Dor na relação sexual pode ter causas fisiológicas ou psicológicas

A dor na relação sexual pode ter muitas causas, desde fisiológicas até psicológicas. Também chamada de dispareunia, a dor na relação sexual pode acometer o sexo masculino e feminino, sendo mais comum no segundo caso. A dor pode ocorrer antes, durante ou após o ato sexual. Em alguns casos, a dispareunia não indica qualquer problema de saúde – no entanto, se for persistente e atrapalhar o andamento da relação sexual, é necessário buscar ajuda médica.

A dor na relação sexual pode ocorrer:

– Antes, durante ou após a relação sexual
– Na vagina, uretra ou da bexiga
– Na pelve
– Apenas com parceiros(as) ou – circunstâncias específicas
– Somente durante a penetração
– Com o uso de camisinha.

Se você tiver relações sexuais dolorosas, você pode sentir:

– Que a dor é acentuada em penetração mais profunda
– Coceira ou sensação de queimação.

Causas
Diversas condições podem causar dor na relação sexual. Causas físicas comuns de dispareunia incluem:

Pouca lubrificação vaginal, que pode ser uma consequência da menopausa, parto, amamentação, medicamentos ou pouca excitação antes da relação sexual
Doenças de pele que causam úlceras, fissuras, coceira ou queimação na genitália
Infecções, tais como leveduras ou infecções do trato urinário
Lesão ou trauma causado por parto, acidente, histerectomia ou cirurgia pélvica
Dor na área vulva
Inflamação da vagina (vaginite)
Contração espontânea dos músculos da parede vaginal (vaginismo)
Endometriose
Cistite
Doença inflamatória pélvica
Miomas uterinos
Síndrome do intestino irritável
Radio e quimioterapia.

Fonte: Minha Vida

Frustração sexual entre casais está ligada ao ‘fast sexo’

51% dos brasileiros estão insatisfeitos com a vida sexual, aponta pesquisa.

Mais da metade dos brasileiros (51%) estão insatisfeitos com a vida sexual. Pelo menos é isso que indica o último estudo feito pela Durex Global Sex Survey que revela também que 62% dos homens sentem dificuldade em manter uma ereção e somente 22% das mulheres alcançam o orgasmo quando tem relações sexuais.

A especialista explicou que a maioria dos casais têm relações sexuais rápidas e dedicam pouco tempo às preliminares. Isso gera, segundo ela, frustração.

Mônica contou que o que mais observa no dia-a-dia do consultório são pessoas, de ambos os sexos, com desinteresse sexual. Nesse contexto, ela entende que o álcool, o tabagismo, excesso de café, até mesmo o açúcar são as “drogas do prazer” que podem reduzir a vitalidade sexual, assim como muitos produtos farmacêuticos. “A sexualidade tem relevância legitimada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que a reconhece como um dos pilares da qualidade de vida. O sexo está ao lado da satisfação com o trabalho, a convivência com a família e o lazer. Com isso, dá para ver a importância dele na vida do ser humano”, afirmou.

Para dar sustentação aos posicionamentos dela, a especialista citou um estudo da psiquiatra Carmita Abdo, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – Projeto Sexualidade (ProSex). A análise revelou que a satisfação com a vida está diretamente relacionada ao sexo. Para os homens, 58,8% consideram muito importante o sexo para a vida e 50,4 % das mulheres também consideram importante. E 31,7% dos homens classificam sua vida sexual excelente. Já as mulheres são 32,2 % . O restante relata na pesquisa que estão mais ou menos satisfeitos ou não satisfeitos. “Particularmente, considero isso assustador”, comentou Lima.

A especialista acrescentou que a insatisfação sexual pode estar relacionada às mudanças hormonais e também questões relacionadas à autoestima, em especial da mulher. “Não se sentir mais atraente, rejeitar o próprio corpo, tudo isso diminui o apetite sexual e empurra a pessoa para uma situação onde ela simplesmente se acomoda com o fato de não fazer sexo. O homem também pode passar por essa incômoda situação se sentir o peso da crise da meia idade. Esta acomodação, no entanto, não quer dizer que eles estejam felizes com essa situação”, completou.

