Especialistas alertam sobre riscos de reagir a assaltos
Diretoras da Cuidarte prestigiam lançamento de livro
As coordenadoras da Cuidarte Kislley Sá Urtiga e Janua Jansson prestigiaram o lançamento do livro Fome de Vida, da psicóloga piauiense Ilana Arêa Leão. O lançamento aconteceu na última sexta-feira, 31 de agosto, na livraria Anchieta da zona Leste da capital.
Na oportunidade, Ilana Arêa Leão reiterou que faz questão de autografar o exemplar do livro que estamos sorteando aqui no site da Clínica Cuidarte, ainda em comemoração ao dia do psicólogo que transcorreu em 27 de agosto.
Para participar do sorteio é só clicar no botão verde (quero participar) na aba da promoção no Facebook da Cuidarte neste endereço: https://www.facebook.com/clinicacuidarte?sk=app_154246121296652#_=_
O sorteio acontecerá no dia 13 de setembro. Participe!
Coordenadora da Cuidarte faz homenagem aos psicólogos em entrevista
Kislley Sá falou no programa Revista Meio Norte sobre os 50 anos da profissão no Brasil, das conquistas e lutas da categoria.
A coordenadora da Cuidarte Terapias Integradas, psicóloga Kislley Sá Urtiga, concedeu entrevista hoje no programa Revista Meio Norte, sobre a importância da profissão e seus 50 anos de regulamentação no Brasil, que é comemorado neste 27 de agosto.
A psicóloga comentou sobre a jornada da psicologia lembrando a aprovação da lei 4.119 (1962), que regulamentou a profissão. Segundo ela, reflexo da preocupação humana na busca da compreensão dos processos subjetivos presentes na vida moderna.
“A psicologia assume então, novos papeis à luz dos direitos coletivos, direitos humanos e sociais e tem sido responsável na denúncia de todo e qualquer violação de direitos”, pontuou.
Ela acrescentou que com coragem, ousadia e criatividade, os profissionais foram capazes de inaugurar uma nova psicologia e a profissão é um instrumento de promoção do homem na sociedade.
Kislley Sá encerrou deixando uma mensagem parabenizando os colegas de profissão e lembrando as conquistas e lutas da categoria, como a aprovação da jornada de 30 horas e a luta contra o ato médico. “É respeito para todas as profissões”.
Psicóloga piauiense lança livro sobre transtornos alimentares
Fome de Vida fala da subjetividade de mulheres submetidas à cirurgia bariátrica
A relação da sociedade atual com o alimento é o ponto de partida para o livro intitulado Fome de Vida, que está sendo lançado pela psicóloga e professora universitária Ilana Arêa Leão, no próximo dia 31 de agosto na livraria Anchieta. Em um bate-papo com a autora, ela nos contou que as pessoas com problemas com a comida têm muito mais fome de vida, do que de alimento em si, e usam o ato de comer para elaborar frustrações e compensar questões afetivas.
O livro se fundamenta em registros de arquivos e depoimentos de mulheres submetidas à cirurgia bariátrica e é voltado não só para psicólogos e profissionais de equipes multidisciplinares que lidam com pacientes com obesidade, mas também para o público em geral interessado em assuntos instigantes e ricos, como o panorama subjetivo do ser humano e suas nuances. Nessa entrevista, Ilana Arêa Leão fala mais sobre a obra.
Cuidarte – A partir de que surgiu a ideia do livro Fome de Vida?
A ideia surgiu a partir da necessidade de dividir com a sociedade de uma maneira geral, os conhecimentos adquiridos no mestrado em psicologia clínica na universidade de fortaleza, tentei utilizar uma linguagem menos científica e mais acessível a todo o público.
Cuidarte – Fome de Vida é o título da sua obra, que sugere a relação do modo de vida atual com a comida, o que os modos de vida atuais têm a ver com os transtornos alimentares?
Os modos de vidas atuais focam o individualismo e a correria para uma vida sem limites e isso em algumas situações contribui para os transtornos alimentares, causando um enorme sofrimento psíquicos nos pacientes, o que levou ao nome fome de vida, pois percebo nos atendimentos psicoterápicos, que o que os pacientes mais têm é fome de vida e não apenas do alimento.
