sobre o assunto e está disponível na Internet). Quanto mais se falar, mais pessoas poderão expor seus medos, angústias e dúvidas e ao contrário de cometer o ato podem ser demovidas da ideia. Falando sobre o assunto às pessoas podem também ter acesso a informações e serviços nos quais podem receber ajuda, como a de serem ouvidas. Entre estes serviços está o CVV (Centro de Valorização da Vida), que em Teresina atende pelo telefone 3222.0000.

 

Por Adriana Lemos – Jornalista e psicóloga
*Da equipe Cuidarte

Cachorro atrapalha ou ajuda no relacionamento?

A psicóloga humanista Adriana Lemos, que faz parte da equipe Cuidarte, foi fonte na matéria “Cachorro atrapalha ou ajuda no relacionamento?” do portal feminino Vila Mulher, abrigado no portal Terra. A matéria é assinada pela repórter Juliany Bernardo (MBPress) e traz entre outras discussões os pontos positivos e negativos de casais terem um cão no lugar de um filho.  A psicóloga pontua que nas  novas configurações familiares a presença de um animal de estimação no lar não é incomum e , muitas vezes, eles fazem o papel simbólico de um filho. “Ter o cão como um filho é, de certa forma, um hábito comum em grandes centros onde a vida é mais atribulada. Também por isso muitas vezes adia-se o momento de ter herdeiros”, comenta.

Foto: Arquivo pessoal  –  A psicóloga é  cachorreira e tem treinamento em Terapia Assistida por Animais ( TAA)

A matéria completa pode ser lida AQUI.

Abaixo leia a entrevista na íntegra:

Muitos casais optam por ter um cãozinho ao invés de filhos, mas como isso pode ser bom ou ruim para a relação?

Esse comportamento de possuir um cão, atribuindo a ele a função simbólica de um filho, faz parte das novas configurações familiares na modernidade, na qual os animais foram domesticados e passaram para o lado de dentro de casa como um membro da família. Os animais domésticos são considerados fontes de amizade, amor incondicional e eles ganharam (simbolicamente) atributos humanos ao longo do tempo de domesticação. Ter o cão como um filho é, de certa forma, um hábito comum em grandes centros onde a vida é mais atribulada e, por isso, muitas vezes adia-se o momento de ter filhos humanos. Para o cãozinho, o casal dispensa atenção, cuidados, amor, mas sabemos que, apesar da responsabilidade e tempo dispensado, não é a mesma coisa que cuidar de um bebê humano. Podemos deixar o cão sozinho por um período do dia, coisa impossível de fazer com uma criança, por exemplo.  Vejo a presença do cão como um ponto positivo na relação. De um modo geral, os cães são catalisadores das relações humanas. Eles servem como ponto de convergência para se iniciar um contato, uma conversa, discutir sobre gostos, cuidados; são também companhias que aceitam as pessoas como elas são, dão atenção e amor de modo incondicional e sem julgamentos. Geralmente ter um cão é um consenso do casal e dificilmente ele será ponto de brigas.

Quais os principais pontos positivos?

Como falei anteriormente, o cão é um catalisador da relação entre as pessoas. Então pode servir, por exemplo, como desculpa para a aproximação na tentativa de um diálogo no caso de uma briguinha de casal.

Quais os pontos negativos mais frequentes?

Entre os pontos negativos vejo o fato de ter o animal quando só um gosta de bichos, pois nesse caso o cão será motivo de atritos. Para criar um animal é preciso ter a clareza de posse responsável; ele é um ser vivo, e não um enfeite. Então o casal vai ter gastos, precisa levar para passear, ao veterinário, dispensar atenção. Outro ponto negativo é extrapolar a questão afetiva em relação ao animal. Em outras palavras, substituir os relacionamentos interpessoais pelo relacionamento só com o animal. Apesar de pontuar isto nunca tive o conhecimento desse fato.

O afeto pode aumentar com a presença do animal?

Sim, como já falei anteriormente o cão é um ponto de convergência para as relações entre as pessoas. Nesse contexto ele pode sim despertar mais afeto.

Pode existir o ciúme por parte de um dos cônjuges?

Sinceramente não tenho conhecimento disso, mas se acontecer a questão está no emocional/afetivo de quem sente ciúmes e a pessoa precisa trabalhar isso em terapia.

 Como dividir as tarefas sem estresse?