Relacionamento sem sexo
A especialista afirmou que o sexo é a primeira coisa que se deixa para amanhã nos relacionamentos e esse amanhã pode demorar chegar. Isso acontece quando a lista de afazeres do casal ou de um deles é extensa.

Mônica comentou que com isso, o sexo deixa de ser prioridade até simplesmente se tornar um evento raro na vida de alguns casais.

Ela justificou a opinião citando um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, em 2008, que revelou que 11% das pessoas que mantinham um relacionamento estável não haviam tido relações sexuais no período de um ano. “Vejo que esse é um dos motivos que o número de traições vem aumentando a cada dia, visto que alguém pode se aproximar e fazer um ou outro reviver os prazeres da vida”, comentou.

Sexo na terceira idade
Mônica explicou que no começo dos anos 40, por exemplo, era considerada velha uma pessoa de pouco mais de 50 anos de idade, já que a expectativa de vida da população brasileira era de 45 anos. Hoje, essa expectativa subiu para 71 anos.

A especialista comentou que o mito mais popular é que o envelhecimento traz impotência sexual, mas que médicos, psicólogos e sexólogos já desmitificaram esse assunto. “É possível, sim, um idoso fazer bom uso de sua sexualidade, claro que de formas diferentes, não mais com aquele vigor da juventude, porém com mais carinho e sutileza”, disse.

Qual a saída?
Para não chegar ao limite e deixar o sexo e consequentemente a qualidade de vida de lado, Mônica orienta aos casais a refletirem sobre a vida e tirar tempo para viver os prazeres. “O dialogo é essencial, pois por meio dele os casais podem definir se a insatisfação poderá ser superada ou não, e, claro, se estão dispostos a melhorar essa situação”, disse.

Para a especialista, o stress, o trabalho em excesso e problemas financeiros podem interferir na energia sexual. “ Um bom exercício é o autotoque. Navegue no seu corpo, descubra os pontos do prazer e se deleite. Olhe para seu parceiro ou parceira e estimule a troca de caricias. Dê o direito de sentir prazer e proporcionar prazer ao outro. Se for preciso, procure ajuda de um especialista que saberá abordar esse assunto com o casal”, afirmou.

Mônica aproveitou para esclarecer a diferença de sexo e sexualidade e a importância dos dois na qualidade de vida. “O termo sexualidade refere-se ao lado afetivo e faz parte do nosso dia a dia. É nossa maneira de ser e vivenciar tudo que a vida possa nos oferecer. Então, posso dizer que sexo é uma das maneiras que expressamos nossa sexualidade, porém não a única. Por outro lado, o termo sexo é empregado para designar a parte biológica do indivíduo, ou seja, ter uma identidade sexual”, concluiu.

Fonte: G1

Fazer sexo regularmente faz bem para a saúde mental

Fazer sexo regularmente faz bem para a saúde mental Certos hormônios liberados no ato podem reduzir o estresse e a ansiedade.

Você gosta de sexo? Pois sabia que, além de ser bom, ele também pode melhorar sua saúde mental? Sim: é capaz até de reduzir o estresse e a ansiedade. Isso tudo é graças a certos hormônios que são liberados durante o ato, segundo o cirurgião urologista americano Jamin Brahmbhatt.

“Uma dessas substâncias é a dopamina, que está relacionada ao caminho da recompensa. É por isso que, se você transa com uma pessoa e realmente gosta, você tem vontade de fazer de novo”, explica, durante uma entrevista ao Popsugar. A dopamina ainda é responsável por produzir sentimentos de positividade. Acha que parou por aí?

Pois o sexo também pode aumentar os níveis de oxitocina, um hormônio poderoso que faz com que você queira abraçar e ficar agarradinho. Um aumento da substância ainda leva à redução dos sinais de estresse e ansiedade, funcionando, possivelmente, como um antídoto para sentimentos depressivos. Jamin, porém, faz uma ressalva.

“Muitos dos estudos são feitos com pessoas em relacionamentos, não sexo casual”, fala. Uma explicação apontada pela reportagem é que a forma casual pode vir com alguns estresses – por exemplo, transar com o ex pode dar sentimentos de tristeza e arrependimento.