Cuidarte – No prefácio da obra, é destacado que os transtornos alimentares estão cada vez mais comuns atingindo também os adolescentes. O que leva essa situação?
A falta de contato mais afetivo com a família, as novas formas que vem assumindo os relacionamentos sociais, familiares e afetivos e a própria onipotência juvenil que é recorrente no comportamento dos adolescentes, como também o excesso de cobrança por um corpo perfeito.
Cuidarte – Outro ponto bem comum nos dias de hoje é a obesidade mórbida, levando a cirurgia bariátrica – foco do seu livro. Como está esse panorama aqui no Piauí e o que as pessoas submetidas à cirurgia de redução de estômago têm em comum em termos de subjetividade?
Faço parte de uma equipe multidisciplinar que acompanha pacientes que fazem cirurgia bariátrica e percebo que os pacientes precisam ser acompanhados em psicoterapia para compreenderem e tratarem da compulsão alimentar que os assola há anos, o que levou a sua obesidade mórbida. A subjetividade do comportamento dessas pessoas, são de uma maneira geral, pessoas que buscam compensação de questões afetivas, como perdas, frustrações, na comida e isto precisa ser reelaborado na psicoterapia, pois depois da cirurgia isso não poderá mais ser feito.
Cuidarte- Qual o papel do psicólogo no tratamento dos transtornos alimentares?
Compreender junto com o paciente sua compulsão alimentar e encontrar ferramentas para que ele enfrente e administre emocionalmente esta questão, sem precisar fazer compensações de suas angustias e dores psíquicas.
Cuidarte – Como reconhecer um transtorno alimentar se ajudar e ajudar o outro?
Através de sintomas físicos e psíquicos e uma boa anamenese como também a contextualização desses sintomas na vida geral do paciente e a ajuda deve partir do acolhimento de si e do outro.
Cuidarte – Qual a dica/mensagem que você deixaria para pais, adolescentes e pessoas em geral que têm fome de vida e/ou problemas com a comida?
Buscar um processo de autoconhecimento através de um acompanhamento psicológico, estabelecer mais diálogos e maior cumplicidade afetiva nas relações familiares, como também, as pessoas buscarem em si potencialidades de crescimento e ajustamento pessoal para enfrentarem melhor suas adversidades.
Por Adriana Lemos
Psicóloga e jornalista
*Da equipe Cuidarte
Psicóloga ressalta importância dos pais
Estresse pós-traumático, como reconhecer e tratar
Situações comuns da vida moderna nas cidades, como sequestro relâmpago e acidentes podem desencadear o TEPT
O estresse pós-traumático, mais conhecido entre os profissionais de saúde mental como TEPT, surge como uma reação tardia a uma situação estressante, de curta ou longa duração de natureza ameaçadora ou catastrófica. E ele causa angústia invasiva em quase todas as pessoas.
Isso significa dizer que o estresse pós-traumático é um transtorno cada vez mais comum na modernidade nas grandes cidades, onde se está suscetível a assaltos, sequestros relâmpagos, acidentes, testemunhar morte violenta, dentre outros eventos que podem desencadear o transtorno. Em consequência, não é incomum receber nos consultórios de psicologia pessoas que se queixam de sintomas associados a esse tipo de estresse.
É importante destacar que há fatores predisponentes tais como traços de personalidade ou história prévia de doença neurótica, que podem baixar o limiar para o desenvolvimento da síndrome e também agravar seu curso, embora ambas as condições não sejam necessárias nem suficientes para explicar a ocorrência do TEPT, segundo os estudos da área.
Os eventos traumáticos podem afetar o funcionamento cognitivo do sujeito, bem como sua saúde física e as relações interpessoais, por isso é importante que seja diagnosticado a tempo, pois assim existe uma grande probabilidade de não se tornar crônico. Um ponto que dificulta a identificação do TEPT é que ele reúne aspectos diferentes de outros transtornos, mas se distingue dos demais por aparecer após um evento traumático.