Como se faria com uma criança. É indicado que o casal se programe para ter o cão, divida tarefas e despesas. Negociar essas responsabilidades. Uma semana um leva para passear e ao banho, e na seguinte a responsabilidade é do outro.

Qual a raça mais indicada para casais?

Não existe uma raça para casais. A escolha da raça está ligada a gostos, tamanho e temperamento do animal, disponibilidade de espaço em casa, tempo para cuidar do bicho. Um casal que mora em apartamento não pode escolher ter um cão de grande porte ou que necessite se exercitar diariamente por longo período, por exemplo.

Se o apartamento for pequeno, como se deve adaptá-lo para a chegada do amigão?

É interessante adaptar. É importante lembrar que cão é bebê até oito meses um ano e nessa fase eles são bem danados, curiosos e brincalhões: rasgam, cavam, destroem. Delimitar áreas para ele circular boa parte do dia (sobretudo quando estiverem sós) é uma boa saída. Neste caso pode-se comprar um cercadinho para delimitar a área que ele vai ficar.

Volta às aulas sem ansiedade de separação

Saiba como ajudar seu filho a ter prazer nessa nova fase

Estamos num período de início do ano letivo e nessa época sempre vem à tona o assunto do primeiro dia aula do filho em idade pré-escolar ou mesmo o que vai entrar no primeiro ano do ensino fundamental. O momento é de tensão para pais e também para a criança. Afinal é momento de separação, de entrar em contato com o novo e como tudo que é feito pela primeira vez pode ser fonte de ansiedade e medo.

Mas a ocasião não precisa ser transformada em problema, ao contrário, pode ser fonte de prazer, descobertas e alegria para pais e a criança. É preciso ter em mente que a forma como esta reage ao primeiro dia na escola tem muito do modo como o fato é encarado e vivenciado pelos pais e/ou cuidadores.

Uma criança que é agarrada em demasia a mãe, que não é incentivada a fazer amizades e a ser independente tem maior probabilidade de sentir dificuldade de adaptação. Sua reação poderá ser o choro, medo, ansiedade. Pode até mesmo desencadear o transtorno de ansiedade de separação. Entre os sinais de alerta do transtorno de ansiedade de separação está o sofrimento excessivo e recorrente frente a ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou de figuras importantes de vinculação.

Segundo o manual do Código Internacional de Doenças, o CID 10, é normal crianças pré-escolares mostrarem um grau de ansiedade em relação a separações, real ou ameaçadas, das pessoas as quais está vinculada, porém o transtorno só deve ser diagnosticado quando o medo de separação constitui o foco da ansiedade e quando tal ansiedade surge durante os primeiros anos. Então não fique pensando que qualquer choro ou aversão do filho em ficar na escola seja o transtorno, ok?!

A criança leva um tempo para se adaptar a nova rotina. Para que esse momento seja sem dramas é importante os pais prepararem ela para essa etapa, como falar da sua ida a escola. Contar que toda criança passa por esse processo, incentivar socializações, ficar um período observando na escola, conversar com professores.

Em seu site , a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, dá, em um artigo sobre o assunto, a seguinte dica, que julgo interessante: “É importante que os pais e parentes próximos se conscientizem da importância de mudar seus possíveis comportamentos ansiosos e tendência à preocupação devido ao impacto negativo causado nas crianças. Além disso, os pais devem promover os comportamentos independentes dos seus filhos. Os pais precisam incentivá-los a superar seus medos e, jamais, subestimarem sua competência para lidarem com situações temidas”.

Ao chegar a sua casa, após a escola, faça um resgate do dia da criança com ela e continue a incentivá-la na nova rotina.  Apoiar o filho em suas demandas é um dos caminhos a ser percorrido e isto o ajudará a se tornar mais seguro e independente. Lembre-se que o objetivo da educação de um modo global é dar aos pequenos autonomia, em outras palavras, asas para eles voarem e serem felizes!

 

*Adriana Lemos – Jornalista e Psicóloga humanista
*Da clínica Cuidarte

Tem início aulas da especialização em trânsito

Teve início, no último sábado, 18, as aulas de mais uma especialização em Psicologia do Trânsito, facilitada em Teresina pela clínica Cuidarte em parceria com a Pos-Graduar de Minas Gerais. Pela intensa procura pelo curso, foram criadas duas turmas que assistem aulas na Uninovafapi. Confira fotos das aulas inaugurais da disciplina de Medicina do Tráfego em nossa fan page no facebook.