 

Fonte: Correio

Rede social atrai teresinenses à prática do sexo em grupo, o famoso “swing”

Psicóloga destacou os grandes desafios de quem busca a prática e as frustrações deixadas em casais por tentativas sem preparo necessários

Falar sobre sexo tem se tornado cada dia mais comum, no entanto, ainda é um assunto delicado de se abordar. E quando é para falar de sexo na perspectiva do swing, cuja a prática é através do sexo grupal entre dois ou mais casais, o tema insiste em ficar apenas nas temáticas pouco discutidas e exibidas na grande mídia. Para conhecer este universo e trazer o assunto ao debate, o OitoMeiabuscou conhecer pessoas adeptas ao swing e uma rede social que vem ganhando espaço na internet, onde mais de 1 mil usuários são teresinenses, interagindo, compartilhando fotos, videos e suas experiências.

Numa breve explicação, para quem continua com dúvidas sobre esta prática sexual, o Swing pode acontecer com a  troca de parceiros com beijos, carícias e sexo oral, com ou sem penetração. Ou seja, a decisão é colocada em um acordo entre os participantes na relação. Chegando-se a um consenso, em busca de um sexo apimentado.

Na imersão da rede social denominada de Sexlog, nos mais diversos perfis visitados a faixa de idade entre os casais variam entre 23 a 55 anos. Pessoas casadas, namorando e, inclusive, perfil de casal de amantes que buscam fazer sexo com outros casais para mostrar para seus cônjuges. No Swing vale quase tudo, portanto, é sempre bom dar um crédito para as propostas e ao que estiver escrito, pois a imaginação é uma forte contribuinte para que o encontro seja inesquecível entre os praticantes.

CASADOS HÁ 17 ANOS: “VAMOS À UM BAR, DE LÁ PODEMOS SEGUIR”

Entre os usuários, a reportagem buscou contato com o perfil intitulado de Alan e Ludmila, no qual o proprietário é casados há 17 anos, possui filhos e residem na zona Leste de Teresina. Sem propor de fato uma entrevista, o OitoMeia iniciou um diálogo.

Seguindo as regras do ‘jogo’, é válido olhar todo o perfil do casal na página, e de imediato é possível ver o interesse de ambos. “Casal realmente casado procura outros casais e homens para se conhecerem, bater um papo e, se houver afinidade, quem sabe algo mais”, descreveu. À equipe, eles garantiram que estariam disponíveis para um encontro pessoalmente e, a partir de então, avançariam para o proposito.

“Estamos querendo sair dia 26 ou 27 [de dezembro]. Podem à noite ? Barzinho, conversar… Se rolar afinidade, aí quem sabe”, sugeriu Alan. Entre suas exigências, segundo relatou, a saída com os dois só poderia ocorrer caso quem estivesse conversando do lado de cá enviasse fotos de rosto. “Só saímos com o casal se trocarmos fotos. E aí? Topam ou não ?”. Para muitos, essa é uma maneira de saber se o casal é real, ou, trata-se apenas de um perfil falso.

PARA DAR CERTO, OS DOIS PRECISAM QUERER

A psicóloga que atua na área de terapia sexual, Kyslley Urtiga, explicou ao OitoMeia que ambos precisam estar preparados para realizar o swing. Dentre os esclarecimentos, Urtiga ressaltou os grandes desafios de quem busca a prática e as frustrações deixadas em casais por tentativas sem preparo necessários.

Ela iniciou a conversa esclarecendo que o ponto de partida para quem deseja entrar em um swing é entender a necessidade do seu parceiro ou parceira, e se enxergar dentro dela. “Primeiro, você tem que ter uma certa responsabilidade pelo outro, que muitas vezes fica difícil quando a gente não entende que o outro tem que se perceber nessa situação de uma mesma forma que eu quero. Se eu tenho esse desejo, eu vou discutir com o meu parceiro sobre isso, e eu vou conjugar a nossa vontade”.

Psicologa Kyslley Urtiga, especialista em terapia sexual fala sobre a prática do Swing (Foto: Salomão Prado/OitoMeia)

REPRESSÃO SEXUAL

O grande desafio para quem quer fazer swing, segundo terapeuta, é a questão do parceiro apenas querer satisfazer o outro, e esquece de si. Em muitos casos, como foi identificado no próprio Sexlog, a mulher se submete aos prazeres do seu cônjuge e não coloca em dialogo os seus medos ou seus fetiches também.