Entre os sintomas comuns estão: confusão mental, desorientação cronológica, atenção prejudicada, reviver a situação em flashback, problemas com a memória, insônia, pesadelos, preocupações exageradas, fadiga, tonturas, perda do apetite e somatizações, como por exemplo, queixas vagas de dor de cabeça, desconforto gástrico, náuseas.
Outras queixas comuns no discurso do paciente com TEPT é a sensação de anestesiamento, apreensão, culpa, raiva, tristeza, isolamento e prejuízo nas relações sociais, incluindo o trabalho.
Portanto, é importante identificar o TEPT e trata-lo com profissionais da área de saúde mental, como psiquiatra e psicólogo. Na opinião da psicóloga Kislley Sá Urtiga, a pessoa não apaga o evento que ocasionou o trauma, mas a psicoterapia pode ajudar o sujeito a superar. “Reaprender a viver sem o medo, sem o pânico. As pessoas que não tratam podem ter depressão, ansiedade generalizada, o que baixa a qualidade de vida”, finaliza.
Por Adriana Lemos
Jornalista e Psicóloga, da equipe Cuidarte
Psicóloga da Cuidarte fala sobre traição
Faça sua inscrições para 2ª turma de especialização em trânsito
O curso é voltado para psicólogos que atuam ou querem atuar na área de perícia em trânsito
As inscrições para nova turma da especialização em trânsito (Psicólogo Perito Examinador de Trânsito) e também para o segundo módulo do curso, promovido pela Posgraduar em Teresina em parceria com a Cuidarte, começam hoje, 1º de agosto, e podem ser realizadas pela internet no site da Posgraduar.
Mais informações sobre a especialização e sobre a inscrição podem ser obtidas ainda pelos números 0800 6010564 (Posgraduar) e 3232.3209 (Cuidarte).
Janua Jansson, que é uma das coordenadoras da Cuidarte, destaca que essa é uma oportunidade ímpar de profissionais da psicologia se reciclarem e agregarem mais conhecimentos à sua prática na área de trânsito, contribuindo formar condutores mais conscientes e um trânsito menos violento.
Ela lembra que a especialização é certificado pelo centro Universitário de Caratinga/MG e atende aos requisitos constantes na Resolução CONTRAN 267 e 283/2008.
A hora de ser feliz é o agora
Já percebeu como tem gente que fala de felicidade sempre como um devir ou condicionando a sua felicidade a um “se”? O fazem com pensamentos mais ou menos nessa linha: “quando eu tiver dinheiro serei feliz”, “quando eu for magra (o) serei feliz”, “se eu passar naquele concurso, ai sim serei feliz”, “se eu fosse mais alta (o) eu seria feliz”!
Pois bem, vamos entender o que é essa tal felicidade. De modo simples e direto, felicidade é um sentir-se bem, é um estado de êxtase. Ela é temporária, ou seja, não é eterna. Ao longo da sua vida, você vai ter momentos felizes e a felicidade transita numa estrada com ir e vir.
Para ser feliz não existe receita e para você usufruir dessa condição é preciso ter expectativas fincadas na realidade; construir seu caminho valorizando as pequenas coisas e também as simples. Aí é que mora o “pulo do gato”, percebe?!
O filósofo Aristóteles já afirmava há mais de dois mil anos que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude, e não da posse. Em outras palavras vamos Ser em vez de querer Ter.
Valorizar suas conquistas por menores que sejam, agradecer o conquistado; cuidar do corpo e da mente; ter expectativas realistas; perdoar; conceder-se pequenos prazeres; sair pra ver o sol; respirar corretamente; usar a criatividade e seguir a intuição; aceitar a si mesmo com as virtudes e defeitos são apenas algumas das atitudes que você pode colocar em prática para alcançar a felicidade.
Ah! E por fim, e talvez uma das mais importantes dicas que eu possa dar é a de que você procure viver o presente, pois o tempo de ser feliz é no aqui e agora. Gosto de um ditado popular que fala: o “passado já foi e o futuro ainda não aconteceu”, então o negócio é viver o presente. Experimente se presentear todos os dias com doses de felicidade! E depois me conta o que aconteceu.
*Por Adriana Lemos – Psicóloga e Jornalista
**Artigo originalmente publicado na revista + Saúde