 

 

 

 

Relações sociais em tempos de Internet

As relações interpessoais  mudaram na contemporaneidade e são mediadas pela tecnologia. Nesse panorama, a Internet aproximou as pessoas e  modificou a forma de  se relacionar. As redes sociais são o expoente maior desse momento.  E é fato que a Internet assumiu um papel importante  e ocupou espaço e tempo na vida das pessoas. A psicológa Adriana Lemos, da equipe Cuidarte, foi entrevistada pela revista Cidade Verde sobre o tema  para a  matéria intitulada “Conectados 24 horas”, que  está na edição 72 da referida publicação. Aqui você confere a entrevista na íntegra, feita pela reporter Caroline Oliveira. 
 
O que a internet pode influenciar na vida de uma família?

Hoje vivemos o que chamamos de pós-modernidade em que as tecnologias ocupam um lugar considerável na vida dos indivíduos e essa era mudou a forma das pessoas se relacionarem; a Internet tem um grande peso nisso, pois se deslocou o foco dos relacionamentos reais para os virtuais. Nessa perspectiva, a Internet assume um papel importante na vida das pessoas, sobretudo dos adultos jovens, adolescentes (a chamada geração “Y”, nascida na década de 80 e com o ‘boom’ da tecnologia da Internet no início dos anos 90) e crianças. Vivemos na
contemporaneidade a sociedade do espetáculo na qual não há mais um sentido no limite entre o público e o privado; as pessoas sentem a necessidade de exposição, como se estivem num palco com plateia. Os amigos virtuais nas redes sociais compõe essa plateia e esse desejo de se sentir num palco é uma maneira que as pessoas têm de se reconhecer como indivíduos, de se sentirem confirmados/validados.

Quais os cuidados que os pais devem ter com seus filhos na internet?

Em linhas gerais, os cuidados que se tem ou se deve ter na educação dos filhos é o de esclarecer sobre o uso da Internet, impor limites, horários de acesso à internet, saber a senha das redes sociais, o conteúdo das conversas, com quem conversa. Enfim supervisionar o uso da Internet pelos filhos. É preciso estar próximo deles, dar abertura para conversar e que eles possam confiar nos pais, contar intimidades…

Qual a vantagem e desvantagem da internet wi-fi juntamente com os aparelhos celulares modernos que facilita o acesso em vários locais?

Vejo como vantagem a facilidade de acesso a Internet e a informação, mas se a pessoa não tem limites e não sabe dosar o uso disso se torna desvantagem, porque corre o risco de viver on line, mas não ter uma vida real rica e saudável em seus relacionamentos.

O que essa interação virtual pode causar na real (pontos positivos e negativos)?

Entre os pontos positivos está o fato de que o ambiente da Internet é um espaço democrático e há lugar para as mais diversas expressões da subjetividade. É um espaço no qual se pode interagir com amigos também da vida real, encontrar antigas amizades que o tempo e o rumo da vida de cada um separaram. Por outro lado, é necessário discernimento para entender que o mundo virtual tem uma dinâmica diferente da vida real, há perigos de perfis falsos, pedofilia, golpes financeiros e amorosos, é um mundo de ‘fantasia/fake’ no sentido de que muito do que está exposto não corresponde à realidade. Pare para pensar o que as pessoas, via de
regra, expõem nas redes sócias: só o lado bom da vida, como fotos de carrões, viagens, compras, baladas, etc. Parece não existir lugar para a expressão da vida real, na qual as pessoas se sentem tristes, têm problemas. Vejo como uma espécie de negação do real, da expressão de uma necessidade desenfreada de aprovação/admiração pelo outro, através da exposição do lado da aparência da vida. É o ter no lugar do ser. Se analisarmos mais a fundo ainda percebemos que existe no mundo virtual uma lógica capitalista e da indústria cultural que dita ou ao menos intermedia o modo de se vestir, de se relacionar, o modo de ser, de se divertir. Em suma, esse novo modo de se relacionar cria também novas necessidades e influencia na construção das individualidades, cria novos modos de viver.

O convívio virtual tem dificultado/atrapalhado ou ajudado no diálogo real dentro de casa, com os amigos ou nos relacionamentos sociais? Por quê?
Não tenho dados para uma análise dessa questão, pois a necessidade de espetacularização do cotidiano relacionar ainda é um fenômeno muito novo. É difícil precisar, mas suponho que pode dificultar quando a pessoa passa a viver mais virtualmente, pois pode até parar de dialogar com a família e amigos reais, o que se constitui em um problema sério, que traz desconforte emocional/psíquico inclusive. O importante é não haver exageros como, por exemplo, estar em um show ou em bar com amigos e preferir estar no celular interagindo virtualmente em vez de aproveitar a companhia ao lado. Entretanto, se o convívio virtual é sem excessos acredito que não há interferências significativas.