Nesse aspecto, Kyslley denomina como ‘repressão sexual, e faz o alerta principalmente para os casais ciumentos. “Existe uma situação chamada repressão sexual, que entre muitas vezes ocorre nesse caso de swing, e é exatamente: ‘quando eu quero fazer para realizar o desejo do outro, e eu não faço por mim’. Um casal que tem muito ciúmes envolvido, é um casal que não tem uma tipologia pra esse tipo de prática… Porque em muitos momentos, eles não conseguem desmistificar isso, a ponto de entender que é um desejo buscado para ambos”.

Na dia a dia de trabalho, ela enfatiza que os casais que buscam sua ajuda profissional já chegam com traumas da prática, exatamente por não terem buscado preparo psicológico antecipadamente. “Eu não recebo pacientes que buscam ir [fazer swing]. Geralmente eu já recebo eles com o sofrimento, casais com frustração da prática. Porque não amadureceu, não trabalhou limites, e só pensaram em ir, e sequer pensaram em trabalhar como iriam se sentir”, pontuou.

Psicologa Kyslley Urtiga, especialista em terapia sexual fala sobre a prática do Swing (Foto: Salomão Prado/OitoMeia)

QUERO FAZER SWING, E AGORA ?

Para evitar qualquer surpresa na hora H, a profissional faz algumas recomendações e deixa claro que a prática não deve ultrapassar o campo do prazer. No primeiro ponto, ela afirmou a necessidade de conhecer os limites dos participantes.

“É preciso se ter um amadurecimento para iniciar a prática, é preciso reconhecer os limites do parceiro. Por exemplo, se meu parceiro não sentir-se bem, eu vou conseguir parar aquela prática, naquele momento e respeitar ? Que tipo de fetiche ou fantasia está se buscando nessa situação ?”, disse.

HOMEM OU MULHER: QUEM MAIS BUSCA PELA PRÁTICA ?

Com sua notada experiência, a psicóloga destacou o grande espaço que o público feminino vem conquistando quando o assunto é sexo, haja visto que há pouco tempo atrás determinados desejos sexuais eram velados pelo público feminino por medo, repressão do seu parceiro. Kyslley afirmou que atualmente “acredita que hoje em dia o público está bem misturado”, ou seja, com muita mulher buscando realizar seus desejos assim como os homens.

GANHA DINHEIRO PARA FAZER SWING

Entre os amantes do swing, o jovem que se identifica por Edu, 24 anos, formado em administração de empresas, relatou que na época em que praticava, há mais ou menos 2 anos, fazia tanto por “gostar muito” quanto por interesse financeiro. Ele, que é natural de São Raimundo Nonato, foi embora muito novo para a cidade de Fortaleza (CE) e por lá frequentou algumas casa de swing, onde passou a conhecer casais héteros e homossexuais. Com os dois gêneros, Edu se deixou levar.

“Sou de São Raimundo Nonato, e fui pra Fortaleza quando tinha mais ou menos uns 15 anos de idade, conheci muitos casais, gays, héteros… e eu passei a fazer por dinheiro”, explicou. “Existem muitas fantasias mirabolantes, que fazem parte do swing. Por exemplo, conheci um casal hétero em que o esposo não queria transar, apenas sentar e assistir eu com a esposa dele”.

Gay e atualmente casado, Edu fala sem pudor ao OitoMeia que só não continua fazendo swing devido ao seu estado civil. “Meu marido é muito ciumento, por isso não continuei fazendo. E ele me conheceu fazendo esses trabalhos lá em Fortaleza”.

CUIDADOS COM A SAÚDE

Muito se falou sobre os cuidados com a saúde mental, mas é válido e necessário a cuidar também da saúde do corpo como um todo, antes de qualquer ato sexual. “É preciso que os casais conheçam antes seus parceiros, o local onde vão fazer a prática e sempre fazer uso tanto do preservativo, quanto de pilula anticoncepcional”, lembrou a terapeuta Kyslley Urtiga.

Fonte: OitoMeia/ Salomão Prado