O que fazer com o volume de informações que recebemos?

Fazer escolhas do que é importante. É preciso eleger prioridades e relaxar em relação ao restante. Caso não façamos isso nos sentiremos estressados.

Como educar crianças nesse mundo virtual?

Como na educação convencional, dar limites, dialogar, e só dar acesso às crianças ao mundo virtual conforme sua fase de desenvolvimento, como um jogo para ela aprender a resolver problemas. Pergunto-me qual a necessidade de uma criança de três anos ter um celular com tecnologia de ponta ou a um tablet de última geração? Essa necessidade é do pai/mãe de exibir-se ou da criança? Creio que respondendo a essas questões os pais saberão o que fazer.

Especialização em Trânsito está com inscrições abertas

Curso começa em Janeiro e é facilitada em Teresina pela Cuidarte

Final do ano chegou e é hora de se programar para 2014 e isso inclui os estudos, que podem garantir mais oportunidade de trabalho para você que é psicólogo. Já estão abertas as inscrições para nova turma de Especialização em Psicologia do Trânsito, que acontece em Teresina através de uma parceria entre a Cuidarte e o Centro Universitário de Caratinga/UNEC de Minas Gerais.

O curso acontece na modalidade intensiva com módulos de 14 dias a cada seis meses (Janeiro/2014, Julho/2014 e Janeiro/2015). As aulas do primeiro módulo acontecerão no período de 18 a 31 de janeiro próximo.

As inscrições para a especialização podem ser realizadas até o dia 20 de dezembro. Mais informações podem ser obtidas na Cuidarte pelos telefones 3232.3209 e 88197404 ou através da Posgraduar: 0800 601 0568, bh@posgraduar.com.br e pelo site www.posgraduar.com.br.

O curso visa oferecer aos psicólogos uma visão geral de todos os conteúdos relacionados ao trânsito e qualificar e especializar os profissionais que pretendem atuar no Sistema Nacional de Trânsito e áreas afins, bem proporcionar uma iniciação científica.

O valor da matrícula é de R$ 200,00 e o curso pode ser dividido em 14 parcelas de R$ 469 ou em 08 parcelas de R$ 778,00. A especialização pode ainda ser paga à vista com investimento no valor de R$ 5.730,00.

 

Psicóloga realiza palestra a convite do Medplan

A psicóloga Adriana Lemos falou sobre estresse pós-traumático

O Medplan realizou, em parceria com a Eletrobrás Piauí, mais uma de suas palestras no último dia 1º de novembro. A psicóloga Adriana Lemos conversou com os colaboradores da empresa sobre estresse pós-traumático, problema que atinge pessoas que passaram por um grande trauma. No caso da Eletrobrás Piauí, um assalto ocorrido sete dias antes.

Recentemente, homens armados invadiram um correspondente bancário no setor de atendimento da empresa, fato que deixou a gerência preocupada com os efeitos sobre seus funcionários. Muitos relatam dificuldades para dormir e medo de ir ao trabalho. Daí, a necessidade de realização desta palestra. “Foi uma situação grave e atípica, violenta. Fica um trauma após isso, e nós queremos manter a qualidade do ambiente de trabalho”, diz João Carvalho, gerente do setor.

Durante sua palestra, Adriana relatou diversos casos de estresse pós-traumático e explicou como este tipo de situação afeta o cotidiano de cada um de maneira diferente. Para ela, é cedo dizer que alguém desenvolveu algum trauma após o ocorrido, devido ser um fato ainda recente, mas é bom ficar atento. Palestras como essa podem ajudar. “Ajuda eles a verem que não estão sós, e passam a ter mais informação sobre esse tipo de situação. Exteriorizar o que sentem também ajuda muito”, afirma a psicóloga.

Já o coordenador do setor de atendimento, Gileno Pontes, ressalta que a ida do Mais Por Você até a Eletrobrás Piauí é uma mostra de cuidado da empresa. “Mostra preocupação com os seus colaboradores, trabalhando para o seu bem estar”, diz ele.

Texo e foto: www.medplan.com.br